O primeiro All-Star Game da carreira de Shai Gilgeous-Alexander já se tornou uma lembrança na cabeça do jovem astro. No entanto, para muitos torcedores, a impressão deixada pelo evento foi negativa. A falta de competitividade na partida festiva, afinal, chamou a atenção e tirou o brilho do evento. Mas como é possível “consertar” isso? O líder do Oklahoma City Thunder tem uma sugestão.
“Nós sabemos que o dinheiro fala alto, então acho que mais incentivos financeiros vão fazer os jogadores levarem tudo à sério. Ou melhor, mais à sério. Caso vocês queiram tornar o negócio mais competitivo, então, uma premiação daria um jeito nisso”, indicou o jogador de 24 anos. Ele anotou nove pontos e sete assistências em dez minutos de ação no duelo comemorativo.
O Jogo das Estrelas passou por várias mudanças em seu formato nos últimos anos na busca por essa competitividade e interesse. As equipes, por exemplo, deixaram de ser definidas pelas conferências. O final da partida, enquanto isso, passou a ser decretado por um número de pontos pré-determinado. Mas, depois de sua primeira participação, Gilgeous-Alexander não crê que o evento precise de mudanças.
“Para mim, o jogo foi muito divertido da forma como acontece agora. Portanto, eu não tenho reclamações a fazer sobre o evento. Foi, certamente, uma experiência incrível para mim. Não acredito, por isso, que exista algo a ser ‘consertado’ aqui”, concluiu o “caçula” do evento.
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Divergências
No entanto, entre os próprios jogadores, existem divergências sobre a necessidade de “conserto”. A falta de competitividade do duelo, por mais que fosse uma festa, deixou vários atletas frustrados. Alguns, aliás, sequer sabiam como se comportar direito. Jaren Jackson Jr. foi um estreante no All-Star Game, assim como Shai Gilgeous-Alexander, mas teve uma visão bem diferente de tudo.
“Você corre de um lado para o outro, mas não está realmente tentando competir. E, quando você tenta jogar à sério, não rola. A pegada em que todo mundo está, afinal, faz com que volte a nem tentar”, lamentou o ala-pivô do Memphis Grizzlies. Ele marcou seis pontos em oito minutos de ação.
Jaylen Brown, por sua vez, foi ainda mais duro em suas críticas. E, diferente de Gilgeous-Alexander, vê a necessidade de mudanças emergenciais. “Essa partida, antes de tudo, não foi basquete. Definiria como só uma competição glorificada e com badalação de bandejas. Espero que exista, então, alguma forma de fazê-lo mais competitivo nos próximos anos”, disparou o ala do Boston Celtics.
Comando
Se parte dos jogadores não gostaram da abordagem da partida, então imagine os treinadores. Michael Malone, por exemplo, também fez uma observação bastante diferente de Shai Gilgeous-Alexander sobre o All-Star Game. O técnico do Denver Nuggets entende que trata-se de um evento festivo. Mas, mesmo assim, sente-se deslocado em uma partida que somou 354 pontos.
“É uma honra fazer parte desse fim de semana, mas foi o pior jogo de basquete já disputado. E não sei se há uma maneira de dar um jeito nisso. O mais importante, para começar, é que ninguém se lesionou. E, além disso, todos os atletas deram um show para os presentes. Mas, sinceramente, é duro fazer parte de algo assim para um treinador profissional”, admitiu Malone.
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