Revisão da temporada – Miami Heat

Miami Heat (66-16) – 1º na conferência Leste Time Base Mario Chalmers (PG) Dwyane Wade (SG) LeBron James (SF) Udonis Haslem (PF) Chris Bosh (C)Publicidade Principais reservas Ray Allen (SG) Shane Battier (SF) Norris Cole (PG) Chris Andersen (C) Mike Miller (SF/SG)Publicidade Técnico: Erik Spoelstra Líderes (temporada regular) Pontos: LeBron James (26.8) Rebotes: LeBron James […]

Fonte:

Miami Heat (66-16) – 1º na conferência Leste

Time Base

Mario Chalmers (PG)
Dwyane Wade (SG)
LeBron James (SF)
Udonis Haslem (PF)
Chris Bosh (C)

Publicidade

Principais reservas

Ray Allen (SG)
Shane Battier (SF)
Norris Cole (PG)
Chris Andersen (C)
Mike Miller (SF/SG)

Publicidade

Técnico: Erik Spoelstra

Líderes (temporada regular)

Pontos: LeBron James (26.8)
Rebotes: LeBron James (8.0)
Assistências: LeBron James (7.3)
Roubos de bola: Dwyane Wade (1.9)
Bloqueios: Chris Bosh (1.4)

Publicidade

Agentes livres irrestritos:

Ray Allen (renovou)
Chris Andersen (renovou)
Mario Chalmers (team option exercida pelo Heat)
James Jones (player option, permanece no Heat)
Rashard Lewis (player option, permanece no Heat)
Mike Miller (assinou com o Memphis Grizzlies)
Juwan Howard

Publicidade

Temporada

É quase impossível uma franquia conseguir uma campanha melhor. O Miami Heat foi dominante durante a temporada regular e nos playoffs contou com suas principais estrelas brilhando nos jogos mais decisivos, resultando no segundo título consecutivo da equipe.

Publicidade

Apesar da tranquilidade para se classificar para os playoffs, o Heat acrescentou grandes doses de emoção à sua temporada regular ao conseguir uma das maiores sequências de vitórias da NBA.

Após a derrota para o Indiana Pacers no dia 1º de fevereiro, foram 27 jogos sem LeBron James e companhia saberem o que é uma derrota. Houve partidas apertadas contra o Cleveland Cavaliers, New York Knicks, Boston Celtics, prorrogação contra o Sacramento Kings, mas a cada dia aumentava a expectativa que o recorde de 33 vitórias seguidas do Los Angeles Lakers da temporada 1971-72 pudesse ser quebrado.

Publicidade

As esperanças pela quebra do recorde duraram quase dois meses, mais exatamente até o dia 27 de março, quando o Chicago Bulls, mesmo sofrendo com contusões, derrubou o Heat no United Center. Após a derrota, Eric Spoelstra poupou parte de seus titulares nas partidas seguintes e mesmo assim garantiu a melhor campanha da liga, com um recorde de 37 vitórias nos últimos 39 jogos
da temporada.

Chegando nos playoffs a ótima fase continuou. Foram oito vitórias nos primeiros nove jogos, eliminando com facilidade o Milwaukee Bucks e o Chicago Bulls.

A partir da final de conferência veio o primeiro grande desafio. O Indiana Pacers levou a série até sete jogos graças ao seu garrafão, que com David West e, principalmente Roy Hibbert, dominaram esse quesito na maioria dos jogos.

Publicidade

Nas Finais, Tony Parker conseguiu cestas milagrosas e Danny Green abusou das cestas de três. No entanto, Ray Allen conseguiu a cesta do perímetro mais importante da série no jogo 6, mantendo o Heat vivo na partida nos últimos segundos, e assim como no jogo 7 contra o Pacers, LeBron James assumiu o papel principal e comandou o Heat rumo ao bicampeonato.

O que deu certo

LeBron James mais uma vez ficou com o prêmio de jogador mais valioso da temporada e foi fundamental nos playoffs para a conquista do título, mas a defesa comandada por Eric Spoelstra também merece méritos pela grande campanha. Nas principais estatísticas defensivas da temporada regular o Heat ocupou as primeiras colocações: 5º em pontos cedidos (95), 5º em aproveitamento nos arremessos dos adversários (44,0%) e 6º em erros forçados (14,7).

Publicidade

O que deu errado

Poucas coisas deram errado para o Heat nesta temporada e a principal delas talvez seja apenas uma consequência do estilo de jogo da equipe. A equipe foi a pior da temporada regular em rebotes, com uma média de 38,6 por jogo e era exatamente no garrafão onde os adversários conseguiam impor as maiores dificuldades para os comandados de Eric Spoelstra. O fato de LeBron James ser usado por muito tempo como ala-pivô, fazia o Heat perder em altura. Apesar da estratégia dar muito resultado no ataque, os rebotes sofriam ainda mais com essa mudança.

Publicidade

Futuro

O futuro próximo do Heat tem tudo para seguir brilhante. Mesmo com o fortalecimento das equipes na conferência Leste, é difícil esperar menos que uma final de conferência para Miami (seria a quarta consecutiva).

Publicidade

A intertemporada do diretor Pat Riley foi pouco movimentada. A equipe não teve escolhas no draft desse ano, e fez apenas uma troca, para adquirir os direitos do ala-armador James Ennis. O calouro, vindo da Long Beach State University, foi selecionado na 50ª escolha, pelo Atlanta Hawks.

Exceto Mike Miller, que acertou com o Memphis Grizzlies, todos os agentes livres do Heat vão voltar para a equipe na próxima temporada, portanto, o elenco deve ser praticamente o mesmo que conquistou o título contra o San Antonio Spurs.

Publicidade

A única grande notícia para os torcedores de Miami veio na noite desta sexta-feira, quando foi anunciado que o retorno de Greg Oden às quadras será com a camisa do Heat. Mantendo-se saudável, o pivô pode oferecer grande ajuda no garrafão, uma das principais deficiências da equipe.

Últimas Notícias

Comentários