Nikola Jokic viveu o que, cada vez mais, consolida-se como mais um dia normal em sua carreira na NBA nessa sexta-feira. O pivô comandou a vitória do Denver Nuggets sobre o Phoenix Suns com uma atuação próxima de um triplo-duplo: foram 31 pontos, dez rebotes, oito assistências e três roubos de bola. Há quem veja treinar o jovem astro e referência do Nuggets como um fator de tensão com um início de temporada tão instável da equipe, mas o técnico Michael Malone encara Jokic como uma constante benção.
“Eu não vejo treinar Nikola como algo que me pressione. Treiná-lo é uma benção, para mim. Quantas pessoas tem a oportunidade de trabalhar com um grande jogador, uma pessoa do mais alto caráter dentro e fora de quadra, que chega diariamente ao nosso centro de treinamento com bom humor? Garanto que não existem tantos superastros como ele”, afirmou o treinador, em entrevista antes do triunfo da equipe do Colorado por 130 a 126, na prorrogação, sobre o time do Arizona.
E não é somente Malone quem reconhece o talento de Jokic ao redor da liga, claro. O técnico do adversário, na verdade, é quem pode ter feito o maior elogio a respeito do astro de 25 anos nessa sexta. Para Monty Williams, o arsenal do candidato a MVP da temporada remete-lhe imediatamente um dos reconhecidos maiores atletas europeus de todos os tempos, integrante dos Halls da Fama da FIBA e Springfield.
“Nikola é um pouco de tantos grandes jogadores que já assisti. Arvydas Sabonis no auge da carreira é, provavelmente, a coisa mais próxima que me vem à mente. Existem tão poucos atletas na NBA que você pode dizer que são realmente únicos, que não se pode colocar um ou outro grupo porque simplesmente pertencem a uma categoria particular. E ele, definitivamente, é um desses especiais”, reverenciou o técnico de Phoenix.
Antes da partida, Williams revelou que assistiu a diversos vídeos de Jokic na preparação para o duelo contra o Nuggets e pôde notar que estava diante de algo completamente fora do comum por ver um nível de compreensão de jogo que até lhe desafiava. “Para ser sincero, às vezes, eu tinha que voltar as jogadas de Nikola e assisti-las mais uma vez para conseguir entender o que ele viu e como viu as jogadas que faz”, reconheceu o ex-jogador e hoje treinador.
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