Revisão da Temporada – Memphis Grizzlies

Mesmo com mudanças, time tenta novamente chegar aos playoffs

Fonte: Mesmo com mudanças, time tenta novamente chegar aos playoffs

Memphis Grizzlies (43-39)

Temporada regular: sétimo lugar da conferência Oeste
Playoffs: eliminado na primeira rodada pelo San Antonio Spurs, em seis partidas
MVP da campanha: Mike Conley (20.5 pontos, 6.3 assistências, 3.5 rebotes e 1. 3 roubo de bola)

Pontos positivos

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– Mike Conley: O armador da equipe obteve sua melhor média de pontos na carreira e pela primeira vez em anos, talvez tenha sido o principal jogador ofensivo da equipe. Além de pontuar, Conley ainda registrou sua melhor média de assistências desde 2011. É um dos melhores two way players em sua posição da liga, embora nunca tenha sido convocado para o Jogo das Estrelas.

– JaMychal Green: Após anos de garrafão sendo formado por Zach Randolph e Marc Gasol, o técnico David Fizdale apostou no desconhecido ala-pivô com o intuito de mudar o estilo de jogo. Diferente de Randolph, seu jogo é mais dinâmico e caracterizado pelo arremesso de média e longa distância.

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– Defesa: Esse foi um dos principais motivos que levou o Grizzlies aos playoffs mais uma vez. Possuindo a terceira melhor defesa de toda a liga, Fizdale contou com um bom esquema tático, mas também com as capacidades individuais de seus comandados.

Pontos negativos

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– Ataque: Apesar da tentativa de deixá-lo mais versátil e dinâmico com a troca de Randolph por Green, as jogadas ofensivas do time não funcionaram e terminaram como segundo pior ataque, pior aproveitamento ofensivo e a sexta equipe que mais cometeu erros de ataque de toda a liga.

– Chandler Parsons: Atuando somente em 34 jogos na temporada, o ala foi uma grande decepção para os torcedores do Tennessee, acumulando suas piores médias em seis temporadas de carreira.

– Estagnação: A cada temporada que passa, as previsões para o Grizzlies é de que a equipe chegará aos playoffs, mas sempre é cogitada para ser eliminada nas fases iniciais do mata-mata. Já são alguns anos que parece que não houve evolução nenhuma.

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Análise

A grande diferença dessa última temporada para as anteriores foi a tentativa de fazer com que o Grizzlies jogasse um basquetebol mais solto, mais dinâmico. No entanto, essa mudança meio radical de filosofia de jogo requer tempo e a equipe acabou sentindo isso. Algumas pontos positivos o técnico David Fizdale conseguiu manter, como a boa defesa do time.

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Durante toda a temporada a equipe oscilou entre bons e maus momentos. Sofreu com a lesão de seus principais jogadores (Conley e Gasol) em determinados momentos e isso foi determinante na posição de sua classificação na conferência Oeste, que neste ano venho mais acirrada.

Nos playoffs, a equipe de Memphis encontrou um velho conhecido: o San Antonio Spurs. De 2011 para cá, as equipes se enfrentaram em quatro ocasiões, com o Spurs levando a melhor em três delas, inclusive a dessa temporada. Após os rivais ganharem os dois primeiros jogos em seus domínios, os analistas acreditaram que a série estaria liquidada, mas o Grizzlies reagiu e também venceu em seus dois mandos de quadra. Porém, nos jogos seguintes a superioridade dos texanos ficou evidenciada, encerrando a participação do time na pós-temporada.

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Futuro

Assim como a última temporada, algumas dúvidas estão no ar de como virá a equipe para o próximo ano. Com as saídas de Zach Randolph, Tony Allen e Vince Carter, o time perde três importantes nomes da rotação. Para tentar suprir essas lacunas, os dirigentes trouxeram o armador Mario Chalmers e os alas Tyreke Evans e Ben McLemore.

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O futuro da franquia vai depender muito de como voltará de lesão o ala Chandler Parsons. Com um salário robusto de pouco mais de US$ 23 milhões, o atleta de 28 anos ganha mais do que Marc Gasol e a direção do Grizzlies finalmente espera que ele entregue o retorno em quadra do que foi lhe foi investido.

Em termos gerais, os jogadores que saíram têm mais peso do que os que chegaram. Mudar praticamente dois titulares (Zach Randolph jogou de sexto homem no último ano) de uma temporada para a outra nunca é bom, requer tempo e adaptação do estilo de jogo do time com as características individuais de cada atleta. São sete anos seguidos de playoffs e embora tenha ocorrido mudanças, não existe nenhuma terra arrasada no Tennessee para que o objetivo não seja esse.

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