Rudy Gobert: “Muitas pessoas comemoram o meu fracasso na NBA”

Alvo de críticas, pivô avalia adaptação no Timberwolves e vê derrotas como processo de crescimento

gobert rudy nba fracasso Fonte: David Berding / AFP

Rudy Gobert possui uma carreira de sucesso individual na NBA, mas um relativo fracasso coletivo. O francês consolidou-se como um dos mais impactantes defensores de sua geração enquanto acumula atuações fracas durante os playoffs. Constantemente, ele não consegue sequer ficar em quadra em instantes decisivos da pós-temporada. As críticas incessantes, no entanto, já não o abalam.

“Eu sei que muitas pessoas comemoram o meu fracasso, mas considero que seja um sinal de respeito. São pessoas que só ficam esperando fazer algo errado ou o meu time perder para abrirem a boca. Então, a voz deles fica bem alta. Mas eles voltam a ficar calados quando as coisas dão certo. Com o tempo, eu entendi que isso é parte do barulho”, afirmou o pivô, ao jornal The New York Times.

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Gobert possui, realmente, um currículo com que vários jogadores de basquete só podem sonhar. Ele tem, para começar, a carreira consolidada de uma década na NBA. Possui três convocações para o Jogo das Estrelas e, por fim, três troféus de melhor defensor da liga. No entanto, o astro sabe que a trilha para o sucesso é pavimentada por reveses que proporcionam aprendizados.

“Eu sou um competidor e quero vencer, então vai ser sempre difícil perder. Mas, ao mesmo tempo, entendo que preciso passar por derrotas para crescer como jogador. Sempre digo que é preciso passar por adversidade para chegar ao topo. E, quando você sofre tropeços, todos têm um comentário a fazer. As pessoas, afinal, sempre vão ter opiniões sobre os outros”, refletiu o especialista defensivo.

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Altos e baixos

Esse é um momento mais de fracasso do que sucesso, certamente, na carreira de Rudy Gobert na NBA. O pivô foi adquirido a peso de ouro pelo Minnesota Timberwolves, mas a sua adaptação ao lado de Karl-Anthony Towns tem sido muito complicada. É o reflexo, aliás, de uma liga em que os pivôs são cada vez menos pilares de times. Ele define o processo, no entanto, de uma forma bem menos negativa.

“Tem sido um processo divertido até agora. Nós sabíamos que, em síntese, existiria altos e baixos. Mas Karl é um ótimo companheiro. E, acima de tudo, um ótimo ser humano. As pessoas gostam de enfatizar que somos dois pivôs jogando juntos. Mas a verdade é que existe uma trajetória de ajuste sempre que um jogador entra em um novo time. Construir entrosamento leva tempo”, justificou.

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Gobert sabe que as críticas vão continuar, sem importar o que aconteça. É provável que nem títulos, por exemplo, façam com que isso mude. E ele desistiu de agradar todos. “A verdade é que os torcedores médios podem até não compreender o que ofereço para uma equipe. Mas os dirigentes, certamente, sabem o quanto sou importante”, sentenciou o veterano, sem importar-se com a visão dos outros.

 

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