Na última semana, o Jumper Brasil divulgou a lista de alas-armadores. A primeira, dos dez mais subestimados. Agora, a vez é dos mais supervalorizados. Então, segue o jogo.
10- Jodie Meeks (Detroit Pistons)
O sujeito é contratado para ser uma das principais peças do banco de reservas, recebendo algo em torno de US$ 6 milhões anuais no Detroit Pistons. O que acontece? Seus números caem e seus arremessos, não. Acertou apenas 41.6% das tentativas em 2014-15 e Jodie Meeks não consegue manter-se saudável.
9- Ben Gordon (Sem time)
Certamente, Ben Gordon estaria nesta lista jogando ou não só pelo salário que recebeu no Detroit Pistons há alguns anos. Sem time após uma fracassada passagem pelo Orlando Magic, o outrora melhor reserva da liga amargou números pra lá de modestos para um jogador que já teve 20.7 pontos em uma temporada.
8- Iman Shumpert (Clevealand Cavaliers)
É sério! Iman Shumpert vale menos do que dizem. Até é um bom defensor, mas tem uma seleção de arremessos das piores da liga. E seus lances livres? Para um ala-armador, não chegar aos 70% de aproveitamento é algo bizarro, ainda mais que ele arremessa de três razoavelmente.
7- Tyreke Evans (New Orleans Pelicans)
Eu jurava que Tyreke Evans seria um astro da NBA, especialmente após seu espetacular primeiro ano na NBA, quando atingiu médias acima de 20 pontos, cinco rebotes e cinco assistências. Sabe quantos jogadores fizeram isso na primeira temporada? Só quatro. Oscar Robertson, Michael Jordan, LeBron James, e Evans. Só que ele caiu miseravelmente no Sacramento Kings. Talvez, muito por conta de seguidas lesões ou pelo ineficiente arremesso. Deu sinais de vida, entretanto, na temporada passada.
6- Gerald Henderson (Portland Trail Blazers)
Atlético, Gerald Henderson tem um arremesso muito questionável. Se estiver marcado, esqueça. Henderson está trabalhando cada vez mais para aperfeiçoar suas falhas, mas não conseguir ser destaque nem em um dos piores times de todos os tempos, o Charlotte Hornets (sete vitórias em 66 jogos), é porque tem algo errado com a 12ª escolha do draft de 2009.
5- Eric Gordon (New Orleans Pelicans)
Quando começou na NBA, Eric Gordon parecia ser muito bom jogador. Talvez, o problema seja a altura ou até mesmo a sequência interminável de lesões. Mas o fato é que Gordon acertou apenas 41.8% de seus arremessos nos últimos três anos, embora tenha convertido ótimos 48.8% nos tiros de três na temporada passada. Está aqui pelo conjunto da obra e pela cara feia ao ser anunciado como jogador de New Orleans.
4- Kevin Martin (Minnesota Timberwolves)
Rick Adelman não está mais na NBA, então a vida de Kevin Martin não é tão boa assim mais. Adelman o treinou em três equipes diferentes (Sacramento Kings, Houston Rockets e Minnesota Timberwolves) para ser a solução nos arremessos de longa distância. Ele até o faz muito bem, mas o sujeito não sabe o que é defender. Sempre é facilmente batido pelo oponente e tem um salário próximo de Pau Gasol. Não tentem defendê-lo, por favor.
3- Dion Waiters (Oklahoma City Thunder)
Dion Waiters nasceu para ser reserva e foi assim que o fez durante boa parte da carreira universitária. Quando chegou no Cleveland Cavaliers, ganhou a titularidade por falta de melhores peças. Está na liga há apenas três temporadas, mas já ganhou o carimbo de superestimado e foi outro que não chegou aos 70% de aproveitamento nos lances livres. E pelo segundo ano seguido. Medalha de bronze.
2- Joe Johnson (Brooklyn Nets)
Todos sabem o quanto Joe Johnson foi formidável durante sua carreira. Mas você sabia que, aos 34 anos, ele tem o segundo maior salário da NBA? Sim, o cara vai receber em 2015-16 nada menos que US$ 24.9 milhões. Isso para ser o principal jogador do Brooklyn Nets (tá, ao lado de Brook Lopez) com 14.4 pontos, 4.8 rebotes e 3.7 assistências. É demais, não?
1- DeMar DeRozan (Toronto Raptors)
Não tenho implicância pessoal com DeMar DeRozan, mas esse jogador precisa melhorar com urgência não só a seleção de arremessos, mas também a qualidade deles. DeRozan até foi para o Jogo das Estrelas há duas temporadas, porém seu volume de tentativas contrasta com as conversões (apenas 41% em 2014-15). E defende tão mais ou menos que ele merece o primeiro lugar, com sobras.
