Shai Gilgeous-Alexander conseguiu conduzir o Canadá às semifinais da Copa do Mundo. O resultado não é só o melhor do basquete do país na história do torneio, mas também já garantiu uma vaga olímpica para a seleção. Engana-se quem crê, no entanto, que isso basta para o astro e os seus companheiros. O ala-armador afirma que a sensação ainda não é de dever cumprido.
“Estar nas semifinais dessa competição, certamente, é uma honra. É sempre uma ótima sensação quando coloco a camisa da seleção e venço partidas. Mas o mais importante é que não estamos satisfeitos. Não viemos aqui para chegar entre os quatro melhores. Só vou estar satisfeito quando ganharmos a medalha de ouro, pois é isso que viemos fazer”, cravou o astro do Oklahoma City Thunder.
Gilgeous-Alexander confirmou o seu status de protagonista na competição durante a etapa anterior. O Canadá fez o duelo mais esperado das quartas-de-final, contra a Eslovênia do fenômeno Luka Doncic. O craque canadense anotou 31 pontos na vitória e, com isso, aparece como favorito para ser o MVP da Copa do Mundo. Mas os seus olhos, agora, estão voltados unicamente para a Sérvia.
“Nós estamos completamente focados porque, em primeiro lugar, sabemos o que queremos. A nossa cabeça já está na Sérvia, pois é uma grande seleção que vem jogando muito bem. Não ganhamos nada, então é o nosso dever estarmos muito bem preparados para enfrentar outra grande equipe”, completou o atleta de 25 anos.
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Elogios do chefe
Os 31 pontos anotados contra os eslovenos foram a maior marca de Shai Gilgeous-Alexander na Copa do Mundo. Portanto, obviamente, as análises ficaram focadas em sua eficiência ofensiva. Mas o seu impacto no jogo é muito maior. Além de já ser o terceiro cestinha do torneio, ele ainda registra médias de 7,2 rebotes e 5,0 assistências por partida.
“Todo mundo vê a pontuação de Shai e fica impressionado. Mas ele liderou o time e o jogo em rebotes também, por exemplo. Distribuiu quatro assistências enquanto só teve um erro de ataque. E ainda acertou oito de 12 arremessos de quadra. Acho que o mais impressionante, então, é que deixou marcas por todos os lados nessa vitória”, exaltou o técnico Jordi Fernandez, após o triunfo.
Fernandez admite que, na verdade, os seus adjetivos para definir o que o astro faz já acabaram. Para resumir, já não sabe mais o que dizer. “Shai domina marcando os pontos, finalizando as posses, criando jogadas para os colegas e até pegando rebotes ofensivos. Enquanto técnico, o que eu posso pedir mais de um jogador?”, questionou o auxiliar técnico do Sacramento Kings.
Emoções
A participação decisiva de Gilgeous-Alexander torna-se ainda mais impressionante por causa da tensão envolvida no jogo. Para começar, era uma partida eliminatória. Dois atletas foram expulsos de quadra pela arbitragem, incluindo Doncic. O placar era marcado pelo equilíbrio até a metade do terceiro quarto. A tensão era bastante clara, mas o ala-armador encarou o clima como algo – até certo ponto – normal.
“As emoções sempre estão em quadra, são parte de nós, então eu não me importo em disputar uma partida tensa. Quando está lá dentro, você precisa ter esse fogo. Basquete é um esporte apaixonado, um jogo vibrante e exige bastante energia de todos. Por isso, sempre quero fazer parte de um jogo disputado”, finalizou o provável MVP da Copa do Mundo FIBA.
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