Ricardo Stabolito analisa rendimento dos calouros da liga entre dezembro e janeiro
Bem-vindos ao terceiro ano do Ranking dos Novatos Jumper Brasil.
Para quem ainda não conhece, este é um artigo especial mensal em que trazemos uma visão abrangente sobre o rendimento dos jogadores que fazem sua estreia na NBA. Aqui, você não vai encontrar somente a lista propriamente dita, mas também avaliações técnicas detalhadas de vários calouros da liga – dos mais aos menos destacados. Este é o mais completo guia de acompanhamento da turma de novatos da temporada 2011-12.
Eu – Ricardo Stabolito – sou o criador desta coluna e vou seguir no comando do espaço por mais um ano. Como já disse, este é o terceiro e, nos dois anteriores, o resultado do ranking coincidiu largamente com a premiação de calouro da temporada.
Em 2008:
Posição | Ranking Jumper Brasil | Votação oficial da NBA |
1 | Kevin Durant | Kevin Durant |
2 | Al Horford | Al Horford |
3 | Luis Scola | Luis Scola |
4 | Jamario Moon | Al Thornton |
5 | Al Thornton | Jamario Moon |
Em 2010:
Posição | Ranking Jumper Brasil | Votação oficial da NBA |
1 | Tyreke Evans | Tyreke Evans |
2 | Stephen Curry | Stephen Curry |
3 | Brandon Jennings | Brandon Jennings |
4 | Darren Collison | Darren Collison |
5 | Marcus Thornton | Jonny Flynn |
Não considero que as “previsões” sejam grandes feitos, pois eram decisões óbvias. Mas isso não importa. Na verdade, mais do que adivinhar quem vai ser escolhido melhor novato da temporada, a meta do ranking é analisar com a máxima profundidade mais uma safra de jovens talentos, observar o primeiro passo dos futuros jogadores da liga.
Nesta temporada, temos um grupo bem particular de estreantes para rastrear. Por diversos motivos (entre eles, o receio do locaute), a maioria dos mais talentosos prospectos universitários do país optou por seguir na NCAA. Na ausência da elite, vários atletas “secundários” (nem tão promissores, mas preparados e regulares) viram a oportunidade de serem selecionados em posições melhores do que o esperado e entraram no barco.
No fim das contas, o recrutamento de 2011 não teve grande disposição de talento de ponta (nenhum Blake Griffin, John Wall e Derrick Rose estava lá no topo), mas foi “profundo” em opções: era possível encontrar atletas sólidos mesmo no fim da segunda rodada. De uma forma geral, temos um grupo preparado para jogar, mas não exatamente brilhante.
Um sinal da capacidade desta classe já pôde ser visto no primeiro mês: dos 46 selecionados no último draft que estão em atividade na NBA, dezessete já tiveram a oportunidade de iniciar partidas como titular. Quatro deles foram escolhidos na segunda rodada – Chandler Parsons, Jon Leuer, Josh Harrellson, Charles Jenkins. Acredite, este é um número bem expressivo. E, para o ranking, este relativo equilíbrio de qualidade simboliza um ano sem favoritos disparados.
Desta forma, vamos à primeira edição do ranking dos novatos, que analisa o desempenho dos estreantes da liga no período entre 25 de dezembro e 25 de janeiro:
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1. Kyrie Irving (armador, Cleveland Cavaliers)
Jogos | Min. | Pts. | Reb. | Ass. | R.B. | Erros | FG% | 3pt.% | FT% |
17 | 27.9 | 16.8 | 3.2 | 4.9 | 0.7 | 3.5 | 49.5 | 40.4 | 82 |
Quase todos os holofotes estão sob Ricky Rubio, mas observe o que Kyrie Irving tem feito pelo Cavaliers: o primeiro selecionado do último recrutamento é o principal responsável por um dos menos talentosos times da liga estar brigando por vaga nos playoffs. Não por acaso, ele lidera com muita folga os calouros com média de no mínimo 15 minutos de ação por partida em PER (coeficiente de eficiência medido por meio de estatísticas avançadas): o índice de 22.64 é o 15º maior de toda a liga.
O que mais me impressiona em Irving é a eficiência como finalizador: trata-se de um novato que combina de forma surpreendentemente madura volume ofensivo, seleção de arremessos, inteligência e precisão. Marcado ou desmarcado, ele nunca parece precipitar jogadas e isso potencializa suas qualidades: a mecânica rápida nos chutes e precisão nas infiltrações – o que lhe rende quase cinco lances livres por jogo, mesmo não sendo um atleta de elite.
E se suas 4.9 assistências por 3.5 erros de ataque não impressionam, é preciso ter em vista a situação em que Irving atua em Cleveland: ele é o armador e principal anotador de um time que não tem bons e/ou consistentes jogadores ofensivos. Não é raro vê-lo dar bons passes durante jogos (mostrando sua até certo ponto subestimada visão de jogo) apenas para que, logo em seguida, companheiros errem arremessos livres ou não consigam converter pontos.
Cestinha da turma sendo apenas o quinto calouro com maior média de minutos por jogo e líder de um dos times mais limitados da liga em busca de uma improvável vaga nos playoffs, Irving está na ponta do ranking porque é quem faz mais com menos.
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2. Ricky Rubio (armador, Minnesota Timberwolves)
Jogos | Min. | Pts. | Reb. | Ass. | R.B. | Erros | FG% | 3pt.% | FT% |
18 | 33.4 | 11.1 | 4.6 | 8.7 | 2.6 | 3.5 | 37.3 | 35 | 81.9 |
Sendo sincero, é muito difícil encontrar algo mais a dizer sobre Rubio do que já disse no denso e detalhadíssimo artigo que publiquei há pouco mais de uma semana. Para quem ainda não o leu, (sou suspeito para indicar, mas) recomendo dar uma olhada.
Uma questão em que não me aprofundei no texto foi sobre o fato do Minnesota Timberwolves ser a equipe ideal para as habilidades do garoto: Rick Adelman sempre dá liberdade para que seus times joguem com velocidade e criatividade, enquanto o elenco tem vários atletas que podem finalizar de qualquer ponto da quadra – o que potencializa a visão de jogo e passes do espanhol. Com isso, a pergunta que começa a ser feita (ao passo em que os arremessos do espanhol param de cair) é: será que ele seria um sucesso armando alguma outra franquia?
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3. MarShon Brooks (ala-armador, New Jersey Nets)
Jogos | Min. | Pts. | Reb. | Ass. | R.B. | Erros | FG% | 3pt.% | FT% |
16 | 29.8 | 15.4 | 4.6 | 1.6 | 1.1 | 1.3 | 46.7 | 36.5 | 77.4 |
Hoje, um dos atributos mais valorizados por recrutadores em um prospecto é a capacidade de criar o próprio arremesso. Além de ser uma característica rara, ainda nem sempre se traduz na transição do basquete universitário para a NBA: uma coisa é criar contra universitários (quase sempre menos talentosos e atléticos do que você), outra contra profissionais. Sendo assim, o Nets conseguiu um steal ao selecionar MarShon Brooks com a 25ª posição do recrutamento.
Seu jogo ofensivo vai além das aparências (boa pontaria) e mostra uma versatilidade que pode garantir-lhe uma carreira produtiva na NBA. Em uma equipe muito limitada, o ala-armador é o segundo principal cestinha e pontua de várias formas diferentes: cria separação do marcador, ataca a cesta, usa bloqueios e finaliza em movimento. Isso sem contar que, lógico, acerta boa parte dos arremessos sem marcação que caírem em sua mão. Neste cenário, sua envergadura fora do comum só é mais um fator a complicar a vida dos defensores.
Fazer muitos pontos em um time ruim é o trabalho mais cômodo que um calouro pode ter – sempre digo isso. Mas Brooks dá sinais de que pode ser mais do que isso. Assisti-lo jogar é ver um Nick Young mais versátil e com melhor seleção de arremesso em quadra.
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4. Chandler Parsons (ala, Houston Rockets)
Jogos | Min. | Pts. | Reb. | Ass. | R.B. | Erros | FG% | 3pt.% | FT% |
17 | 23.8 | 7.8 | 5.6 | 1.7 | 1.2 | 0.8 | 45.1 | 25 | 40 |
Chandler Parsons é um jogador difícil de ser avaliado na frieza dos números, mas seu impacto dentro de quadra já pode ser sentido no Houston Rockets. Conquistando a titularidade do bom Chase Budinger, o novato acumula 11 jogos no quinteto inicial e o aumento de sua participação coincidiu com a sequência de vitórias que chegou a colocar os texanos no topo do Oeste. Não se engane com a palavra “coincidiu”: ele tem muito a ver com a melhora do time.
Sua presença se faz notada no lado defensivo da quadra. Com uma combinação incomum de altura (2.06m, excelente para a posição), mobilidade e agressividade, ele tem dado ao Rockets o marcador de perímetro que o time tanto precisava desde a saída de Shane Battier. Em suas 11 partidas como titular, Houston teve uma margem de pontos positiva média de 5.3 pontos. Nos 29.5 minutos em que o ala esteve em quadra, porém, o número sobe 7.2 pontos. Vai além: quando Parsons atuou mais do que 30 minutos, a equipe sofreu 100 pontos em somente duas oportunidades (28.5%). Quando não, foram oito pontuações centenárias do adversário (72.7%).
O 38º selecionado do último recrutamento ainda não encontrou seu ritmo ideal no ataque, mas, se serve de alento, sua mecânica de arremesso é boa e sugere melhores aproveitamentos do que os atuais. Seus chutes de média e longa distância devem começar a cair mais em breve.
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5. Kawhi Leonard (ala, San Antonio Spurs)
Jogos | Min. | Pts. | Reb. | Ass. | R.B. | Erros | FG% | 3pt.% | FT% |
19 | 24.3 | 7.4 | 5.2 | 0.8 | 1.2 | 0.7 | 45.8 | 25.9 | 60.9 |
O problema de se ter um novato talentoso no elenco é que ele tende a tentar se mostrar mais do que deveria – uma jogada mais impressionante, um arremesso marcado. Neste panorama, Kawhi Leonard se revela um grande achado para o San Antonio Spurs. Assumindo o posto de titular deixado pelo astro Manu Ginobili (contundido), o ala tem aberto mão de dar mostrar do seu grande potencial para colocar as habilidades unicamente a serviço do time, na busca por vitórias.
Com Leonard, o Spurs ganha um jogador que lhe faltava claramente nas últimas temporadas: o ala jovem e atlético, que corre a quadra e tem condições de marcar os mais explosivos atletas do perímetro adversários. Além disso, ele faz um trabalho acima da média operando dentro do garrafão – pega a terceira maior média de rebotes entre os estreantes e finaliza com eficiência em torno da cesta. Tudo isso cometendo apenas 0.7 erros em 24.3 minutos, melhor proporção entre os integrantes do ranking.
Com um arremesso que tem melhorado progressivamente – mesmo que ainda sem mostrar o alcance ideal – e uma série de seis jogos seguidos anotando dígitos duplos de pontuação entre 08 e 18 de janeiro, Leonard vai calmamente provando que abrir mão de um jogador importante da rotação (George Hill) para tê-lo pode ter valido a pena.
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6. Iman Shumpert (armador, New York Knicks)
Jogos | Min. | Pts. | Reb. | Ass. | R.B. | Erros | FG% | 3pt.% | FT% |
14 | 31.3 | 11.3 | 3.6 | 3.4 | 2.4 | 2.7 | 36.6 | 30.4 | 85.7 |
Eu nunca fui fã de Iman Shumpert e seus primeiros jogos pelo Knicks foram ilustrativos sobre meus motivos: estava afobado, fora de controle, indisciplinado taticamente, sem visão de jogo e com uma péssima seleção de arremessos (principalmente, tendo em vista que nunca foi um grande chutador). Por sorte, a segunda metade de janeiro trouxe uma considerável “evolução”: sem forçar tantos arremessos, ele passou a usar sua agressividade e condição atlética para dinamizar o ataque e abrir espaço para a ação dos companheiros. Ao mesmo tempo, passar a selecionar com mais critério as tentativas de quadra ajudou-o a aumentar seu aproveitamento.
Desde o primeiro dia, porém, Shumpert tem sido um produtivo contribuinte no lado defensivo da quadra. Com braços largos e poderio atlético de elite, o armador prova porque sempre foi considerado um prospecto defensivo de elite na NBA e já causa problemas constantes aos adversários. Eficiência parecida possui para quebrar linhas de passes e roubar bolas, usando seus braços e atitude natural para encurtar espaços e tirar atacantes de sua zona de conforto. O jogador é o segundo maior ladrão de bolas entre os novatos e o quinto melhor da liga (2.4).
Nunca fui fã de Shumpert. Mas admito que ele enfrenta o pior desafio que um estreante pode ter no ataque: aprender a armar um time entre os profissionais. E, na defesa, ele confirma ser o pesadelo que seu potencial sugeria. Gosto muito mais dele hoje do que há seis meses.
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7. Markieff Morris (ala-pivô, Phoenix Suns)
Jogos | Min. | Pts. | Reb. | Ass. | R.B. | Erros | FG% | 3pt.% | FT% |
17 | 21.2 | 7.5 | 5.1 | 1.1 | 0.7 | 1.4 | 44.4 | 48.6 | 77.8 |
Markieff Morris é um jogador interessante: um raro exemplo de atleta que faz o “trabalho sujo” no garrafão e possui um ótimo arremesso de longa distância. Na defesa, o ala-pivô utiliza seu corpo e condição atlética com considerável eficiência para pegar rebotes defensivos em bom índice e trazer problemas aos adversários, não fugindo ao jogo físico – um “problema” comum em novatos. Por isso, é muito curioso que ele não se sinta confortável para usar de forma semelhante os mesmos atributos no lado ofensivo.
Suas finalizações estão majoritariamente ligadas aos arremessos de média e (especialmente) longa distância, o que não é tão ruim visto seu ótimo aproveitamento atual. No entanto, o preço veio quando ganhou a oportunidade de jogar como titular: enfrentando os principais atletas do oponente, superiores técnica e fisicamente aos que encarava regularmente como reserva, e diante de defesas mais atentas, sua produção caiu de forma vertiginosa – de 9.1 pontos e 5.2 rebotes (nos 13 jogos disputados) para 3.5 pontos e 4.0 rebotes (quatro últimos).
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8. Kemba Walker (armador, Charlotte Bobcats)
Jogos | Min. | Pts. | Reb. | Ass. | R.B. | Erros | FG% | 3pt.% | FT% |
19 | 26.0 | 11.7 | 3.5 | 3.2 | 1.0 | 2.0 | 36.8 | 32.2 | 77.2 |
Mais um péssimo início de temporada do Charlotte Bobcats e os rumores de troca envolvendo Boris Diaw praticamente forçaram a efetivação de Kemba Walker ao quinteto titular no meio de janeiro. Não que o nono selecionado do último draft estivesse fazendo uma grande temporada saindo do banco, mas ele trazia (na teoria) algo que o time precisa desesperadamente: alguém que possa criar seu próprio arremesso no perímetro, jogue com atitude e agressividade no lado ofensivo da quadra. Neste caso, a transição do novato até que tem sido bem sucedida.
Embora não converta com eficiência seus arremessos (e mais de 70% das suas finalizações são tentativas de média e longa distância), Walker tem conseguido com frequência criar suas próprias oportunidades contra marcadores profissionais, mais fortes e altos do que ele, o que era fundamental para seu sucesso neste nível. Quando ataca a cesta, sua velocidade e incisão seguem colocando-o em boas condições de finalização – mesmo que, nem sempre, pontue. Na defesa, por outro lado, suas limitações físicas cobram o preço: mesmo esforçado, ele não é um diferencial e raramente evita que um oponente – no mínimo – arremesse com boa visão da cesta.
Ninguém esperava que Walker fosse ser um bom defensor na NBA, mas esperam que seja um versátil jogador ofensivo. Aos poucos, ele está encontrando o caminho.
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9. Brandon Knight (armador, Detroit Pistons)
Jogos | Min. | Pts. | Reb. | Ass. | R.B. | Erros | FG% | 3pt.% | FT% |
19 | 32.3 | 12.8 | 3.5 | 3.3 | 0.8 | 3.2 | 43.5 | 37.3 | 75 |
Já considerado um dos pilares do processo de renovação do elenco do segundo pior time da temporada, Brandon Knight não empolgou no primeiro mês como profissional. Na verdade, o armador apenas reforçou quais são seus pontos positivos e negativos como prospecto. O ótimo arremesso e alcance ilimitado estão lá, fazendo dele o terceiro maior cestinha da turma (com expressivos 12.3 pontos por jogo). Altura e condição atlética de elite também continuam sendo vantagens, bem (aproveitamento atacando a cesta) ou mal (defesa) aproveitadas.
Como já acontecia na Universidade de Kentucky, porém, o oitavo selecionado no último draft continua pouco produtivo com a bola nas mãos. Ele não sabe usar adequadamente bloqueios para dinamizar o ataque e criar melhores oportunidades para si mesmo. Sua visão de quadra – independentemente da qualidade do elenco – não é apurada como se espera de um armador profissional e a proporção de uma assistência por erro de ataque é alarmante. Hoje, o talentoso Knight é um ponto de interrogação: um armador que não sabe jogar com a bola nas mãos.
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10. Jon Leuer (ala-pivô, Milwaukee Bucks)
Jogos | Min. | Pts. | Reb. | Ass. | Tocos | Erros | FG% | 3pt.% | FT% |
16 | 16.4 | 6.2 | 3.4 | 0.9 | 0.6 | 0.5 | 52.6 | 25 | 88.9 |
Jon Leuer é o típico calouro que um time busca encontrar na segunda rodada: com quatro anos de experiência universitária, trata-se de alguém que não impressiona por seu potencial, mas está pronto para ajudar imediatamente e trilhar uma carreira sólida entre os profissionais. Com seis jogos como titular neste primeiro mês como profissional (três vitórias), o calouro provou ser um versátil contribuinte no ataque e um esforçado defensor.
Embora não tenha condição física e atlética de operar com regularidade dentro do garrafão, o ala-pivô tem um bom arremesso de média distância (com alcance para a linha de três pontos) e possui mobilidade para acompanhar jogadores mais leves, não comprometendo a defesa ao cair em trocas. Mas sua melhor qualidade está no baixo número de erros que comete: o 40º selecionado do último recrutamento é seguro e inteligente com a bola nas mãos, raramente precipitando jogadas ou arriscando passes.
Por mais que ele não pareça mais do que um role player sólido, sempre haverá espaço na NBA para um ala-pivô voluntarioso, que não desperdiça posses e converte mais de 50% dos seus arremessos.
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Completando o TOP 20 (em ordem alfabética)
Alec Burks (ala-armador, Utah Jazz)
Chris Singleton (ala, Washington Wizards)
Derrick Williams (ala, Minnesota Timberwolves)
Enes Kanter (pivô, Utah Jazz)
Jimmer Fredette (armador, Sacramento Kings)
Josh Harrellson (pivô, New York Knicks)
Klay Thompson (ala-armador, Golden State Warriors)
Nikola Vucevic (pivô, Philadelphia 76ers)
Norris Cole (armador, Miami Heat)
Tristan Thompson (ala-pivô, Cleveland Cavaliers)
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SUBINDO
Lavoy Allen (ala-pivô, Philadelphia 76ers)
Jogos | Min. | Pts. | Reb. | Ass. | R.B. | Erros | FG% | 3pt.% | FT% |
5 | 10.6 | 4.6 | 2.2 | 0.4 | 0.6 | – | 58.8 | – | 75 |
Lesões tiraram os dois principais pivôs do elenco do Sixers das últimas partidas (incluindo o novato Vucevic), o que criou espaço para que Lavoy Allen ganhasse as primeiras chances de atuar como profissional. Os números do 50º selecionado no recrutamento não impressionam, mas ele tem ocupado um espaço crescente na rotação de Doug Collins. Jogar dez minutos e converter quase 60% dos arremessos que tenta sem cometer erros pode ser o início de uma carreira sólida para um estreante de segunda rodada.
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DESCENDO
Marcus Morris (ala, Houston Rockets)
Jogos | Min. | Pts. | Reb. | Ass. | R.B. | Erros | FG% | 3pt.% | FT% |
3 | 5.7 | 1.7 | 0.7 | – | – | – | 20 | 0 | 50 |
Marcus Morris não teve o primeiro mês que esperamos de uma escolha de loteria de draft. O ala viu um calouro de segunda rodada (Parsons) se provar mais produtivo do que ele e, sem tempo de quadra, foi enviado para a Liga de Desenvolvimento. Por lá, embora tenha iniciado muito bem – 22.3 pontos e 9.3 rebotes em média –, ele contundiu o tornozelo esquerdo no último dia 12 e ainda não tem previsão de retorno às quadras.
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RELATÓRIO DA D-LEAGUE
Jordan Williams (ala-pivô, New Jersey Nets / Springfield Armor)
Jogos | Min. | Pts. | Reb. | Ass. | Tocos | Erros | FG% | 3pt.% | FT% |
4 | 35.2 | 14.2 | 9.7 | 1.2 | 2.0 | 2.2 | 46.6 | – | 57.7 |
Não ter espaço no fraco elenco do New Jersey Nets não é bom sinal para ninguém, mas Jordan Williams ainda não está pronto. O ala-pivô, que chega com somente dois anos de experiência no basquete universitário à NBA, precisa evoluir do ponto de vista técnico e físico – e é para isso que existe a liga de desenvolvimento. Em quatro jogos, pelo menos, o novato selecionado na segunda rodada dá sinais de que o investimento pode valer a pena para a franquia. Já titular do Armor, ele surge como líder em rebotes e bloqueios de um time que luta por vaga nos playoffs da D-League.
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Tyler Honeycutt (ala-armador, Sacramento Kings / Reno Bighorns)
Jogos | Min. | Pts. | Reb. | Ass. | R.B. | Erros | FG% | 3pt.% | FT% |
10 | 12.7 | 5.9 | 2.9 | 0.9 | 0.9 | 1.2 | 41.8 | 37.5 | 43.8 |
Tyler Honeycutt abandonou um dos melhores programas universitários do país (UCLA) após apenas dois anos para tentar ser uma escolha de primeira rodada no draft. Deu errado. Agora, o 35º selecionado do recrutamento aparenta ter um longo caminho a percorrer. Ele passou o mês de janeiro quase inteiro na D-League e o saldo final não foi muito animador: em um dos melhores elencos do torneio, teve pouco tempo de quadra e voltou a mostrar a instabilidade que marcou suas avaliações como prospecto. Reconhecido como um excelente passador, a proporção de 0.75 assistências por erros é especialmente frustrante.
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UMA SEGUNDA OPINIÃO…
Chad Ford (ESPN) sobre Ricky Rubio:
“Jason Kidd teve menos de 40% de aproveitamento nos arremessos de quadra em nove temporadas de sua carreira. No entanto, ele é um passador tão especial que ainda era valioso. Rubio não precisa ser um grande chutador para ser um ótimo jogador na NBA por causa de sua espetacular visão de jogo. Se ele se tornar um bom arremessador, será um superastro”.
David Thorpe (ESPN) sobre Chandler Parsons:
“Parsons dá ao Rockets a altura que o time precisa constantemente na defesa. Quando ele enfrentou Kevin Durant, mesmo tomando muitos pontos, lutou o tempo inteiro – algo que nem sempre fez na faculdade. Se trouxer este tipo de vontade todas as noites na NBA, será um jogador difícil de ser substituído no quinteto titular”.
Stephen Litel (Hoopsworld) sobre Enes Kanter:
“Ele não me encanta ou coisa do tipo, mas é muito sólido. É um bom atleta que jogará por muitos anos na liga”.
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LEGENDA:
Min. – Minutos
Pts. – Pontos
Reb. – Rebotes
Ass. – Assistências
R.B – Roubos de bola
FG% – Aproveitamento de arremessos de quadra
3pt.% – Aproveitamento de arremessos de três pontos
FT% – Aproveitamento de lances livres