Denver Nuggets
Todos os números
Resultado final: Foi eliminado na primeira rodada dos playoffs, derrotado pelo Oklahoma City Thunder por 4 a 1
Temporada regular: 50-32, 2° na divisão Noroeste, 5° na conferência Oeste
Maior invencibilidade: Sete jogos – entre 20 de novembro e 5 de dezembro
Maior jejum de vitórias: Três jogos, duas vezes
Média de público como mandante: 16.901 pessoas (88.2% da capacidade)
Maior salário: Kenyon Martin, $ 16.545.454 dólares
Pontos por jogo: 107.5 (1°)
Pontos sofridos por jogo: 102.7 (21°)
Rebotes por jogo: 42.0 (10°)
Assistências por jogo: 22.1 (11°)
Bloqueios por jogo: 4.3 (25°)
Roubadas de bola por jogo: 7.4 (13°)
Erros de ataque por jogo: 13.8 (22°)
Porcentagem de arremessos convertidos: 47.6% (3°)
Porcentagem de lances livres convertidos: 76.5% (16°)
Porcentagem de arremessos de três pontos convertidos: 38.9% (3°)
Maior pontuação: 138, contra o Phoenix Suns no dia 28 de novembro
Menor pontuação: 82, contra o Orlando Magic no dia 18 de março
Maior pontuação sofrida: 133, contra o Phoenix Suns no dia 28 de novembro
Menor pontuação sofrida: 75, contra o Boston Celtics no dia 24 de fevereiro
Maior cestinha em um jogo: 50 pontos, Carmelo Anthony contra o Houston Rockets no dia 7 de fevereiro
Maior reboteiro em um jogo: 22 rebotes, Carmelo Anthony contra o Phoenix Suns no dia 15 de novembro
Maior assistente em um jogo: 14 assistências, Raymond Felton contra o Minnesota Timberwolves no dia 9 de abril
Ginásio: Pepsi Center (capacidade para 19.155 pessoas)
Técnico: George Karl (Sete temporadas, 328-204)
Movimentações no elenco:
21 de fevereiro de 2011: Recebeu Wilson Chandler, Danilo Gallinari, Raymond Felton, e uma escolha de primeira rodada do draft de 2014 do New York Knicks por Carmelo Anthony, Chauncey Billups, Renaldo Balkman, Shelden Williams, e Anthony Carter. Recebeu Kosta Koufos, uma escolha do draft de segunda rodada do draft de 2012 e uma escolha de segunda rodada do draft de 2013 do Minnesota Timberwolves por uma escolha de segunda rodada do draft de 2015 do Minnesota Timberwolves.
Assinou com Al Harrington e Shelden Williams como agentes livres.
A temporada
O ano do Denver Nuggets pode ser dividido entre antes e depois de Carmelo Anthony e Chauncey Billups. A equipe, que teve pela temporada temporada seguida, mais 50 vitórias ou mais, trocou seus dois principais jogadores com o New York Knicks, mas acabou tendo um final conhecido: foi eliminado na primeira rodada dos playoffs. Dessa vez, o algoz foi o Oklahoma City Thunder.
A equipe contou com um time muito novo, com as chegadas de Danilo Gallinari e Wilson Chandler. Além disso, Ty Lawson virou titular, e ao contrário do que era imaginado, o time não teve queda de rendimento. Do dia 21 de fevereiro até o fim da temporada, o Denver venceu 18 dos 25 jogos disputados.
O Nuggets passou a ter um conjunto mais homogêneo, onde não tinha nenhum jogador que se destacasse individualmente. Em linhas gerais, não teve “o cara”. Talvez esse tenha sido o grande problema da equipe na fase dos mata-matas. Nesse período, o cestinha foi Lawson, com média de 15.6 pontos. Logo depois, veio o brasileiro Nenê, com 14.2. Ao todo, seis jogadores conseguiram médias de dez pontos ou mais.
O draft 2011
O time fez um bom draft, podendo aproveitar seus jogadores já na próxima temporada. O voluntarioso ala Kenneth Faried, de Morehead State, pode ganhar vaga de titular em seu primeiro ano. Já Jordan Hamilton, do Texas, deverá receber muitos minutos. Entretanto, Chukwudiebere “Chu Chu” Maduabum, terá que brigar muito para fazer parte da rotação.
O perímetro
Sem Chauncey Billups, a armação passou para o jovem Ty Lawson, que não decepcionou em nada. Lawson é um jogador que sabe passar a bola, mas geralmente tem a tendência de buscar o arremesso antes. Seu reserva foi Raymond Felton, que veio na troca com o Knicks. Entretanto, Felton já foi negociado com o Portland Trail Blazers para o ano que vem, e a equipe recebeu de volta o veterano Andre Miller.
O Nuggets possui um perímetro de grande eficiência nos arremessos de longa distância. Sete jogadores acertaram pelo menos 34% de seus tiros, e não por menos, a equipe tem a terceira melhor marca no quesito entre todos os 30 times da NBA.
Arron Afflalo joga na posição dois, e cresceu muito neste ano. Com média de 12.6 pontos, e muita defesa, Afflalo soube ajudar o time dos dois lados da quadra. Até a temporada passada, ele era conhecido apenas por defender. Ganhou mais espaço com os problemas extra-quadra de J.R. Smith, e provavelmente aparecerá ainda mais nos próximos anos.
A ausência de Carmelo Anthony descentralizou o ataque, mas George Karl quer que o italiano Danilo Gallinari seja o cestinha da equipe. E ele está no caminho certo. O ala tem um ótimo arremesso, e contribui bastante no ataque. Em 14 partidas que fez na temporada regular pelo Nuggets, ele obteve 14.7 pontos, atuando por cerca de 30 minutos. Ainda há muito o que melhorar, como nas decisões sobre o arremesso, mas deve ser onde o Denver apostará seu futuro.
Wilson Chandler é um ala-armador mais forte e que defende melhor que Gallinari. Ele bloqueou 94 arremessos em 72 partidas. Poderá facilmente ser o principal jogador vindo do banco de reservas, já que é provável que Smith não siga na equipe.
Al Harrington esteve abaixo do que poderia contribuir, mas em um tempo de quadra limitado, obteve 10.5 pontos e 4.5 rebotes. Na defesa, joga como um ala-pivô. No ataque, fica mais aberto, aguardando um passe para o arremesso de três.
O garrafão
O brasileiro Nenê teve um ano muito bom, e o melhor de tudo, vem mantendo-se em quadra. Nas últimas três temporadas, ele atuou por pelo menos 75 partidas. Muito bom sinal, já que nas três anteriores, ele havia perdido 165 de possíveis 246 embates. Mas com respeitáveis 14.6 pontos e 7.6 rebotes, Nenê é pretendido por várias equipes. Ele resolveu testar o mercado, porém pode acabar voltando para Denver. Sua defesa é destacada, mas ele sabe atacar. Teve 13 jogos com pelo menos 20 pontos, só que sofre de “apagões”, tendo dez jogos abaixo dos dez pontos.
Kenyon Martin já não é mais o mesmo. Aliás, ele era superestimado por muita gente. Ótimo defensor, mas é limitado no ataque. Para piorar, vem se contundindo com uma frequência grande. Ele não deverá seguir em Denver, o que abrirá espaço para o calouro Kenneth Faried.
O Nuggets ainda tem no banco de reservas o explosivo Chris Andersen, que saudável, pode contribuir muito na defesa. Seu problema é atacar, o que o tira bons minutos de quadra.
Análise geral
O Denver Nuggets passa agora por um período de transição depois de perder seus dois principais jogadores. Ty Lawson e Nenê foram os grandes nomes do time nos playoffs, mas sem muito destaque. George Karl sabe que precisa definir um substituto para Anthony. Ele elegeu o italiano Danilo Gallinari, o que pode dar muito certo em um futuro próximo.
A equipe conta com diversos arremessadores puros. Todos eles são capazes de ajudar na pontuação, já que o time joga em transição. O problema é a defesa. São poucos que se destacam. Por isso, o time foi atrás de Faried no draft. Apenas Nenê, Afflalo, Andersen, e Chandler, são bons quando o time é atacado. Isso pode pesar.
Um time sem muita identidade, mas com bastante ofensividade, o Denver vem fazendo bons anos na temporada regular, mas falhando seguidamente nos playoffs. O torcedor quer mais que isso.
Titulares
PG: Ty Lawson – 11.7 pontos, 4.7 assistências, 40.4% nos arremessos de três pontos
SG: Arron Afflalo – 12.6 pontos, 42.3% nos arremessos de três pontos
SF: Danilo Gallinari – 14.7 pontos, 5.4 rebotes, 37.0% nos arremessos de três pontos (pelo Nuggets)
PF: Kenyon Martin – 8.6 pontos, 6.2 rebotes, 51.1% nos arremessos
C: Nenê – 14.6 pontos, 7.6 rebotes, 1.0 bloqueio, 1.1 roubada, 61.5% nos arremessos
Principais reservas
PG: Raymond Felton – 11.5 pontos, 6.5 assistências (pelo Nuggets)
SG: J.R. Smith – 12.3 pontos, 4.1 rebotes, 39.0% nos arremessos de três pontos
SF/PF: Al Harrington – 10.5 pontos, 4.6 rebotes
SG/SF: Wilson Chandler – 12.5 pontos, 5.0 rebotes (pelo Nuggets)
C/PF: Chris Andersen – 5.6 pontos, 4.9 rebotes, 1.3 bloqueio, 59.9% nos arremessos
SF: Gary Forbes – 5.2 pontos