Revisão da temporada – Boston Celtics

Time de Massachusetts se classificou para os playoffs de forma inesperada

Fonte: Time de Massachusetts se classificou para os playoffs de forma inesperada

Boston Celtics (40-42)

MVP do time em 2014-15: Evan Turner – 9.5 pontos, 5.5 rebotes, 5.1 assistências, 1.0 roubada

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Pontos positivos

– Foi uma bagunça organizada. O Boston Celtics começou a temporada de olho nas melhores escolhas do draft e terminou classificado para os playoffs.
– Rajon Rondo finalmente foi trocado. O jogador teria causado vários problemas para a diretoria e comissão técnica e os inúmeros rumores se realizaram quando o ex-camisa 9 de Boston foi para o Dallas Mavericks. Rondo sairia de qualquer forma, pois seria agente livre irrestrito ao fim de 2014-15.
– O técnico Brad Stevens fez um bom trabalho. Ele comandou um bando sem a menor condição de se classificar para os playoffs e o transformou em um time. Stevens encontrou padrão de jogo após a saída de Rondo, e então, Evan Turner assumiu a condição de principal organizador.
– Marcus Smart não é um armador com características de um jogador puro da posição. Na realidade, poucos atletas da NBA são assim hoje. Mas Smart assumiu a posição de Rondo e, por mais que tenha sido inconsistente, foi peça importante na classificação aos mata-matas.
– Ex-Sacramento Kings e Phoenix Suns, o armador Isaiah Thomas foi um dos destaques do Celtics. Ele foi tão bem que tornou-se um dos interlocutores do time para novas contratações, uma espécie de Chandler Parsons.

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Pontos negativos

– O ano foi de transição, mas um número assusta: nada menos que 22 jogadores atuaram por pelo menos cinco partidas na temporada 2014-15. 
– Rajon Rondo foi trocado. Sim, isso é bom e ruim. Rondo era a liderança técnica do time após as saídas de Ray Allen, Paul Pierce e Kevin Garnett.
– O peso de Jared Sullinger foi um problema desde o início da temporada. Na verdade, desde o início de sua jornada no Celtics. E o jogador ainda teve contratempos com Brad Stevens em diversas ocasiões. Pode ser negociado em breve.
– Brad Stevens não encontrou a melhor formação para o seu garrafão. Foram várias duplas titulares durante toda a temporada, com Kelly Olynyk, Brandon Bass, Tyler Zeller e Sullinger. No fim das contas, parece que só Zeller agradou.

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Análise

Parece que aconteceu de tudo na última temporada em Boston. No início da fase regular, o quinteto titular tinha Rajon Rondo, Avery Bradley, Jeff Green, Kelly Olynyk e Jared Sullinger. Rondo e Green foram negociados, enquanto Bradley, Olynyk e Sullinger tiveram um ano abaixo do esperado. Entretanto, o grupo de apoio que chegou foi bastante eficiente. Jae Crowder, Jonas Jerebko e Isaiah Thomas foram bem o bastante para permanecerem no elenco.

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O time parece ter entrado nos eixos apenas após a troca de Rondo. Evan Turner, sem aparecer muito, foi o principal nome do elenco. Jogou e fez seus companheiros jogarem. Após a parada para o Jogo das Estrelas, ele obteve médias de 10.7 pontos, 6.9 assistências e 5.6 rebotes. Neste período, o Celtics venceu 18 dos 31 embates (58.1% de aproveitamento).

O Celtics conseguiu uma improvável classificação aos playoffs e o Brad Stevens soube fazer uma transformação em pouco tempo. Méritos do treinador, claro, mas também de jogadores que foram deixados de lado nos últimos meses.

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Futuro

O Boston Celtics teve um draft complicado e investiu algumas de suas escolhas em jogadores de armação: Terry Rozier, Marcus Thornton, além do ala-armador R.J. Hunter. Isso para um time que já conta com Isaiah Thomas e Marcus Smart. Para o garrafão, o Celtics selecionou Jordan Mickey. Entretanto, dias depois, assinou com Amir Johnson e em seguida, realizou uma troca envolvendo o contrato expirante do veterano Gerald Wallace e recebeu David Lee. Ou seja, inflou outra área da equipe.

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O trabalho tem toda a pinta de ser a longo prazo, mas já trouxe frutos. O interessante é saber como vai funcionar um elenco com tantas peças de reposição. Espera-se que Thomas, Smart e Avery Bradley dividam os minutos das posições um e dois, enquanto Evan Turner e Jae Crowder serão os alas. Para a área pintada, aí a situação fica complicada. Jared Sullinger, Kelly Olynyk e Perry Jones devem vir do banco. A questão é saber quem deve fazer dupla ao lado de Tyler Zeller. Johnson e Lee são os principais candidatos. E os novatos? Só terão espaço com contusões. Thornton já foi para a Austrália. Hunter e Mickey vão passar longos períodos na D-League. O único que pode vir a contribuir é Rozier.

Ao que parece, Stevens vai tentar trabalhar com rotações mais amplas, mas com a base que foi para os playoffs de 2014-15. Alguns times que não se classificaram, como Indiana Pacers e Miami Heat, estão bem mais fortes e devem garantir suas vagas. Se o Celtics não for, não tem problema. O projeto é longo.

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