Minnesota Timberwolves (31-51) 12º na Conferência Oeste
Time base
Luke Ridnour
Ricky Rubio
Andrei Kirilenko
Derrick Williams
Nikola Pekovic
Principais reservas
Dante Cunningham
Alexey Shved
J.J. Barea
Greg Stiemsma
Mickael Gelabale
Líderes
Pontos: Kevin Love – 18.3
Rebotes: Kevin Love – 14.0
Assistências: Ricky Rubio – 7.3
Roubadas: Ricky Rubio – 2.4
Tocos: Greg Stiemsma – 1.2
Agentes livres restritos: Nikola Pekovic
Agentes livres irrestritos: Chase Budinger (renovou), Dante Cunningham (team option exercida pelo Timberwolves), Mickael Gelabale, Andrei Kirilenko (assinou com o Nets) e Greg Stiemsma (assinou com o Pelicans)
Se pegássemos a revisão da temporada passada do Minnesota Timberwolves e colássemos aqui, a diferença seria mínima. Isso porque assim como em 2011-12, eles foram prejudicados pelas lesões, em especial do seu melhor jogador: Kevin Love, que atuou apenas em 18 partidas na campanha, perseguido por duas fraturas na mão direita.
Na verdade, apenas Luke Ridnour atuou nas 82 partidas da temporada; dos outros titulares, quem mais jogou foi Derrick Williams, com 78 jogos. A outra estrela do time, Ricky Rubio, esteve em quadra por 57 partidas, já que não disputou os primeiros jogos enquanto se recuperava de lesão sofrida ainda em 2011-12.
As contratações para o banco de reservas não vingaram. Brandon Roy foi uma aposta equivocada, só conseguindo atuar em cinco partidas pela franquia. Chase Budinger, Malcolm Lee e Josh Howard, que teriam a responsabilidade de compor a rotação, pouco atuaram no ano, forçando a equipe em apostar em jogadores como Mickael Gelabale e Chris Johnson para dar um descanso aos titulares.
Mas coisas boas conseguiram acontecer esse ano. Nikola Pekovic se firmou como um dos melhores pivôs da liga na atualidade e Alexey Shved surgiu como um ótimo coringa do banco de reservas (apareceu frequentemente no ótimo ranking dos novatos do Ricardo).
A volta de Andrei Kirilenko foi em bom nível, como indicavam suas ótimas atuações durante o ano de abstinência da NBA. Já o ala Derrick Williams se encontrou no fim da temporada, justificando sua alta posição no draft de 2011, e então saiu um pouco das especulações de troca que o assombraram.
O que deu certo
Dentro de quadra nada deu certo para o Timberwolves nessa temporada, mas fora de quadra foi diferente: David Kahn não é mais o General Manager da franquia, e suas trapalhadas não devem mais prejudicar o time. Alguém mais lembra de Jonny Flynn? Wes Johnson? Apostar em Michael Beasley? Eles já estão em vantagem sem ele no comando.
O que deu errado
Além das próprias lesões supracitadas (principalmente a de Love), eles não poderiam ter deixado Kirilenko sair da equipe. O russo, capaz de jogar em duas posições, foi um dos melhores defensores do time, e sua saída será sentida. Agora, Pekovic pode não continuar no time por conta de problemas salariais, e mantê-lo é essencial para que a franquia busque algo mais na próxima temporada.
Futuro
Playoffs. É isso o que o Timberwolves precisa alcançar em 2012-14, já que o astro Kevin Love está incomodado por nunca ter disputado uma pós-temporada. Além disso, a carapuça de “time do futuro” não se mantém para sempre, e eles a utilizam desde que Rubio veio para a NBA. No draft, a franquia foi razoavelmente bem. Apostou em Shabazz Muhammad para ser o pontuador de perímetro que a equipe não teve na última temporada e em Gorgui Dieng para ser o “cara-grande-para-pegar-rebote-dar-toco-e-fazer-faltas” vindo do banco de reservas. Já nas contratações, Kevin Martin e Corey Brewer, chegam para compor o elenco.
Ainda faltam peças para que o Wolves seja um candidato sério ao título. Porém, eles são mais do que capazes de brigar de brigar pela sexta posição na Conferência Oeste, se as lesões não atrapalharem, de novo, o andamento da franquia.