O Washington Wizards, mesmo não sendo a equipe que mais atraía expectativas ao redor da liga, conseguiu ser uma decepção na temporada passada. Limitado por diversas lesões, que incluíram o desfalque do astro John Wall pela maior parte da campanha, o time venceu só 32 partidas em uma enfraquecida conferência Leste e nunca esteve perto de sequer brigar por vaga nos playoffs.
“Para começar, eu não fiz um bom trabalho. Poderia ter tentado opções diferentes com esse elenco. E, então, veio o azar das lesões. Essa é a parte que não se pode prever do esporte. Como planejar-se para ficar 50 jogos sem John, por exemplo? Nós convivemos com muitas contusões e, se não tivesse acontecido, estaríamos competindo no topo do Leste”, especulou o técnico Scott Brooks.
Mas, apesar da fracassada campanha, o Wizards teve um motivo para celebrar: a ascensão definitiva de Bradley Beal. O ala-armador voltou a assumir o comando da equipe na ausência de Wall, tornando-se a referência do elenco e eleito para o segundo Jogo das Estrelas seguido. Ele estabeleceu suas novas melhores marcas da carreira com médias de 25.6 pontos, 5.0 rebotes e 5.5 assistências.
“Bradley realmente assumiu a responsabilidade e elevou seu jogo a outro nível. É um vencedor, que compete e esforça-se a cada treino. Não tira dias de folga, não busca atalhos. É o cara que quer fazer as coisas do modo certo. Não há segredo: com hábitos assim, o sucesso vem. Eu acho que ele está sempre pronto para o desafio de ser melhor”, elogiou Brooks, contando com a permanência do astro.
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