Josh Childress não se arrepende de jogar na Europa
O ala Josh Childress tomou a decisão mais importante de sua carreira em 2008. Depois de ser um dos melhores reservas da NBA na temporada anterior, ele resolveu deixar a NBA e assinou o contrato mais caro da história do basquete europeu com o Olympiacos, da Grécia. Ele voltou aos EUA em 2010, mas nunca mais reencontrou o nível de jogo dos tempos de Atlanta Hawks. No entanto, o agora atleta do Washington Wizards não se arrepende da decisão.
“Foi uma ótima experiência para mim. Tendo vivido a minha vida inteira nos EUA, ter a chance de ir a um país diferente e experimentar uma cultura completamente distinta em outra parte do mundo foi muito bom. Em termos de basquete, eu aprendi mais sobre estratégia e vi ideias diferentes. Agora, adoraria aproveitar este conhecimento aqui no Wizards porque sinto que pode ser útil ao time”, contou Childress ao Jumper Brasil, após os treinamentos da equipe na última sexta-feira.
Childress possui vínculo não garantido com a franquia de Washington e disputa com outros quatro convidados a última vaga em aberto no elenco para a temporada 2013-14.
Tom Thibodeau reforça elogios ao Brasil em despedida
O treinador do Chicago Bulls, Tom Thibodeau, foi um dos profissionais que mais elogiaram o Brasil na passagem da NBA pelo Rio de Janeiro. E, lógico, fez questão de repetir o discurso em seu último dia no Rio de Janeiro. Durante a entrevista coletiva depois da vitória sobre o Washington Wizards, o técnico exaltou novamente a excelente semana que teve no país.
“Em primeiro lugar, ter vindo aqui foi uma honra e privilégio para nós. Realmente adoramos a experiência. A cidade é ótima e foi muito bom ver Oscar Schmidt. Em minha opinião, a torcida foi ótima e agradecemos pelo apoio. No fim das contas, tivemos uma viagem muito agradável”, elogiou Thibodeau, que embarcou de volta para Chicago já na noite de sábado.
Tony Snell busca seu espaço no elenco do Bulls
Iniciar a carreira em uma equipe competitiva tem dois lados para um calouro: se fazer parte de um ambiente vencedor sempre é algo agradável, buscar espaço na rotação exige muito mais trabalho. Selecionado na 20ª posição do último draft, o ala-armador Tony Snell sabe que vai precisar mostrar seu melhor para conseguir seu espaço na equipe e, como qualquer bom defensor, tenta absorver o máximo no dia-a-dia de trabalho com Tom Thibodeau.
“Eu estou tentando aprender o máximo que posso com ‘Thibs’ a cada dia e, dentro de quadra, apenas fazer o meu jogo. Estou fazendo o simples, o que sei, e espero encontrar o meu lugar aqui”, disse o novato, que era um dos melhores defensores da Universidade do Novo México, antes do treinamento do Bulls na última sexta.
Até o momento, o treinador do Bulls está muito satisfeito com o que viu de Snell. “Tony está fazendo um ótimo trabalho. A primeira coisa que o atleta precisa aprender quando se torna profissional é como ser um. Ele ficou em nosso ginásio desde quando foi draftado, evolui a cada dia e está no caminho certo. Está absorvendo como funciona a NBA, como jogam os novos companheiros e o nosso sistema de jogo”, contou Thibodeau, no mesmo dia.
Diretor da NBA no país confirma chances de jogo em 2014
O Jumper Brasil noticiou na última semana a possibilidade de uma nova partida da NBA ser realizada no Brasil em 2014. Tudo não passa de uma ideia por enquanto, mas a ideia parece realmente estar em pauta neste momento. O diretor executivo da liga no país, Arnon de Mello, voltou a confirmar após o confronto entre Bulls e Wizards que temos boas chances de sermos sedes de um evento do NBA Global Games novamente no ano que vem.
“Estamos no bom caminho para garantir um jogo em 2014. Tudo que aconteceu nesta semana só deixou boas memórias e o chefe [Adam Silver, que assumirá a vaga de comissário da NBA em fevereiro] saiu sorrindo, então acho que é um bom sinal. Ele ficou até o fim e gostou muito”, contou o dirigente.
A princípio, a HSBC Arena seria a favorita para receber a partida no ano que vem. No entanto, uma opção estudada seria o Allianz Parque, novo estádio do Palmeiras. “Nós já visitamos lá e seria ótimo poder ir para São Paulo. As obras ainda não terminaram, precisamos ver como vão fechar o anfiteatro. Certamente, não seria nada a céu aberto. Mas, se conseguirem fechar, é bem possível que a gente leve um jogo para lá”, revelou.
