Fonte: Ezra Shaw / AFPRudy Gobert também repercutiu a pauta que tomou conta do noticiário da NBA: a situação de Draymond Green. O pivô do Minnesota Timberwolves, aliás, é um desafeto de longa data do veterano do Golden State Warriors. Além disso, a primeira suspensão de Green, em 2023/24, ocorreu após uma agressão contra o francês, no mês passado. Na ocasião, o ala-pivô levou um gancho de cinco jogos.
No entanto, esta semana Green protaganizou um novo vexame em quadra. Deu um soco em Jusuf Nurkic, do Phoenix Suns, e foi expulso. Como resultado, a NBA suspendeu o jogador de 33 anos por tempo indeterminado. Desta vez, o astro do Warriors também vai precisar passar por aconselhamento.
Para Rudy Gobert, Draymond Green está sofrendo. Apesar das rusgas com o jogador do Warriors, o francês mostrou empatia, acima de tudo.
“Tenho empatia por ele, de verdade. Você percebe quando alguém não está bem por dentro. Ele está sofrendo. Tirando o jogo e tudo mais, você quer que alguém fique bem e seja capaz de fazer o que fazemos toda noite. Ou seja, competir e ser feliz”, disse Gobert.
Após a agressão, Nurkic disse que Green precisa de ajuda profissional. Mas, o pivô do Suns também deixou claro que respeita o rival. Para o bósnio, o camisa 35 do Warriors será membro do Hall da Fama.
“Eu vou ser honesto. Acho que esse irmão precisa de ajuda. Afinal, são muitas coisas acontecendo com ele nos últimos dias. Então, sinto que ele precisa de algo do tipo. Mas pelo menos ele não tentou me enforcar. Portanto, não foi o pior caso. Estamos jogando basquete e ele me bate. Eu não sei, é esquisito. Espero que, se tiver algo acontecendo em sua vida, a situação se resolva”, ironizou Nurkic.
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“Tenho muito respeito por ele, obviamente, mesmo antes disso. Eu ainda tenho isso. Não sei o que as pessoas passam. Não é problema nosso, mas ele é um campeão da NBA para mim, ainda é membro do Hall da Fama”, concluiu o bósnio.
O especialista defensivo, por outro lado, pediu desculpas para o jogador do Suns. Green disse que não costuma fazer isso, mas que não teve a intenção de acertar o rival.
“Não sou daqueles que pedem desculpas por coisas que eu queria fazer, mas eu peço desculpas a Jusuf porque eu não quis acertar ele”, afirmou. “Tentei forçar uma falta dele, mas eu virei e o acertei, infelizmente”, afirmou Green.
Draymond Green não se arrependeu por agressão a Rudy Gobert
Sempre polêmico, Draymond Green não se arrependeu de dar um “mata-leão” em Rudy Gobert. O ídolo do Warriors garante que, se necessário, faria tudo outra vez.
“Eu não me arrependo do que já fiz porque não vivo a minha vida com arrependimentos. Além disso, vou defender os meus companheiros sempre que estiver em condições. Não me importo com o que vocês pensam de mim, mas com o que as pessoas com quem eu me importo pensam. Tudo o que passa pela minha cabeça em momentos assim é como os meus atos impactam quem gosto”, cravou o polêmico ala-pivô.
Green sugeriu que a reação desproporcional contra o adversário, antes de tudo, foi um impulso natural no calor do jogo. Muita gente, no entanto, não acredita que tenha sido bem assim. Houve quem visse o “mata-leão” como algo planejado contra um desafeto de longa data. É muita coincidência, por exemplo, que a agressão do ícone do Warriors tenha acontecido contra alguém com quem troca provocações há anos.
“As pessoas podem interpretar o que aconteceu da forma como quiserem. Eu não estou aqui para julgar ou mudar a visão dos outros, mas não teve absolutamente nada a ver. Sempre vou defender os meus colegas, pois esse é quem sou. Então, o que ocorreu foi isso. Se estou certo ou errado para você, isso é indiferente para mim. Olhe para o lado e, certamente, vou estar lá”, avisou Green.
Assim que a NBA oficializou a suspensão de Green, o técnico Steve Kerr chamou o ato hostil do comandado de “indefensável”. Mas, convenhamos, não foi nenhuma surpresa. O ala-pivô acumula um longo histórico de problemas, polêmicas e “abordagens físicas questionáveis” contra oponentes. Esperava-se, por isso, que o time finalmente fosse cobrar uma mudança do jogador. No entanto, parece que não foi bem assim.
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