Oklahoma City Thunder
Campanha: 49-33, sexto colocado na conferência Oeste; eliminado pelo Portland Trail Blazers em cinco jogos na primeira rodada
Técnico: Billy Donovan
Executivo: Sam Presti
J | MP | FG% | 3P% | FT% | TRB | AST | STL | BLK | PTS/J | |
Paul George | 77 | 36.9 | .438 | .386 | .839 | 8.2 | 4.1 | 2.2 | 0.4 | 28.0 |
Russell Westbrook | 73 | 36.0 | .428 | .290 | .656 | 11.1 | 10.7 | 1.9 | 0.5 | 22.9 |
Steven Adams | 80 | 33.4 | .595 | .000 | .500 | 9.5 | 1.6 | 1.5 | 1.0 | 13.9 |
Jerami Grant | 80 | 32.7 | .497 | .392 | .710 | 5.2 | 1.0 | 0.8 | 1.3 | 13.6 |
Dennis Schröder | 79 | 29.3 | .414 | .341 | .819 | 3.6 | 4.1 | 0.8 | 0.2 | 15.5 |
Terrance Ferguson | 74 | 26.1 | .429 | .366 | .725 | 1.9 | 1.0 | 0.5 | 0.2 | 6.9 |
Álex Abrines | 31 | 19.0 | .357 | .323 | .923 | 1.5 | 0.6 | 0.5 | 0.2 | 5.3 |
Markieff Morris | 24 | 16.1 | .391 | .339 | .737 | 3.8 | 0.8 | 0.5 | 0.1 | 6.5 |
Patrick Patterson | 63 | 13.7 | .374 | .336 | .633 | 2.3 | 0.5 | 0.3 | 0.2 | 3.6 |
Nerlens Noel | 77 | 13.7 | .587 | .684 | 4.2 | 0.6 | 0.9 | 1.2 | 4.9 | |
Raymond Felton | 33 | 11.5 | .407 | .328 | .923 | 1.0 | 1.6 | 0.3 | 0.2 | 4.3 |
Abdel Nader | 61 | 11.4 | .423 | .320 | .750 | 1.9 | 0.3 | 0.3 | 0.2 | 4.0 |
Hamidou Diallo | 51 | 10.3 | .455 | .167 | .610 | 1.9 | 0.3 | 0.4 | 0.2 | 3.7 |
Deonte Burton | 32 | 7.5 | .402 | .296 | .667 | 0.9 | 0.3 | 0.2 | 0.3 | 2.6 |
Timothé Luwawu-Cabarrot | 21 | 5.9 | .302 | .227 | .667 | 0.9 | 0.2 | 0.2 | 0.0 | 1.7 |
Tyler Davis | 1 | 1.0 | .000 | 1.0 | 0.0 | 0.0 | 0.0 | 0.0 | ||
Jawun Evans | 1 | 1.0 | .000 | .000 | 0.0 | 0.0 | 0.0 | 0.0 | 0.0 | |
Donte Grantham | 3 | 0.7 | .000 | .000 | 0.0 | 0.0 | 0.0 | 0.0 | 0.0 |
O Oklahoma City Thunder chegou para a temporada 2018-19 tentando superar a primeira rodada dos playoffs. Não deu muito certo e, pelo terceiro ano seguido, parou por ali. A equipe do técnico Billy Donovan foi competitiva durante todo o ano, mesmo sem brilhar.
Russell Westbrook, mais uma vez, teve uma campanha de triplo-duplo. Muitos números, pouca eficiência: 4.5 erros de ataque, 42.8% de aproveitamento em arremessos de quadra, 29% em três pontos e 65.6% em lances livres. Isso foi devastador. Não adianta nada fabricar números e não ser efetivo.
Paul George assumiu o protagonismo e fez a melhor temporada de sua carreira. Não por menos, foi eleito para o time ideal da liga e para o time ideal de defesa. O astro conviveu, no entanto, com dores no ombro durante boa parte de 2018-19 e precisou passar por cirurgia assim que o Thunder foi eliminado nos playoffs.
O Thunder chegou aos playoffs como favorito diante do Portland Trail Blazers, mas, em cinco partidas, acabou sendo eliminado de forma sensacional. Para Damian Lillard e o Blazers, claro.
2019-20
Bem, o time foi desfeito. Russell Westbrook era o único remanescente daquele grupo que disputou a única final da franquia como Oklahoma City Thunder e agora ele é do Houston Rockets. Paul George ficou por duas temporadas e também se foi: o ala acertou com o Los Angeles Clippers. Jerami Grant, Markieff Morris, Patrick Patterson… todos deixaram o Thunder. Em contrapartida, Chris Paul, Danilo Gallinari e Shai Gilgeous-Alexander chegaram.
Paul, que brilhou por toda a carreira como o melhor armador da liga, foi negociado pelo Rockets e parou em um Thunder sem lá muitas perspectivas. Não que seu contrato não seja um absurdo e, aparentemente, fora dos padrões por sua idade e tempo de acordo, mas o atleta ainda pode ser mais do que apenas útil, como fora em Houston. Em suas primeiras seis temporadas na liga, apenas 18% de seus arremessos vinham atrás da linha de três pontos. Nas últimas duas, entretanto, esse número pulou para 48%. Em Oklahoma City, Paul terá a mesma preponderância que tinha antes de ir para o Rockets. Apesar de ele estar envolvido em diversos rumores de troca para o Miami Heat, em princípio, segue no Thunder.
Quem ficou foi Steven Adams. O pivô, de 26 anos, veio de sua melhor temporada da carreira, mais uma vez com mais rebotes ofensivos do que defensivos. Sem Westbrook, isso não será tão necessário. Aposte que Adams vai brigar pelos primeiros lugares em rebotes na liga.
Se o Thunder foi um dos piores nos arremessos de três pontos nos últimos anos, agora receberá o italiano Gallinari, vindo do Clippers. O ala consolidou-se entre os mais confiáveis no quesito, apesar de não ser nada em relação ao seu físico. Em dez temporadas na NBA, Gallinari teve apenas dois anos com 70 jogos ou mais. A última vez que isso aconteceu foi em 2012-13.
Shai Gilgeous-Alexander fez apenas uma temporada em sua carreira até agora, mas já foi promissora o bastante para empolgar os torcedores do Thunder. O atleta canadense possui potencial para comandar a equipe nos próximos anos.
Quem saiu
Paul George (Los Angeles Clippers)
Russell Westbrook (Houston Rockets)
Markieff Morris (Detroit Pistons)
Raymond Felton (agente livre)
Jerami Grant (Denver Nuggets)
Patrick Patterson (Los Angeles Clippers)
Quem chegou
Chris Paul (Houston Rockets)
Danilo Gallinari (Los Angeles Clippers)
Shai Gilgeous-Alexander (Los Angeles Clippers)
Mike Muscala (Los Angeles Lakers)
Darius Bazley (calouro)
Provável time base
PG – Chris Paul
SG – Shai Gilgeous-Alexander
SF – Andre Roberson
PF – Danilo Gallinari
C – Steven Adams
Principais reservas: Dennis Schroder (PG), Terrance Ferguson (SG, SF), Hamidou Diallo (SG), Nerlens Noel (PF, C), Mike Muscala (PF, C)
Classificação: em uma conferência tão forte como a Oeste, o Oklahoma City Thunder dificilmente vai brigar por classificação, o que deve interromper uma sequência de quatro anos nos playoffs. Sem Russell Westbrook e Paul George, a tendência é que fique longe dos primeiros lugares.