DeMarcus Cousins foi um dos melhores pivôs da NBA na década passada, mas, agora, está em busca de um novo time. Problemas físicos roubaram aquelas que deveriam ter sido as mais produtivas campanhas de sua carreira. Ele passou por seis equipes nos últimos quatro anos, enquanto tentava se reinventar na liga. E, depois de tantas voltas, o veterano só quer uma oportunidade de jogar.
“Para mim, significaria tudo voltar à NBA porque sei que tenho espaço nessa liga. Eu sinto que paguei pelos meus erros e, por isso, mereço o retorno. Sofri lesões, mas trabalhei para recolocar-me em condições. Trabalhei bastante simplesmente para chegar até aqui. Só quero uma chance para mostrar isso, pois tenho muita lenha para queimar”, desabafou o atleta, em entrevista ao site Yahoo! Sports.
Estar sem time na NBA, aliás, é uma situação estranha para DeMarcus Cousins. Afinal, na segunda metade da última década, ele acumulou quatro convocações para Jogos das Estrelas. Teve, ademais, duas seleções para o segundo quinteto ideal da liga. Foi campeão olímpico e mundial com a seleção norte-americana. O pivô, no entanto, entende que vive outro momento na carreira.
“É claro que, para começar, eu sei que não sou a primeira opção de uma equipe. Entendi a situação e, assim, aceitei. Não sou ignorante, então estou pronto para assumir a função que me for oferecida. Eu sou um competidor e, por isso, quero sempre alcançar o melhor de minhas habilidades. Mas, ao mesmo tempo, estou disposto a fazer o que me for pedido”, avaliou o jogador de 32 anos.
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Imagem errada
A dificuldade de Cousins para encontrar uma nova franquia é, segundo o próprio atleta, um problema de imagem. Ele ganhou reputação, sobretudo, de jogador difícil desde a temporada de calouro. Bateu de frente com vários executivos e técnicos do Sacramento Kings enquanto era acusado de ter jogo autocentrado demais. Uma percepção injusta e errada, garante o veterano.
“Eu só gostaria que os times realmente me conhecessem e, assim, superassem as narrativas. Sou um ótimo companheiro de elenco e presença de vestiário. Tenho, além disso, muita experiência e conhecimento a passar para os mais jovens. Sou mais do que faltas técnicas e polêmicas, por exemplo. Eu não acho justo que me resumam a essas coisas”, afirmou o experiente pivô.
Cousins não nega que teve “desvios” ao longo da carreira e, assim, suas decisões poderiam ter sido melhores. Ele só quer provar ter muito mais qualidades do que problemas a oferecer. “Eu cometi erros e tomei atitudes erradas, mas já fiz ainda mais coisas corretas. Por isso, só peço uma oportunidade para mostrar o quanto cresci. Não só como jogador, mas como um homem”, concluiu o all-star.
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