Reunião termina sem acordo; Stern define prazo para salvar a temporada

As negociações de sábado (05) entre donos de equipes e jogadores da NBA em busca de um novo acordo de trabalho (CBA) duraram aproximadamente oito horas e meia, alcançando as primeiras horas deste domingo.  George Cohen, mediador federal convocado para tentar ajudar a resolver a situação, fez algumas sugestões para as partes finalizarem o acordo. […]

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As negociações de sábado (05) entre donos de equipes e jogadores da NBA em busca de um novo acordo de trabalho (CBA) duraram aproximadamente oito horas e meia, alcançando as primeiras horas deste domingo. 

George Cohen, mediador federal convocado para tentar ajudar a resolver a situação, fez algumas sugestões para as partes finalizarem o acordo. Segundo o Comissário David Stern, cinco da seis sugestões de Cohen virarão uma proposta oficial da liga aos jogadores que pode ser aceita até a próxima quarta-feira.

Cohen sugeriu uma banda flexível de 49 a 51 por cento do BRI para os jogadores. Se o crescimento da receita for o esperado, os jogadores ficam com 50% do BRI. Um aumento extra pode levar a parte dos jogadores a 51%. Caso haja queda nas receitas ou crescimento abaixo do esperado, há a garantia de 49% do BRI aos jogadores.

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Se nenhum acordo for alcançado até quarta-feira, Stern fez questão de avisar que os proprietários voltarão para a antiga proposta de 47% do BRI, além de um sistema de teto salarial mais rígido, o que pode significar o cancelamento da temporada 2011/12.

Pelo lado dos jogadores, Derek Fisher, presidente da Associação (NBPA), voltou a lamentar outra reunião frustrada e discordou de quase tudo afirmado por Stern em sua entrevista.

Segundo ele, Cohen não chegou a fazer propostas diretas, fazendo apenas especulações com ambos os lados. Fisher disse que a união fez mudanças econômicas, descendo a proposta de 52 para 51 por cento do BRI. Ele lamentou que os proprietários tenham terminado a reunião e que não há uma real proposta para ser votada entre os jogadores.

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As conversas de dissolução da NBPA ganharam mais força na mídia ao final das entrevistas, e muitos acreditam que este será o caminho natural das ações caso não haja um acordo até a próxima quarta-feira.

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