Técnico aposta em reconciliação de Damian Lillard com Blazers

Após novela conturbada, Chauncey Billups diz que ambos os lados devem se resolver

técnico Damian Lillard Blazers Fonte: Pepper Robinson / AFP

A saída de Damian Lillard do Portland Trail Blazers foi conturbada, mas o técnico da equipe, Chauncey Billups, acredita em uma reconciliação. Em entrevista ao jornalista Vincent Goodwill, do portal Yahoo! Sports, Billups revelou sua versão da história. O astro, agora em Milwaukee, tem uma grande proximidade com seu ex-comandante.

Billups e Lillard trabalharam juntos por dois anos. O treinador assumiu a franquia na campanha de 2021/22 e segue até hoje no cargo. A temporada 2022/23 foi a última do camisa 0 na equipe em que defendeu por 11 anos.

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“Eu acho que foi, acima de tudo, um processo difícil para todos. Era uma grande relação de idolatria e respeito mútuo entre jogador e franquia. Entretanto, acho que logo tudo estará resolvido nesse aspecto. As emoções vão se dissipar, e isso vai se curar. Eu acredito muito nisso, em suma. Conversas serão feitas para que tudo se acerte”, explicou o ex-jogador.

“Então, quando eu penso nisso, penso em uma relação muito profunda entre ambos. Acho que nenhum jogador fez o que Damian Lillard conseguiu pelo Blazers, eu, como técnico, digo isso. Ele é o maior jogador da franquia em todos os tempos. E eu também acho que o time fez o máximo que podia por ele, desde que ele foi selecionado no Draft até o fim. Enfim, é uma relação de mão dupla”, ressaltou.

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Uma das grandes críticas ao Blazers, porém, é justamente o fato de que não houve um grande apoio para Lillard no mercado durante o seu período na equipe. Ele entrou na liga em um time que já tinha LaMarcus Aldridge. Posteriormente, dividiu o protagonismo por muitos anos com CJ McCollum. Ainda assim, o resultado máximo do craque com o time foi uma final de conferência, em 2019.

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O treinador também citou que ficou de fora das tratativas de troca entre ambos os lados. O trabalho foi exclusivo do gerente-geral Joe Cronin, do astro e de seus agentes.

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“É óbvio que eu estava ciente do que estava acontecendo, mas não influenciei em nada. Chegou a um ponto em que precisei ouvir sobre o que estava acontecendo, mas eu não estava todo dia lá ou algo do tipo. Afinal, esse não é o meu trabalho aqui. Eu fiquei perto para saber e confiei na capacidade de Joe em resolver as coisas. Então, não quis me envolver”, afirmou.

Billups também ressaltou que sua relação e amizade com o armador seguem firmes, mesmo que eles não trabalhem mais juntos.

“Eu conversei com ele, assim como fiz com Joe Cronin. Eu já estive nessa posição dentro da NBA. Então sei que o lado do jogador é importante. E, como eu disse, acima do trabalho está a nossa relação pessoal, que é muito boa. Eu e ele sabíamos que isso não iria atrapalhar. Temos conversas pessoais, somos amigos. Por fim, estou feliz que ele esteja encontrando o que procurava”, contou o técnico.

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Aliás, o técnico até agradeceu quando o negócio foi concluído, apesar da demora e dos muitos rumores.

“Cara, se tornou uma coisa tóxica para todos. Tudo aquilo que estava acontecendo em relação ao Miami Heat. O Milwaukee Bucks entrou no final e conseguiu pegá-lo. Não é culpa dele ou de Joe. São negócios. Mas com os boatos diários, fica difícil pra todo mundo”, admitiu.

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