O lançamento de “The Last Dance” trouxe nova luz ao legado dos craques do Chicago Bulls da década de 1990. E, se o protagonista das discussões é Michael Jordan, Steve Kerr gostaria que o público voltasse a prestar atenção e reverência a genialidade de Phil Jackson. O atual técnico do Golden State Warriors crê que o “Mestre Zen” precisa ser mais apreciado e o documentário é uma forma de colocar o seu trabalho em evidência.
“Eu nunca senti que Phil recebeu o crédito merecido ao longo da carreira porque Michael estava em Chicago, por comandar Shaquille [O’Neal] e Kobe [Bryant] em Los Angeles. Acho que ele sempre teve seu talento subestimado como treinador pelas pessoas. Com toda fama e notoriedade que esses atletas tinham – especialmente, Michael –, Phil teve que ser um incrível líder”, elogiou o ex-armador, ao jornal The New York Times.
Para Kerr, os vários trabalhos vitoriosos de Jackson são injustamente minimizados por um motivo que deveria, na verdade, ser mais um argumento na exaltação de um dos maiores treinadores da história da liga: a gestão de elencos. “Tenho conhecimento de causa hoje para dizer que poucos profissionais, se muito, reuniriam as habilidades e temperamento para manter aquele time do Bulls junto e motivado”, sentenciou.
Os questionamentos sobre a qualidade de Jackson beiram o absurdo diante de um dos mais vencedores currículos da liga em todos os tempos: ele conquistou 11 títulos como técnico, ganhou o prêmio de melhor profissional na função da temporada 1995-96, foi eleito um dos dez melhores treinadores da história da NBA e está eternizado no Hall da Fama desde 2007.
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