Revisão da temporada – Sacramento Kings

Time californiano se perdeu após a demissão de Mike Malone, mas o futuro parece ser promissor

Fonte: Time californiano se perdeu após a demissão de Mike Malone, mas o futuro parece ser promissor

Sacramento Kings (29-53)

Playoffs: Não se classificou.

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MVP do time na campanha: DeMarcus Cousins (24.1 pontos, 12.7 rebotes, 3.6 assistências, 1.5 roubada de bola, 1.7 bloqueio)

Pontos Positivos

– A temporada de DeMarcus Cousins foi algo espetacular. O pivô comandou a equipe californiana desde o início e conseguiu sua primeira convocação para o Jogo das Estrelas. 

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– A chegada de Darren Collison seria para dar ao time um pouco mais de controle de posse de bola após a saída de Isaiah Thomas. Até conseguiu, já que Thomas opta muito pelo jogo de transição e por seus lances individuais. Collison sabe dosar isso de uma melhor forma.

– O início da temporada foi muito promissor, com nove vitórias e cinco derrotas. O problema foi Cousins ter se machucado logo depois.

– O técnico George Karl assumiu o comando da equipe durante a temporada. Não fez muito para 2014-15, mas é um treinador experiente e que sabe lidar com astros.

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Pontos Negativos

– A saída do técnico Mike Malone não poderia acontecer em um pior momento. Após o time iniciar a temporada em um ótimo nível, Cousins se lesionou e o Kings caiu de produção. Malone foi demitido pouco depois.

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– As seguidas intervenções da diretoria quase fizeram com que Cousins saísse. Depois da demissão de Malone, o pivô ficou visivelmente incomodado e reclamou diversas vezes publicamente.

– O Kings pecou muito com a bola nas mãos. Foram 15.6 erros para 20.3 assistências, uma das piores marcas da NBA.

– Sem grandes arremessadores de longa distância, o Kings teve apenas 16.5 tentativas atrás da linha, a terceira pior de toda a liga.

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https://www.youtube.com/watch?v=h0IqGCplqSo

Análise

DeMarcus Cousins foi o grande nome de um time que parecia querer brigar por algo no início da temporada. A equipe californiana chegou a bater adversários considerados mais fortes, como Los Angeles Clippers, San Antonio Spurs e Chicago Bulls, mas naufragou após a lesão de Cousins, que o afastou por dez partidas. Nesse período, a diretoria optou por sacar Mike Malone do comando e o Kings jamais recuperou-se.

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Sem um padrão de jogo definido, o time não teve mais ambições e a temporada perdeu todo o sentido. Mesmo com o pivô em grande fase, seus colegas não conseguiram acompanhar o seu ritmo.

A diretoria teve diversos problemas, mas ao menos conseguiu segurar Rudy Gay e Cousins, constantemente envolvidos em conversas para trocas. Com George Karl assumindo a condição de treinador, o Kings teve a chance de olhar para a frente com algumas esperanças, já que Karl sempre levou seus times aos playoffs.

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Futuro

O Sacramento Kings tornou-se um time a ser observado mais de perto na próxima temporada ao fechar com o armador Rajon Rondo. O time adicionou boas peças no elenco, para posições carentes. É possível que Rudy Gay atue um pouco mais como ala-pivô, seguindo a tendência da NBA em utilizar formações mais baixas. 

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Ao assinar com Marco Belinelli, James Anderson e Caron Butler, a tendência é que o Kings seja bem mais agressivo nos arremessos de longa distância, um dos grandes problemas da equipe em 2014-15. Teve ainda a chegada de Seth Curry, irmão do atual MVP Stephen Curry, do Golden State Warriors. Seth destacou-se nas ligas de verão e pode ganhar algum tempo de quadra vindo do banco. Ben McLemore segue como a grande arma nos chutes de três.

Para o garrafão, o Kings selecionou Willie Cauley-Stein no draft e contratou Kosta Koufos, ex-Memphis Grizzlies. Enquanto Cauley-Stein ainda é um ótimo prospecto, Koufos já está consolidado como boa opção na reserva de Cousins. 

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O fato é que o Kings se mexeu durante a offseason. Com Gay e Rondo, o pivô DeMarcus Cousins vai poder tirar um pouco do peso de suas costas. As investidas do Los Angeles Lakers em cima do pivô e os problemas com George Karl, parecem superados. As chances de playoffs existem, mas vai depender do comportamento de seus principais jogadores e do gerenciamento de egos, por parte de seu técnico.

 

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