Isaiah Thomas ainda está sem time, mas não desistiu do sonho de voltar a jogar na NBA. E isso porque, sobretudo, sente que tem mais “lenha para queimar” por uma franquia da liga. O veterano armador desabafou em entrevista ao canal Ball Don’t Stop sobre a falta de reais oportunidades que vem recebendo nos últimos anos. Tudo o que ele quer e pede, afinal, é uma chance sólida de jogar.
“Eu só peço uma chance para ser o jogador de hoje, pois já não sou mais aquele cara que anotava 30 pontos por noite. Só me deem um papel real, por exemplo, saindo do banco de reservas. Não quero falar em números, mas atuando uns 18 minutos por noite. Eu posso entregar 14 pontos, quatro assistências e, acima de tudo, mudar o ritmo do jogo. Vou causar impacto”, garantiu o atleta de 33 anos.
A luta de Thomas para recolocar-se na NBA é, a princípio, uma luta contra noções que julga serem equivocadas. Ele é encarado como um atleta sem vitalidade por causa da sequência de lesões sofridas na carreira. Taxado como alguém que não produz sem a bola nas mãos, assim como a maioria dos pontuadores. O que mais dói no ego do armador, no entanto, é não ser visto como um bom defensor.
“Nunca fui um ponto fraco defensivo dos meus times, para começar. Esse é o rótulo mais frustrante que recebi em minha carreira porque só me enxerga como um cara de 1,76m de altura. Não leva em conta o meu jogo ou o que já fiz em jogo. Eu sou um ‘baixinho’ mesmo, mas ninguém nunca tirou vantagem de mim em uma quadra dessa liga”, assegurou o duas vezes all-star.
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Chance real
Isaiah Thomas, na verdade, até foi contratado por alguns time s da NBA nos últimos tempos. Ele passou por quatro times nas duas temporadas mais recentes, mas só jogou mais do que quatro partidas no Charlotte Hornets. O astro anotou média de 8,3 pontos por essas equipes em um total de 25 confrontos. Pode até parecer que houve uma chance real, mas ele sente que foi sabotado pelas expectativas.
“Depois que eu lesionei-me, obviamente, as coisas mudaram muito. Mas o mundo seguiu esperando que marcasse 30 pontos por partida. Era uma situação em que, no fim das contas, eu só tinha a perder. As pessoas viam-me anotando 12 pontos por partidas e, então, diziam que estava arruinado. Ainda posso ajudar um time a vencer, mas sinto que não querem ver isso”, lamentou o cestinha.
Então, a missão de Thomas é ser visto e ouvido. Visto como um jogador diferente do seu auge. Ouvido como alguém que está pronto para ajudar. “As pessoas dizem que não estou disposto a ser um coadjuvante, por exemplo. Que não posso ser uma presença veterana no vestiário, que não posso sair do banco. E, por fim, eu só quero saber: por que não?”, questionou o veterano.
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