Chicago Bulls (45-37) 5º lugar na Conferência Leste
Time base
Carlos Boozer
Luol Deng
Joakim Noah
Kirk Hinrich
Jimmy Butler
Principais Reservas
Taj Gibson
Nate Robinson
Marco Belinelli
Richard Hamilton
Nazr Mohammed
Líderes
Pontos: Luol Deng – 16.5
Rebotes: Joakim Noah – 11.1
Assistências: Kirk Hinrich – 5.2
Roubadas: Joakim Noah – 1.2
Tocos: Joakim Noah – 2.1
Agentes livres irrestritos: Marco Belinelli, Nazr Mohammed, Nate Robinson, Vladimir Radmanovic, Daequan Cook.
O Chicago Bulls passou toda a temporada passada na expectativa de ver Derrick Rose em quadra, após o armador romper o ligamento anterior cruzado na primeira rodada dos playoffs de 2012. Infelizmente, sob a alegação de falta de confiança, ele não jogou, e o treinador Tom Thibodeau teve que se adaptar com as novas peças disponíveis, já que quase todos os reservas foram trocados entre as duas últimas temporadas.
Saíram Omer Asik, Kyle Korver, Ronnie Brewer, C.J. Watson e John Lucas III, que foram substituídos por Nate Robinson, Marco Belinelli, Nazr Mohammed, Vladimir Radmanovic e Marquis Teague (este, via draft). Apesar de todas as mudanças, a característica principal do time, a defesa, continuou tendo a mesma eficiência de antes.
Permitindo apenas 92.9 pontos por partida aos seus oponentes, o Bulls teve a terceira melhor defesa dentre todas as franquias em 2012-13, mas o ataque da equipe foi sofrível, com apenas 93.2 pontos por partida – o segundo pior da temporada.
A previsibilidade do ataque favoreceu o crescimento de Robinson. Vindo do banco de reservas, ele era o responsável por tirar o foco do pick and roll comandado por Joakim Noah com as suas infiltrações. O francês terminou a temporada como o pivô que mais deu assistências em média na liga, e sua influência na defesa fez com que fosse forte candidato ao prêmio de Defensor do Ano.
Infelizmente, o time foi sendo minado pelas lesões, tanto que apenas Robinson e Jimmy Butler disputaram as 82 partidas da temporada regular. Nos playoffs, Thibodeau foi forçado a explorar ao máximo seus titulares, mas ainda assim, com base na vontade, eles conseguiram bater o Brooklyn Nets em sete jogos.
Nas semifinais da Conferência Leste, o Bulls conseguiu vencer o primeiro jogo da série contra o Miami Heat, fora de casa, surpreendendo a muitos. Na sequência, eles foram “varridos em cinco jogos”, mas os futuros bicampeões tiveram bastante trabalho para derrotá-los, com partidas bastante físicas e até violentas, em certos momentos.
O que deu certo
Joakim Noah: o pivô francês se firmou como um dos melhores da posição em toda a liga: convocado pela primeira vez para o All-Star Game, selecionado para o All-Defensive First Team e um dos candidato para ser o Defensor do Ano. Atuando os playoffs com uma fascite plantar, foi o grande destaque da equipe, com muita garra e disposição dentro de quadra. Até a volta de Rose, é o Franchise Player do Bulls.
O que deu errado
Rip Hamilton: o veterano foi um fiasco desde que chegou ao Bulls, e na última temporada (apesar de ter sido titular em 45 partidas da teporada regular) foi limado da rotação após se lesionar. Anotou 9.8 pontos em 21.8 minutos de média, e nos playoffs disputou míseros 68 minutos. Contratado para ser o scorer auxiliar de Derrick Rose, ele não conseguiu repetir as boas atuações dos tempos de Detroit Pistons e foi dispensado ao fim da temporada. Não deve deixar saudade entre os torcedores.
Efeito Paliativo
Jimmy Butler: o segundanista se destacou tanto que muitos passaram se perguntar como ele foi apenas a 30ª escolha no draft de 2011. Com a lesão de Luol Deng, o garoto assumiu a responsabilidade de marcar os melhores jogadores de perímetro dos adversários nos playoffs. Além disso, contribuiu com 13.3 pontos e 5.2 rebotes, atuando por 48 minutos em cinco partidas após a ausência de Luol Deng. O jovem, que atua nas posições 2, 3 e 4, emergiu como um dos grandes nomes para o futuro da franquia.
Futuro
Derrick Rose: o armador precisa voltar. Isso é fato. Após passar um ano no estaleiro, ele é a peça que falta ao Bulls para que o time volte à uma final do Leste. A defesa não é problema para Thibodeau, mas o ataque engessado do time e que marca poucos pontos por partida precisa muito do armador.
No draft, eles selecionaram Tony Snell, cujas características são praticamente iguais às de Butler e Deng, o que pode ser um sinal de que o veterano pode ser negociado pela franquia. Além dele, Erik Murphy foi escolhido no segundo round, e o ala Mike Dunleavy foi contratado para o lugar de Hamilton.