O New York Knicks protagonizou atuação histórica na vitória sobre o Boston Celtics, nessa quinta-feira, mas Julius Randle está “de mal” com a torcida. O ala-pivô ficou magoado com as vaias dos fãs no primeiro tempo de jogo, então deu a sua resposta durante o último período. Enquanto os torcedores gritavam seu nome, no embalo da virada do time, ele fez sinal de polegar para baixo direcionado às arquibancadas.
“Eu quis dizer que só calassem a boca, pois todo mundo viu o que aconteceu. Todos viram o que estava acontecendo em jogo, mas só esqueçam. Esqueçam porque isso passou”, explicou o astro, ao ser questionado sobre o gesto. As vaias da torcida, em noite de lotação máxima no Madison Square Garden, vieram após os nova-iorquinos ficarem 24 pontos atrás do Celtics.
A sinalização de Randle foi referência, aliás, a outro caso recente de crítica pública de jogador aos fãs de Nova Iorque. O polegar para baixo foi usado por Javier Baez para reclamar do tratamento recebido do torcedor do New York Mets, time de baseball da cidade. O veterano Evan Fournier admite que, por fim, o colega deixou-se levar pelas emoções e extravasou em quadra.
“Julius coloca muita emoção em tudo o que faz e não ficou feliz com as vaias, mas não acho que seja importante. É difícil evitar a frustração quando se joga tão duro e nada parece funcionar. No entanto, esse é o meio em que nós trabalhamos. Ele é o astro do time, então receberá críticas. Tenho certeza de que ele entende isso, mas, às vezes, é difícil mesmo não se frustrar”, contou o ala-armador francês.
Queda de produção
A relação da torcida do Knicks com Randle, independentemente de vitória ou derrota, foi do céu ao purgatório nos últimos meses. Ele tornou-se um “símbolo” da recuperação da equipe na temporada passada, após ter sido eleito all-star e jogador que mais evoluiu na liga. No entanto, na campanha atual, suas médias de pontos, rebotes, assistências e conversão de bola de três pontos caíram. O desempenho em geral “desabou”.
“Eu não sei se essa vitória tem algo de especial. Foi especial para a nossa equipe porque continuamos lutando, apesar das adversidades. Não queremos entrar em um ‘buraco’, mas, como grupo, conseguimos manter a compostura e encontrar uma forma de vencer. Isso, certamente, é importante e especial”, reconheceu o jogador de 27 anos, por mais que esteja magoado com os torcedores do Knicks.
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