O Boston Celtics foi uma das grandes surpresas da temporada passada. E um dos motivos desse sucesso atende pelo nome de Terry Rozier: com a lesão do craque Kyrie Irving, o jogador de 24 anos teve que assumir a titularidade na reta final da campanha e ajudou o time a chegar às finais do Leste. O jovem garante que, agora sem desfalques, a franquia está pronta para atender às altas expectativas gerais.
“O Celtics pode ser especial. Muito especial. Eu acho que todos sabem disso. Somos um ótimo time no papel, o elenco que disputou os playoffs reforçado de dois astros, e só precisamos criar entrosamento. É preciso ter certeza de que todos estão com a mesma mentalidade. Não quero prever onde vamos chegar, mas eu sinto que esse grupo será realmente especial”, afirmou o armador, em entrevista à ESPN.
Pensar em Boston como campeão de conferência parece bem realista mesmo. Após ficar a apenas uma vitória de vencer o Leste, a equipe tornou-se clara favorita ao título com a saída de LeBron James do Cleveland Cavaliers para atuar pelo Los Angeles Lakers. Mas Rozier recusa-se a acreditar que a chance do Celtics voltar ao topo da conferência depende de reforços ou desfalques dos adversários.
“Eu realmente não me importo com isso. A NBA é difícil da forma como está e todos os times estão realizando movimentos diferentes. Não posso estar preocupado com as decisões de LeBron, Lakers ou Cavaliers. Nossa única preocupação é com Boston e estamos tentando encontrar maneiras de melhorarmos como um time”, cravou o atleta, que teve médias de 16.5 pontos e 5.7 assistências nos playoffs deste ano.
É certo que a busca por conquistas em 2019 vai vir sem o amplo tempo de quadra que permitiu a Rozier brilhar. Com o retorno de Irving, o apelidado “Scary Terry” voltará a sair do banco de reservas e deve iniciar a pré-temporada sem convicção sobre quantos minutos irá atuar por partida. Não é sua situação dos sonhos, mas, visando objetivos maiores, ele está pronto para aceitar o que for solicitado.
“Não estou preocupado com meu papel ou em ser titular. Só tenho controle sobre o que posso controlar. Todos têm um objetivo aqui dentro: conquistar títulos. E, para vencer, sacrifícios serão necessários. O pensamento geral aqui dentro deve ser que, se as vitórias vierem, cada um de nós vai ser reconhecido. Isso é o que nos levará até as glórias”, concluiu o armador, disposto a abrir mão de minutos por triunfos.
