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Scott Skiles fez parte da comissão técnica do Milwaukee Bucks que selecionou Tobias Harris na 19ª posição do draft de 2011. O treinador foi demitido após um ano e meio de trabalho com o ala, que seria trocado pela franquia no mês seguinte à mudança de comando, com o Orlando Magic. Novamente reunidos, agora na Flórida, o ex-armador garante que o futuro de ambos poderia ter sido muito diferente se não tivesse sido dispensado em Wisconsin.
“Ninguém teria me ouvido provavelmente, mas, se ainda estivesse na comissão técnica do Bucks, eu não teria negociado Tobias”, revelou o treinador, em entrevista ao periódico Journal Sentinel. “Isso é uma certeza, pois estávamos apostando muito nele. Ele só não tinha tantos minutos na época porque sentíamos que Luc [Richard Mbah-a-Moute] era a melhor opção defensiva para a posição e Mike [Dunleavy] tinha vantagem na comparação ofensiva”.
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Com a camisa do Bucks, Harris foi titular em 23 das 70 partidas que disputou, com médias de 4.9 pontos e 2.3 rebotes em 11.5 minutos de ação. Os números tiveram um considerável aumento imediatamente depois de ser trocado e receber mais oportunidades em Orlando. Suas médias registram ligeira queda em comparação com o ano anterior, mas o treinador considera a versatilidade do comandado como maior contribuição do que qualquer número.
“Tobias tem sido muito bom, principalmente porque nós estamos utilizando-o em quase todos os pontos da quadra”, avaliou Skiles, elogiando o atleta após os treinamentos da equipe na última quinta-feira. “Ele está atuando como ala, como ala-pivô, atuando de costas para a cesta e até arremessando de longa distância. Jogadores híbridos são muito importantes para qualquer elenco”.
Harris, de 23 anos, está em sua quinta temporada na NBA e acaba de renovar seu contrato com o Magic para receber US$64 milhões nas próximas quatro temporadas. Nos 16 jogos disputados na atual temporada, ele obteve médias de 14.9 pontos, 7.6 rebotes e aproveitamento de 47.6% nos arremessos de quadra.
