Charlotte Bobcats (21-61) 14° na conferência Leste
Time base
Kemba Walker
Gerald Henderson
Michael Kidd-Gilchrist
Byron Mullens
Bismack Byombo
Principais reservas
Ramon Sessions
Ben Gordon
Brendan Haywood
Jeff Taylor
Josh McRoberts
Líderes
Pontos: Kemba Walker – 17.7
Rebotes: Bismack Byombo – 7.3
Assistências: Kemba Walker – 5.7
Roubadas: Kemba Walker – 1.9
Bloqueios: Bismack Byombo – 1.8
Agentes livres irrestritos: Josh McRoberts (renovou), Byron Mullens, Desagana Diop, Jannero Pargo, Reggie Williams
Agentes livres (player option ou qualifying offer): Ben Gordon (renovou)
Anistia: Tyrus Thomas
A temporada
Apesar de um bom começo de temporada, com sete vitórias nos 12 primeiros jogos, o Bobcats continuou como uma das piores equipes da Liga, inclusive perdendo 18 partidas seguidas logo após esse surpreendente início. Ainda no processo de reconstrução da franquia, o torcedor de Charlotte não teve muito o que comemorar, já que a equipe fez a segunda pior campanha de toda a Liga, perdendo 61 das 82 partidas disputadas.
Com o processo de rebuild, a ideia dos dirigentes era dar mais tempo de jogo e espaço para seus jovens conseguirem se desenvolver com mais tranquilidade e alcançarem um maior entrosamento na quadra. A força da equipe vinha do seu trio de perímetro, que foi definido com a escolha do ala Michael Kidd-Gilchrist no Draft de 2012 para ser o ala do time ao lado de Gerald Henderson e Kemba Walker.
A maior dificuldade do Bobcats foi a falta de qualidade na área pintada; apesar de Byombo e o veterano Haywood serem bons defensores, o garrafão da equipe era desprovido de maior capacidade de ofensiva e a equipe sofreu muito para pontuar nessa região pela falta de alternativas. Com isso, o jogo da equipe ficou mais concentrado nos jogadores de perímetro que, sobrecarregados, eram alvos mais fáceis das defesas adversarias.
O que deu certo
O armador Kemba Walker.
Selecionado com a nona escolha do Draft de 2011, o armador fez uma boa temporada, liderando a equipe em pontos, assistências e roubadas de bola. Walker apresentou números melhores em todas as estatísticas básicas. Ele ainda carrega nas suas costas a dúvida da torcida sobre ser um titular na posição 1 por tempo integral nos próximos anos. A melhora como cestinha e armador é um bom indício de que ele pode assumir esse posto.
O que deu errado
A falta de profundidade do elenco e a ineficiência ofensiva, principalmente dos jogadores de garrafão. Ofensivamente, o time de Charlotte teve uma das piores médias de pontos por partida (quarta pior) e o pior aproveitamento nos arremessos de quadra de toda NBA. Na defesa, o Bobcats foi a segunda equipe mais vazada da Liga, sofrendo 102 pontos por noite e apresentando uma grande dificuldade em reduzir o aproveitamento dos tiros de quadra dos adversários.
O futuro
Os dirigentes da equipe de Charlotte tinham um grande objetivo nesta offseason: adquirir jogadores de garrafão com qualidade ofensiva. E eles conseguiram cumprir essa meta com louvor.
Na noite do draft, com a quarta escolha geral, o Bobcats selecionou o ala-pivô Cody Zeller, da Universidade de Indiana. O jovem chega para assumir a posição quatro da equipe, adicionando muito atleticismo e uma boa variação de recursos ofensivos.
No período de negociações, a equipe conseguiu o segundo sucesso em relação aos seus objetivos, acertando com o pivô Al Jefferson um contrato de três anos.
Apesar da melhora no garrafão, o time de Charlotte dificilmente ainda brigará por uma vaga na pós-temporada em 2013/2014. Como se espera um draft muito forte no próximo ano, os torcedores do Bobcats ainda devem ver um time com mais derrotas do que vitórias na próxima temporada.