O elenco do Los Angeles Lakers chegou ao limite físico. Na ausência dos astros Kobe Bryant e Pau Gasol, o técnico Mike D’Antoni resolveu adotar uma rotação de apenas sete jogadores em noites consecutivas – na vitória diante do Sacramento Kings e na derrota para o Phoenix Suns. Para o armador Steve Nash, a estratégia adotada pelo treinador cansou o time e teve reflexo direto no revés por mais de 20 pontos de diferença contra a franquia do Arizona.
“Nós simplesmente atingimos o limite – nove jogos em 14 dias, em sete cidades diferentes. Era possível ver que estávamos caindo aos pedaços, em especial no fim das partidas. Com alguns jogadores contundidos, nós trabalhamos com uma rotação muito curta e isso nos prejudicou um pouco. Nossas pernas não aguentaram”, opinou Nash, que atuou quase 70 minutos nas duas noites somadas.
A decisão pela rotação mais curta fez com que D’Antoni deixasse atletas como Darius Morris, Robert Sacre, Devin Ebanks e Chris Duhon – que foram mais usados pelo técnico em alguns momentos da campanha – fora de quadra até que os jogos já estivessem decididos. Ele se defendeu das possíveis críticas argumentando que o restante do elenco não tinha condições de ajudar o time em partidas disputadas.
“O que eu poderia fazer? É verdade que nós não tivemos fôlego, mas os jogadores que não entraram na rotação não estavam bem o bastante para jogar”, assegurou o treinador, logo depois da derrota contra o Suns.
Além de Nash, a rotação curta de D’Antoni incluiu Dwight Howard, Earl Clark, Metta World Peace, Jodie Meeks, Antawn Jamison e Steve Blake.