Fonte: Reprodução / InstagramApós a classificação dos EUA, o astro LeBron James provocou a seleção da França. Os donos da casa, afinal, perderam para a Alemanha no último jogo da fase de grupos e perdeu a liderança do Grupo B. Desse modo, em entrevista, o capitão do Team USA afirmou que não ficou impressionado com Victor Wembanyama, Rudy Gobert e companhia.
“Não fiquei muito impressionado com o último jogo deles. Não achei que eles estavam prontos para a fisicalidade da Alemanha. Fora isso, estavam jogando bem”, disse LeBron.
A França é uma das ameaças ao ouro dos EUA em Paris 2024. Antes, contudo, a seleção da casa precisa passar por Canadá e, na sequência, pelo vencedor de Alemanha e Grécia. O derrota para os alemães, aliás, colocou dúvidas no potencial dos franceses de chegarem a decisão, principalmente por seu comportamento com outro favorito.
A derrota da seleção da França também não rendeu somente críticas de LeBron James. Além de fãs e analistas, o técnico Vincent Collet se demonstrou incomodado com seus jogadores, especialmente Victor Wembanyama. De acordo com o comandante, o jogador de 20 anos segurou muito a bola. Ou seja, o jovem astro abusou da individualidade. Na vitória sobre o Brasil, isso deu certo. Mas, contra uma defesa que dobrava o tempo todo no ala-pivô, não funcionou.
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“Ele parou demais a bola. Contra esse tipo de agressividade, você não pode jogar dessa maneira. Você não deve ir no um contra um porque eles vêm com a dobra de marcação. Portanto, não há espaço para operar. Por isso, é importante mover a bola”, destacou o veterano treinador.
No duelo contra os atuais campeões mundiais, Wembanyama alcançou o duplo-duplo. Afinal, ele anotou 14 pontos e pegou 12 rebotes. No entanto, cometeu três turnovers e deu apenas uma assistência.
Mesmo assim, o ala-pivô é o destaque da França nos Jogos Olímpicos. Nos três jogos da primeira fase, Wembanyama conseguiu médias de 17 pontos, 10,7 rebotes, três assistências, 2,7 roubos de bola e dois tocos. Além disso, ele está acertando 48,6% dos arremessos de quadra e 43,8% das bolas de três pontos.
“Eu senti que Victor estava um pouco nervoso nos últimos dias. Afinal, aqui na França, todos o esperam. Não sei a palavra certa para usar, mas todos estão aqui para vê-lo. Existem pessoas que conhecem basquete e, por isso, entendem que é só um menino. Tem 20 anos apenas. Mas quem não entende e só vê a NBA pensa que já é como um Jordan. Tudo leva tempo”, destacou Collet.
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