Shai Gilgeous-Alexander: “Quero ser um dos melhores armadores da história”

Jovem astro do Thunder tem planos ambiciosos para carreira e recusa motivações externas para buscar sua melhor versão

shai melhores armadores história Fonte: Zach Beeker / AFP

O Oklahoma City Thunder ainda está no início da reconstrução de elenco, mas já parece ter encontrado sua peça central em Shai Gilgeous-Alexander. O jogador de 23 anos, adquirido como parte da troca do astro Paul George, assumiu as rédeas do jovem time quase que instantaneamente e empolgou uma torcida que soava destinada a um longo inverno. E, se depender dele, isso é só o começo mesmo. Ambicioso, Shai não esconde ter grandes planos e mira ser um dos melhores armadores da história da NBA. 

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“O que eu quero fazer no basquete, poucos fizeram ou fazem. E sei que, se tiver uma oportunidade, trabalharei duro para aproveitá-la ao máximo. Desde que eu assinei a extensão com o Thunder, não olhei mais para trás. E digo isso porque nunca joguei apenas para ser um bom jogador. Quero ser um dos melhores armadores da história. Quero ser um dos maiores de todos os tempos”, afirmou o (ousado) jovem astro, em entrevista à revista GQ. 

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A história de Shai, porém, não sugere um dos melhores armadores da história da NBA. Para começar, esse tipo de talento raramente costuma ser negociado após a temporada de calouro. O garoto acredita, no entanto, que isso foi engrandecedor para sua carreira. “Aquilo mostrou-me que, no fim das contas, essa liga é um negócio e o meu trabalho é estritamente jogar basquete. É para isso que sou pago, não importa onde esteja. Sou abençoado por estar em Oklahoma City hoje”, explicou. 

 

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Confiante, mas não provocador

Além disso, os maiores de todos os tempos costumam ser jogadores expansivos, muito chamativos e vocais. Esse, definitivamente, não é o perfil de Shai. Seu comportamento chama a atenção, em especial, porque trata-se de um jogador mais calado, contido e introspectivo em quadra. Não espere vê-lo contestando árbitros, provocando os outros atletas ou coisa do tipo. Essa postura é uma herança que traz de sua criação e a prova de que está em paz com a sua forma de jogar. 

“Eu não celebro muito. Não fico gritando com árbitros. Sei o que preciso fazer todas as noites, jogo para fazê-lo e vou para casa. Eu sou assim. Sou confiante em mim mesmo. Meus pais ensinaram-me que a forma como me apresento e comporto para o resto do mundo é importante. Ensinaram-me o valor da ética de trabalho. Então, eu não estou tentando impressionar ninguém. Não tenho que mostrar nada a ninguém. É tudo por mim mesmo”, cravou o líder do Thunder. 

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Apoio dos mentores

Nessa jornada, Shai teve uma ajuda especial: na temporada 2019-20, ele foi parte de uma equipe que surpreendeu a NBA fazendo uma das melhores campanhas do Oeste. Um dos trunfos daquele time era a formação com três armadores, em que atuava ao lado de Chris Paul e Dennis Schroder. Foi um intervalo breve, apenas uma temporada “atrapalhada” pela pandemia, mas a grande aposta de Oklahoma City assegurou ter absorvido o máximo que podia.   

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“Eu acordo todos os dias pensando em como ser a minha melhor versão. Por isso, tentei ser uma esponja para aproveitar a chance de tê-los comigo. Tudo o que podia aprender, aprendi. É inquestionável que jogar com ambos, mesmo que por só uma temporada, me fez melhor. Com Dennis, eu captei o espírito competitivo e atitude. E o currículo de Chris fala por si só. Eu aprendi muito sobre tática de jogo com esse ele”, revelou o jovem jogador, correndo atrás de fazer história na NBA.  

 

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