O Oklahoma City Thunder ainda está no início da reconstrução de elenco, mas já parece ter encontrado sua peça central em Shai Gilgeous-Alexander. O jogador de 23 anos, adquirido como parte da troca do astro Paul George, assumiu as rédeas do jovem time quase que instantaneamente e empolgou uma torcida que soava destinada a um longo inverno. E, se depender dele, isso é só o começo mesmo. Ambicioso, Shai não esconde ter grandes planos e mira ser um dos melhores armadores da história da NBA.
“O que eu quero fazer no basquete, poucos fizeram ou fazem. E sei que, se tiver uma oportunidade, trabalharei duro para aproveitá-la ao máximo. Desde que eu assinei a extensão com o Thunder, não olhei mais para trás. E digo isso porque nunca joguei apenas para ser um bom jogador. Quero ser um dos melhores armadores da história. Quero ser um dos maiores de todos os tempos”, afirmou o (ousado) jovem astro, em entrevista à revista GQ.
A história de Shai, porém, não sugere um dos melhores armadores da história da NBA. Para começar, esse tipo de talento raramente costuma ser negociado após a temporada de calouro. O garoto acredita, no entanto, que isso foi engrandecedor para sua carreira. “Aquilo mostrou-me que, no fim das contas, essa liga é um negócio e o meu trabalho é estritamente jogar basquete. É para isso que sou pago, não importa onde esteja. Sou abençoado por estar em Oklahoma City hoje”, explicou.
Confiante, mas não provocador
Além disso, os maiores de todos os tempos costumam ser jogadores expansivos, muito chamativos e vocais. Esse, definitivamente, não é o perfil de Shai. Seu comportamento chama a atenção, em especial, porque trata-se de um jogador mais calado, contido e introspectivo em quadra. Não espere vê-lo contestando árbitros, provocando os outros atletas ou coisa do tipo. Essa postura é uma herança que traz de sua criação e a prova de que está em paz com a sua forma de jogar.
“Eu não celebro muito. Não fico gritando com árbitros. Sei o que preciso fazer todas as noites, jogo para fazê-lo e vou para casa. Eu sou assim. Sou confiante em mim mesmo. Meus pais ensinaram-me que a forma como me apresento e comporto para o resto do mundo é importante. Ensinaram-me o valor da ética de trabalho. Então, eu não estou tentando impressionar ninguém. Não tenho que mostrar nada a ninguém. É tudo por mim mesmo”, cravou o líder do Thunder.
Apoio dos mentores
Nessa jornada, Shai teve uma ajuda especial: na temporada 2019-20, ele foi parte de uma equipe que surpreendeu a NBA fazendo uma das melhores campanhas do Oeste. Um dos trunfos daquele time era a formação com três armadores, em que atuava ao lado de Chris Paul e Dennis Schroder. Foi um intervalo breve, apenas uma temporada “atrapalhada” pela pandemia, mas a grande aposta de Oklahoma City assegurou ter absorvido o máximo que podia.
“Eu acordo todos os dias pensando em como ser a minha melhor versão. Por isso, tentei ser uma esponja para aproveitar a chance de tê-los comigo. Tudo o que podia aprender, aprendi. É inquestionável que jogar com ambos, mesmo que por só uma temporada, me fez melhor. Com Dennis, eu captei o espírito competitivo e atitude. E o currículo de Chris fala por si só. Eu aprendi muito sobre tática de jogo com esse ele”, revelou o jovem jogador, correndo atrás de fazer história na NBA.
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