A pouco tempo das Olimpíadas do Rio de Janeiro, começa a chegar a hora da verdade para o basquete brasileiro. A geração Leandrinho, Varejão e cia. terá sua última chance de conquistar uma tão sonhada medalha olímpica. Esse sonho passará pelas mãos de Rúben Magnano e seus 12 escolhidos. Doze que passarão a ser discutidos, posição por posição, postagem por postagem, a partir de agora.
A armação da seleção tem dono. Marcelinho Huertas não vinha jogando no Los Angeles Lakers, mas ganhou espaço nos últimos jogos e mostrou o quanto é valioso. Foram sete pontos e cinco assistências por jogo nas últimas três partidas, em cerca de 25 minutos em quadra. Para quem era motivo de piada no começo de sua trajetória na liga, Huertas tem encontrado seu caminho.
O reserva imediato dele, homem de confiança de Magnano e futuro dono da posição é Raul Neto. O armador, que até a trade deadline era titular do Utah Jazz, mostrou defesa, visão de jogo e maturidade. A chegada de Shelvin Mack à equipe tirou minutos de Raulzinho, mas o brasileiro ainda recebe boas oportunidades e deve recuperar seu espaço com o tempo.
A dúvida é sobre quem será o terceiro armador. Larry Taylor seria o favorito, mas o pedido de dispensa do jogador para não disputar a Copa América, no ano passado, abalou o prestígio que a comissão técnica tinha com o atleta. Aí temos Rafael Luz (Flamengo), Ricardo Fischer (Bauru), Deryk (Brasília) e, um pouco atrás desses, Fúlvio (Brasília), Guilherme Schneider (Franca) e Cauê (Caxias), que vêm tendo boas exibições no NBB.
Rafa Luz, Fischer e Deryk fizeram parte de recentes convocações e agradam Magnano, mas só há espaço para um. O armador do Flamengo tem mais experiência, enquanto os outros dois são mais jovens. Fica o dilema: apostar em um jogador mais rodado ou levar um mais novo para prepará-lo para futuras convocações? Os outros três correm por fora e podem pintar como surpresa. Difícil, mas pode acontecer.
E você, o que acha? Falta alguém na lista? Nas próximas semanas, as outras posições também serão discutidas.