Russell Westbrook não era o jogador mais querido do Los Angeles Lakers na última temporada, mas parece assegurado na franquia. O time até teria tentado negociá-lo na offseason e, por fim, não encontrou interessados sob seus termos. Não restaria alternativas, assim, a não ser mantê-lo nos planos. O armador não sabe e nem deseja saber se sua permanência foi uma convicção ou acidente.
“Eu não preciso me sentir querido aqui, antes de tudo. Isso realmente não importa, pois tudo o que necessito é fazer o meu trabalho todos os dias. Acredito que o mais importante seja aparecer nos treinamentos e fazer o que sempre fiz nessa liga. Ser profissional, entrar em quadra, deixar tudo o que posso em quadra e, finalmente, competir no mais alto nível”, afirmou o veterano, em entrevista à ESPN.
Westbrook exibiu dificuldades, sobretudo, para cumprir um papel coadjuvante pela primeira vez em anos. Seu jogo ousado e agressivo esteve mais contido em vários momentos, enquanto atrapalhou o time quando ficou mais em evidência. Diversos analistas viram o armador em uma crise de confiança. A análise do próprio atleta, no entanto, é muito mais simples: não dá para jogar bem sempre.
“Confiança é uma coisa que, certamente, nunca me faltou. Houve momento em que gostaria de ter atuado melhor na última temporada, mas a minha confiança nunca ficou abalada. Atuações ruins são parte da NBA e, por isso, encaro naturalmente. A única parte difícil foi meus filhos, por exemplo, assistirem enquanto torcedores me vaiavam”, confessou o craque, sem deixar-se abalar.
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Longe do fim
A péssima temporada anterior criou teorias apocalípticas, por exemplo, em torno da carreira de Westbrook. Houve quem apostasse que uma troca e posterior rescisão de contrato decretaria o fim de sua carreira na NBA. Torcedores, enquanto isso, clamavam pela aposentadoria do ex-MVP da liga. Todas se revelaram narrativas exageradas, pois o atleta acredita ainda ter muita lenha a queimar.
“Não estou nem perto do fim da carreira, para começar. Eu sou muito agradecido, aliás, por poder competir todos os anos. Meu corpo e mente estarão prontos para competir enquanto estiver em quadra. Mas isso não quer dizer que não cometerei erros porque não é assim que funciona. Não terei bons jogos sempre, posso viver momentos ruins e assumo isso”, reconheceu o experiente armador.
Enfim, Russell Westbrook é querido no Lakers? Ao que tudo indica, por enquanto, não. Mas nada que uma série de boas atuações e o sucesso da equipe não possa mudar. “Há muito otimismo aqui de que temos potencial para sermos ótimos, no fim das contas. Certamente, LeBron James, Anthony Davis e eu podemos ser imparáveis”, finalizou o astro, apostando em uma volta por cima em 2023.
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