Uma das discussões iniciadas pelo anúncio da aposentadoria de Tracy McGrady da NBA é se o ala-armador merece ser escolhido para o Hall da Fama. Astros como Paul Pierce e Kobe Bryant defendem sua introdução. O técnico Jeff Van Gundy foi além e chamou-o de “um dos melhores da história” no auge. No entanto, a questão parece ser encarada com menos importância exatamente por quem deveria ser o maior interessado: o próprio jogador.
“Eu acho que meus números se comparam com alguns dos integrantes do Hall da Fama. Mas realmente não me importa se vou entrar ou não. Sou um cara de uma cidadezinha da Flórida com população de 10.000 pessoas e cresci em uma vizinhança bem barra pesada, então meu Hall da Fama foi simplesmente ter conseguido uma carreira”, contou o ídolo do Houston Rockets, em entrevista a um programa da rede CSN Houston.
McGrady, de 34 anos, trilhou uma carreira em que sucessivos fracassos em playoffs foram compensados por grandes momentos e feitos individuais. Ele foi o cestinha da liga em duas temporadas, teve sete convocações para o Jogo das Estrelas e esteve em um dos três quintetos ideias da NBA por sete vezes. Em 938 partidas disputadas na NBA, o astro registrou médias de 19.6 pontos, 5.6 rebotes e 4.4 assistências.
Entre os momentos favoritos dos fãs está a incrível virada que protagonizou nos 35 segundos finais de uma partida contra o San Antonio Spurs, em 2004. Relembrar é viver.
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