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Denver Nuggets (36-46)
MVP do time na temporada: Ty Lawson – 17,6 pontos, 8,8 assistências, 3,5 rebotes e 1,6 roubos
Pontos positivos:
– Na temporada 2012-13 o ataque do Denver Nuggets foi o melhor da liga em pontos. Na última campanha a equipe sofreu um declínio, mas seguiu com um ataque potente, marcando 104,4 pontos por jogo, nona melhor média da NBA.
– Denver teve a segunda melhor média de rebotes da liga, mesmo sem nenhum jogador com dois dígitos de média na estatística. J.J. Hickson foi o líder do time, com 9,2 por jogo.
– Kenneth Faried também foi um dos jogadores que mais contribuiu com os bons números no garrafão do Nuggets. Em sua terceira temporada, ele seguiu emergindo como um jogador de muita energia dos dois lados da quadra e somou médias de 13,7 pontos e 8,6 rebotes.
– Líder da equipe em pontos, assistências e roubos, Ty Lawson foi o melhor que Denver teve na temporada. Usando sua velocidade para ser agressivo e atacar o garrafão, ele foi o 17º jogador que mais arremessou lances livres na liga, mesmo perdendo 20 jogos por contusão. Além disso, 36,9% das cestas de seus companheiros saíram das mãos do armador.
Pontos negativos:
– Se o ataque de Denver seguiu pontuando bem como nas últimas temporadas, a defesa também continuou com sua tendência de ceder muitos pontos. A equipe teve a 3ª pior defesa da liga, com 106,5 pontos sofridos por jogo.
– As contusões atrapalharam muito o Nuggets. Danilo Gallinari perdeu a temporada inteira e JaVale McGee disputou apenas cinco partidas. Além disso, TyLawson, Nate Robinson e J.J. Hickson também desfalcaram a equipe ao longo da campanha, deixando o time sem muitos jogadores para se classificar na competitiva conferência Oeste.
– Denver ficou empatado na penúltima posição da liga em número de erros de ataque, com 15,4 por jogo.
– Em sua primeira temporada como no Nuggets, Brian Shaw não poupou críticas aos jogadores depois de derrotas. O estilo do treinador levou a uma discussão com Andre Miller durante uma partida. O armador foi suspenso, e posteriormente trocado com o Washingon Wizards após mais de três anos na franquia.
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Análise:
O time do Denver Nuggets vinha se destacando nos últimos anos por pontuar muito, mas também sofrer muitos pontos. A tendência se repetiu, mas piorou tanto no ataque quanto na defesa. De melhor ataque, a franquia de Colorado foi à nona posição. Do outro lado da quadra, a oitava pior defesa em pontos cedidos pulou para a terceira colocação. Desde a saída de Carmelo Anthony, a equipe vinha se caracterizando por fazer boas campanhas, mesmo sem uma grande estrela no entre os principais jogadores. Apesar da decepção de ficar fora dos playoffs e as muitas contusões que assolaram o elenco, o torcedor do Nuggets pôde perceber sinais de esperança ao longo da temporada. Ty Lawson e Kenneth Faried tiveram um bom ano e deram a sensação de que podem conduzir o time a uma boa campanha mais uma vez.
Futuro:
A primeira temporada sem George Karl foi também a primeira em dez anos que Denver não se classificou para os playoffs. Mas a direção da franquia preferiu acreditar que o desempenho ruim aconteceu mais por conta das contusões e não se movimentou muito na intertemporada. A única contratação de maior relevância foi a chegada de Aaron Afflalo e o treinador Brian Shaw espera que seu grande reforço seja o menor número de contusões graves no elenco. O Nuggets fez um bom draft ao selecionar o bósnio Jusuf Nurkic e Gary Harris. Os principais jogadores do time também são jovens e mesmo sem grandes estrelas além de Ty Lawson podem levar Denver de volta aos playoffs, desde que estejam à disposição durante todo o ano. É isso que a torcida espera de um elenco que, com uma base muito parecida, proporcionou o maior número de vitórias da história da franquia na temporada 2012-13.
