Recordista, Danny Green se diz “abençoado” no Spurs

Vinte e cinco bolas de três pontos convertidas em uma série final da NBA. Nenhum jogador da história da liga havia alcançado tal marca antes do ala Danny Green, neste domingo. Após ser dispensado duas vezes na carreira e ter que atuar no basquete esloveno para “sobreviver” ao locaute, o hoje titular do San Antonio […]

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Vinte e cinco bolas de três pontos convertidas em uma série final da NBA. Nenhum jogador da história da liga havia alcançado tal marca antes do ala Danny Green, neste domingo. Após ser dispensado duas vezes na carreira e ter que atuar no basquete esloveno para “sobreviver” ao locaute, o hoje titular do San Antonio Spurs quebrou recorde de Ray Allen (22 cestas de longa distância nas finais de 2008) e vive seu melhor momento como profissional. Mais do que isso, já é quase um consenso que ninguém está desequilibrando mais a decisão do que ele.

“Eu não posso acreditar que ele ainda esteja livre para arremessar neste momento da série. O Heat continua fechando em mim, dobrando em Tim [Duncan] e deixando o Danny totalmente livre”, disse Tony Parker, louvando as atuações do companheiro aproveitando os espaços oferecidos pelo oponente. O atleta de 25 anos tem aproveitamento de mais de 65% nos arremessos de três pontos nos cinco jogos da série.

Diante do alto rendimento de Green, muitos se perguntam como um time como o Cleveland Cavaliers pôde dispensar um possível MVP das finais. Mike Brown, que era seu técnico na época, explica que o comandado de anos atrás e o jogador que estamos assistindo nas últimas semanas são radicalmente diferentes.

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“Danny é uma grande pessoa, mas, quando estava em nosso time, não era o que é hoje. Ele podia fazer um pouco de tudo, mas não era ótimo em um aspecto específico. Veja agora. Ele simplificou seu jogo: pegou o exemplo de Bruce Bowen e focou-se em uma ou duas áreas. Trabalhou duro e encontrou a equipe certa”, elogiou Brown, fazendo referência à consolidação do ala como defensor e arremessador de longa distância.

Ainda pouco acostumado aos holofotes, Green aproveita a atenção que recebe agora para dar méritos também aos seus companheiros de elenco. “Tony, Manu e Tim deixam as coisas mais fáceis para mim. Tudo que preciso fazer é defender bem, correr e me posicionar, porque sei que eles vão me encontrar em quadra. Eu estou me sentindo abençoado agora. Os deuses do basquete estão do nosso lado neste momento”, afirmou o inesperado protagonista da decisão.

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