Fonte: Brian Babineau/AFPJoe Mazzulla teve uma ascensão meteórica até se tornar o técnico principal de uma das maiores franquias da NBA, o Boston Celtics. Logo após a polêmica saída de Ime Udoka, o jovem de apenas 33 anos recebeu uma missão muito difícil. Além de ter que manter o moral elevado da equipe que acabara de perder a final da NBA para o Golden State Warriors, ele precisaria evitar que as controvérsias nos bastidores não afetassem o grupo.
Ainda assim, Joe Mazzulla admitiu que nunca duvidou que um dia seria um técnico da NBA. No entanto, ele ressaltou que nada disso teria sido possível sem o apoio do grupo, que sempre acreditou no potencial do antigo auxiliar técnico.
“Sempre acreditei que seria um técnico da NBA. Então, eu nunca perdi a confiança em mim mesmo. Mas não sabia que ia acontecer tão rápido. Além disso, não imaginava que isso aconteceria em Boston. Mas eu meio que senti isso, que aconteceria em algum momento. Pelo menos, eu tinha esperança de que daria conta do serviço. Sou grato pelo prêmio. Ganhar o treinador do mês mostra o quanto nossa equipe trabalha e a confiança que temos com os jogadores”, disse o técnico.
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Mazzulla teve uma chegada pouco convencional. Apesar disso, ele ressaltou que não se pode escolher um momento para que as coisas ocorram. Ele admitiu que nunca passou pela sua cabeça recusar o cargo, mesmo que fosse apenas para apagar um incêndio causado por seu antecessor.
“Enquanto você estiver onde deveria estar, não poderá realmente controlar como essa oportunidade surge. E assim, para mim, pessoalmente, sempre tentei eliminar a emoção porque é passageira e te distrai. Há paixão. Mas se você eliminar a emoção, chegará à verdade do que tudo é. Então, quando isso surgiu foi assim, é o que é. Não há nada que eu possa fazer sobre isso. A única coisa que posso controlar é como vou tocar as coisas em diante”, acrescentou.
Embora comande a equipe mais vitoriosa da NBA, ao lado do Los Angeles Lakers, Mazzulla salientou que não sente pressão no cargo. No entanto, a responsabilidade de comandar uma grande equipe, com jogadores qualificados e uma história gigantesca, é enorme.
“Não há pressão real. Para mim, você só tem uma responsabilidade. Eu tenho uma para com o presidente de operações de basquete do Celtics Brad [Stevens]. Para a franquia em si. Para a tradição, para os jogadores, para a organização, os proprietários, para fazer o que for preciso para dar a este time e este organização terem a melhor chance de ganhar outro título. E você simplesmente não pode parar até que isso aconteça. Para mim, é apenas uma responsabilidade. E quando estou em momentos assim, a única coisa em que posso me concentrar é como executar”, finalizou.
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