Revisão da temporada – Los Angeles Clippers

Los Angeles Clippers (56-26) 4° na Conferência Oeste, 1° na divisão do Pacífico  Time base Chris Paul Chauncey Billups Caron Butler Blake Griffin DeAndre JordanPublicidade Principais reservas Eric Bledsoe Willie Green Jamal Crawford Matt Barnes Grant Hill Lamar Odom Ronny Turiaf Ryan HollinsPublicidade Líderes Pontos: Blake Griffin – 18.0 Rebotes: Blake Griffin – 8.3 Assistências: Chris Paul […]

Fonte:

Los Angeles Clippers (56-26) 4° na Conferência Oeste, 1° na divisão do Pacífico 

Time base

Chris Paul
Chauncey Billups
Caron Butler
Blake Griffin
DeAndre Jordan

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Principais reservas

Eric Bledsoe
Willie Green
Jamal Crawford
Matt Barnes
Grant Hill
Lamar Odom
Ronny Turiaf
Ryan Hollins

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Líderes

Pontos: Blake Griffin – 18.0
Rebotes: Blake Griffin – 8.3
Assistências: Chris Paul – 9.7
Roubadas: Chris Paul – 2.4
Bloqueios: DeAndre Jordan – 1.4

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Agentes livres irrestritos: Chauncey Billups, Lamar Odom, Matt Barnes, , Ryan Hollins, Ronny Turiaf, Grant Hill

O Clippers conseguiu renovar com Barnes e Hollins e ainda negocia com Odom, já Billups acertou com o Pistons e Turiaf com o Timberwolves, enquanto Grant Hill anunciou sua aposentadoria.

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Agentes livres (player option ou qualifying offer): Willie Green (renovou)

A temporada

Sem sombra de dúvidas o torcedor do Clippers jamais esteve tão orgulhoso de sua equipe, e jamais teve tanto o que comemorar. De longe, 2012-2013 foi a melhor temporada da história da franquia.

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O Clippers teve um início de temporada espetacular, principalmente em dezembro, quando venceu nove partidas seguidas, batendo o recorde da franquia (a marca anterior era de oito vitórias seguidas em 91-92). Mas o time foi muito além, conseguindo chegar a uma sequência vitoriosa de 17 partidas, e se tornando, assim, uma das três equipes da história a terminar um mês inteiro sem derrotas.

Outros recordes foram anotados pela franquia nessa temporada, incluindo o de maior sequência de vitórias em casa (13), e o de primeira temporada na história da equipe com mais de 50 vitórias. Além dessas marcas. em 2012-2013, com a boa campanha de 56 vitórias e 26 derrotas, o Clippers conseguiu vencer pela primeira vez a Divisão do Pacífico.

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Dentro de quadra, a equipe de Los Angeles demonstrou grande harmonia. Chris Paul e Blake Griffin jogaram de acordo com seus status de super estrelas, chegando ao  All Star Game mais uma vez. Além deles, o Clippers mostrou uma grande força vindo do banco de reservas com Eric Bledsoe, Matt Barnes e, principalmente, Jamal Crawford.

Apesar da bela campanha, o Clippers fechou a temporada regular na quarta posição da Conferência Oeste. Logo de cara, nos playoffs, teve um grande desafio: o Memphis Grizzlies, que acabou na quinta posição da conferência. As duas equipes fizeram uma grande série. O Clippers venceu o primeiro jogo com certa tranquilidade e, na segunda partida, encontrou mais dificuldades, tanto que venceu no último segundo, após grande jogada de Chris Paul em cima de Tony Allen para fazer a cesta da vitória no estouro do cronômetro.

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Mas depois das duas vitórias em casa, a situação complicou para o Clippers. O Grizzlies acabou vencendo as duas partidas em seus domínios e empatou a série. Nos jogos 5 e 6, o time de Los Angeles perdeu Blake Griffin, com uma torção no tornozelo. Sem Griffin, o time parece que se perdeu em quadra. O Clippers não conseguiu muitas alternativas ofensivas para penetrar a defesa do time de Memphis e não conseguiu parar a dupla de garrafão adversária. Além disso, Jamal Crawford não conseguiu render como esperado. Resultado: a equipe acabou perdendo as outras duas partidas da série e foi eliminada.


O que deu certo

O armador Chris Paul. Menção honrosa para o banco de reservas.

Paul foi o grande jogador do Clippers na temporada, o segundo em toda a NBA na média de assistências por partida e o líder da defesa da equipe. Além disso, ele organizou o time na quadra e sempre conseguiu colocar e/ou encontrar os companheiros nas melhores situações para que eles pudessem render o seu melhor. Paul ainda pontuou sempre que foi preciso, principalmente em momentos decisivos.

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Mas a principal contribuição do jogador para a equipe foi que ele se tornou basicamente um treinador dentro de quadra, um jogador com voz ativa nos pedidos de tempo da equipe. O espírito de liderança de Paul foi inquestionável.

O que deu errado

DeAndre Jordan. Menção honrosa para Vinny del Negro.

Para começar a falar do pivô, não podemos deixar de lado o contrato vantajoso que Jordan tem. São mais de US$ 10 milhões anuais para um jogador muito limitado e que é efetivamente de pouca ajuda para a equipe.

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Jordan ganhou notoriedade por se transformar em um jogador de espetáculos, com muitos lances de enterradas e bloqueios nos adversários. Mas a verdade é que, além dos lances plásticos, ele contribui muito pouco para a equipe. Sua função primária seria defender o garrafão, coisa que ele não faz efetivamente.

Outra complicação foi o seu medíocre aproveitamento nos lances livres (apenas 38.6%). Por causa disso, em todos os finais de jogos ele ficava sentado no banco de reservas.

O futuro

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O planejamento do Clippers começava com a missão de manter o seu principal jogador, Chris Paul, que seria agente livre irrestrito e havia despertado interesse de várias equipes ao redor da Liga. Paul renovou por cinco anos, com um contrato máximo, e, assim, o Clippers conseguiu manter o melhor armador da NBA em seu elenco.

Um ponto chave para o futuro do time foi a demissão do técnico Vinny del Negro, que claramente não estava a altura de comandar a equipe. Para o seu lugar veio o renomado e muito bom treinador Doc Rivers.

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No draft, a equipe angelina selecionou o ala Reggie Bullock, de North Carolina. Ele deve ter minutos reduzidos nas primeiras temporadas, pois o perímetro da equipe está cheio de opções.

No período de negociações, procurando melhorar o seu perímetro, o Clippers fez uma troca tripla com Milwaukee Bucks e Phoenix Suns, enviando Eric Bledsoe e Caron Butler para o Suns, em troca de Jared Dudley e uma escolha de draft de segunda rodada, que foi enviada ao Bucks, juntamente com uma escolha sua de segunda rodada pelo ala-armador J J Redick.

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Ainda no período de negociações, a equipe assinou com o armador Darren Collison. Assim como ocorreu na época de New Orleans Hornets, ele será o reserva de Chris Paul, com a missão de sair do banco e trazer velocidade e energia a quadra.  O ala-pivô Byron Mullens também foi contratado, dando, assim, uma opção de jogador de garrafão com bom arremesso, que sai mais para o perímetro e abre espaços na quadra.

O Clippers, na temporada 2013-2014, terá um novo e muito capacitado técnico, boas e importantes adições. Por isso, a equipe tem chances de fazer uma temporada melhor do que a última.  O perímetro melhorou consideravelmente. Reddick deve fazer a função de Billups, ser o ala armador com bom arremesso ao lado de Chris Paul. A vantagem é que Reddick não se machuca tanto. Na última temporada, Billups participou de apenas 22 partidas na temporada regular.

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Com a dupla de armação formada, e com a presença de Jamal Crawford ainda como um dos melhores reservas da Liga, além de Collison e Willie Green como opções, o perímetro esta muito bem servido. Na ala, Jared Dudley chega para ser o titular e deve contribuir bastante para a equipe. Ele é um jogador que pode fazer de tudo na quadra e com competência. Matt Barnes foi importante na última temporada e renovou com a equipe. Ele é uma boa opção tanto para ser o substituto de Dudley como para jogar ao seu lado em uma formação mais baixa.

Mas a principal fraqueza do Clippers vem do garrafão. Jordan é muito limitado, e Griffin, apesar de ter mostrado boa evolução no seu jogo, ainda não é um jogador confiável nos rebotes e nos arremessos mais distantes do aro, o que facilita de certa forma a defesa dos adversários. Ryan Hollins renovou e deve continuar com minutos reduzidos. A adição de Byron Mullens é importante para dar uma opção diferente para o setor.

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Se quiser chegar mais adiante na competição, o Clippers deve considerar trocar DeAndre Jordan. O time precisa adicionar um pivô que possa contribuir mais na defesa de garrafão da equipe, principalmente nos minutos cruciais das partidas.

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