Técnico da França critica Victor Wembanyama após derrota para Alemanha

Vincent Collet não aliviou para o jovem astro

Victor Wembanyama França Alemanha Fonte: Divulgação / FIBA

O técnico da França, Vincent Collet, não poupou Victor Wembanyama das críticas após a derrota para a Alemanha, na última sexta-feira (2). Em mais uma atuação decepcionante, os anfritriões das Olimpíadas de Paris perderam por 85 a 71. Com o resultado, os franceses ficaram em segundo no grupo B. Os alemães, por sua vez, terminam a primeira fase invictos e na liderança.

Ao final da partida, o treinador da França se queixou do estilo de jogo egoísta de Victor Wembanyama no revés para a Alemanha. De acordo com Collet, o jogador de 20 anos segurou muito a bola. Ou seja, o jovem astro abusou da individualidade. Na vitória sobre o Brasil, isso deu certo. Mas, contra uma defesa que dobrava o tempo todo no ala-pivô, não funcionou.

“Ele parou demais a bola. Contra esse tipo de agressividade, você não pode jogar dessa maneira. Você não deve ir no um contra um porque eles vêm com a dobra de marcação. Portanto, não há espaço para operar. Por isso, é importante mover a bola”, destacou o veterano treinador.

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No duelo contra os atuais campeões mundiais, Wembanyama alcançou o duplo-duplo. Afinal, ele anotou 14 pontos e pegou 12 rebotes. No entanto, cometeu três turnovers e deu apenas uma assistência.

Mesmo assim, o ala-pivô é o destaque da França nos Jogos Olímpicos. Nos três jogos da primeira fase, Wembanyama conseguiu médias de 17 pontos, 10,7 rebotes, três assistências, 2,7 roubos de bola e dois tocos. Além disso, ele está acertando 48,6% dos arremessos de quadra e 43,8% das bolas de três pontos.

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Logo após a vitória sobre o Brasil, que marcou a estreia da França nas Olimpíadas, Collet chamou a atenção para a pressão exagerada em cima de Victor Wembanyama. Segundo o treinador, o jovem lida com um público que espera ver um novo Michael Jordan em quadra.

“Eu senti que Victor estava um pouco nervoso nos últimos dias. Afinal, aqui na França, todos o esperam. Não sei a palavra certa para usar, mas todos estão aqui para vê-lo. Existem pessoas que conhecem basquete e, por isso, entendem que é só um menino. Tem 20 anos apenas. Mas quem não entende e só vê a NBA pensa que já é como um Jordan. Tudo leva tempo”, destacou Collet.

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“Apesar da pouca idade, obviamente, Victor já é o nosso líder. Então, o mais importante para nós é que ele jogue dentro do garrafão e domine sempre. Pois, se operar mais no perímetro, se torna muito mais parecido com qualquer outro atleta. Há noites em que vai acertar os arremessos. Mas, em outros dias, a bola simplesmente não vai cair. No entanto, mesmo um talento de sua excelência não pode vencer sozinho. Ele precisa envolver os colegas e, ao mesmo tempo, o elenco tem que ajudá-lo para sermos fortes”, finalizou.

Nas quartas de final do torneio olímpico, a França vai enfrentar o invicto Canadá. O duelo será nesta terça-feira (6), às 13h (horário de Brasília). A princípio, Wembanyama deverá receber marcação especial de Dillon Brooks, que é 26 centímetros mais baixo que ele.

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