O quinteto ideal de cada Draft da NBA (Parte 1)

Listamos os principais quintetos de cada recrutamento entre 1947 até 1972

quinteto ideal draft nba Fonte: Juan Ocampo / AFP

Você sabe quem foram os melhores jogadores de cada recrutamento? E quais foram os piores? Nos comentários de uma matéria no Jumper Brasil, há cerca de um ano, o leitor e torcedor do New Orleans Pelicans Gabriel Breyer deu a ideia sobre o quinteto ideal de cada Draft da NBA. Demorou, mas hoje temos a primeira parte.

Para deixar mais simples, montamos as equipes de acordo com o primeiro recrutamento dos atletas. Isso porque até os anos 70, eles eram escolhidos e não jogavam. Depois, eles participavam de outros Drafts e, assim, faziam suas estreias. Elgin Baylor, por exemplo, ficou conhecido por jogar no Los Angeles Lakers a partir de 1958. Só que a primeira vez que seu nome foi chamado foi dois anos antes, em 1956. Portanto, optamos pelo original.

Quinteto ideal do Draft de 1947 da BAA

Um detalhe curioso sobre o Draft de 1947, o primeiro de todos os tempos da NBA, é que Clifton McNeely, escolha número 1 daquele recrutamento, jamais atuou na liga. No entanto, não foi por culpa dele. O Pittsburgh Ironmen participou da temporada inaugural, em 1946/47, com 15 vitórias e 45 derrotas, fez todo o processo do Draft, mas acabou antes o início de 1947/48. Como resultado, McNeely não atuou.

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Embora ele não estivesse inclinado a jogar na NBA, McNeely já estava com 28 anos e se tornou treinador colegial na temporada seguinte. Mas a idade “avançada” no recrutamento tem explicação. McNeely foi voluntário na Segunda Guerra Mundial e só retornou ao basquete universitário em 1946.

Andy Phillip, armador, escolha 43 (HOF*)
Paul Hoffman, ala-armador, escolha 48
Jim Pollard, ala, escolha 60 (HOF)
Harry Gallatin, ala-pivô, escolha 31 (HOF)
Red Rocha, pivô, escolha 19

*Eleito para o Hall da Fama

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1948

Neste Draft, o irmão mais novo de George Mikan, Ed, foi a quinta escolha. Enquanto George iniciou a carreira na NBL (liga que precedeu a NBA), dois anos antes, Ed chegou ao recrutamento mais pelo nome do que pelo basquete. Então, George sequer passou pelo Draft da NBA, foi cinco vezes campeão, um dos mais dominantes em seu tempo e se tornou Hall da Fama. Por outro lado, Ed ficou na NBA por seis temporadas e perambulou por seis times, sem sucesso.

Mas o recrutamento também teve outras curiosidades.

Primeiro, Dolph Schayes foi um dos melhores jogadores de sua época na NBA. Até aí, tudo bem. Mas o filho dele, Danny Schayes, jogou por longos 18 anos em sete equipes. No entanto, Danny nunca passou de um intimidador de garrafão, algo comum nos anos 80 e 90.

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Além disso, Harry Gallatin, escolha 31 do Draft de 1947, não atuou naquele ano e aguardou o recrutamento de 1948, quando foi a décima nona pick daquele ano, pelo New York Knicks.

Acontece que, na época, jogadores podiam ser selecionados em múltiplos Drafts, algo proibido hoje. Por exemplo, se um determinado jogador seguir com o seu nome naquele recrutamento e não ficar entre os 60 nomes, ele não pode repetir o Draft no ano seguinte.

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Quinteto ideal do Draft da BAA de 1948

Dolph Schayes, pivô, escolha 4 (HOF, 75**)
Bobby Wanzer, armador, escolha 10 (HOF)
Jack Nichols, ala-pivô, escolha 12
Jack Coleman, ala-pivô, escolha 33
Odie Spears, ala/ala-armador, escolha 39

**Eleito para os 75 melhores jogadores de todos os tempos da NBA

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1949

O último Draft pré-NBA aconteceu em 1949. Ainda sob o comando da BAA (Basketball Association of America), o recrutamento teve oito rodadas e uma extra, regional. As coisas mudaram muito desde então, mas teve vários grandes jogadores. Um deles, embora não seja tão famoso, é Ernie Vandeweghe, pai de Kiki Vandeweghe.

Para quem não sabe, Kiki foi duas vezes All Star, era um ótimo arremessador de três pontos (para aquela época, tá?) e era um cestinha. Posteriormente, ele foi técnico e GM.

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Quinteto ideal do Draft da BAA de 1949

Ed Macauley, pivô, escolha 5 (HOF)
Vern Mikkelsen, ala-pivô, escolha 11 (HOF)
Dike Eddleman, ala, escolha 29
Ernie Vandeweghe, ala-armador, escolha 40
Slater Martin, armador, escolha 32 (HOF)

1950 – o primeiro Draft da NBA

Cento e 21 jogadores foram escolhidos no recrutamento de 1950, mas apenas 40 deles chegaram a atuar. Destes, 14 duraram apenas um ano na liga. Mas aqui, alguns dos grandes nomes da história da liga apareceram pela primeira vez, como Paul Arizin e Bob Cousy.

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Quinteto ideal do Draft da NBA de 1950

Larry Foust, pivô, escolha 6
George Yardley, ala, escolha 8 (HOF)
Paul Arizin, ala, escolha 3 (HOF, 75)
Bill Sharman, ala-armador, escolha 17 (HOF, 75)
Bob Cousy, armador, escolha 4 (HOF, 75)

1951

Mas se o Draft de 1950 foi muito bom, a comparação com o do ano seguinte é apenas impossível. Poucos destaques (mesmo), enquanto apenas 25 jogadores chegaram a pisar em quadra na liga. O mais famoso é Mel Hutchins, que foi para o All-Star Game quatro vezes. Aliás, Hutchins era cunhado de Ernie Vandeweghe (Draft de 1949). De todo o recrutamento, ele foi o único com médias superiores a dez pontos por jogo. Então, imagine o nível do resto.

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No entanto, o Draft teve alguns casos bem curiosos. Gene Melchiorre (primeira escolha) e Marcus Freiberger (terceira), jamais atuaram na NBA. Enquanto Melchiorre esteve envolvido em um escândalo sobre apostas (olha só como acontece há muito tempo) e foi banido pelo comissário da época (Maurice Podoloff), Freiberger escolheu jogar em outra liga, a NIBL. Medalha de ouro nas Olimpíadas de 1952, ele atuou pelo Peoria Caterpillars (sim, da empresa que fabrica máquinas, motores e veículos pesados).

Quinteto  ̶m̶a̶i̶s̶ ̶o̶u̶ ̶m̶e̶n̶o̶s̶  ideal do Draft da NBA de 1951

Mel Hutchins, ala-pivô, escolha 2
Lew Hitch, ala-pivô, escolha 20
Don Sunderlage, ala-armador, escolha 9
Whitey Scoog, ala-armador, escolha 10
Bill Tosheff, armador, escolha 33

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1952

O primeiro bust da história do Draft da NBA aconteceu em 1952. O ala-pivô Mark Workman, primeira escolha, teve médias de 4.9 pontos e 2.9 rebotes em 74 jogos (três times e dois anos). Mas o fato de outras ligas paralelas existirem, fez com que alguns jogadores talentosos jamais atuassem ali. E tais ligas eram boas o suficiente para competir com a NBA, sendo que algumas pagavam até mais.

Quinteto ideal do Draft da NBA de 1952

Clyde Lovellette, pivô, escolha 10 (HOF)
Eddie Miller, ala-pivô, escolha 15
Jim Baechtold, ala, escolha 2
Jack McMahon, ala-armador, escolha 19
Dick Grout, armador, escolha 3

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1953

Cliff Hagan é, de longe, o melhor nome do Draft de 1953. Apesar de ser escolha do Boston Celtics, Hagan jamais atuou por lá. Aliás, ele só estreou na NBA em 1956. Hall da Fama, o ex-jogador fez parte de um período incrível do Saint Louis Hawks, campeão de 1957/58. Na época, a equipe disputou quatro finais (venceu uma), enquanto o Celtics foi campeão nas outras três.

Ah, um detalhe. Jack Molinas, primeira escolha, atuou no primeiro ano pelo Fort Wayne Pistons e foi para o All-Star Game. No entanto, por conta de apostas, foi suspenso e nunca mais voltou. Portanto, ele não faz parte dos cinco melhores aqui.

Quinteto ideal do Draft da NBA de 1953

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Walter Ducks, pivô, escolha 8
Kenny Sears, ala-pivô, escolha 5
Cliff Hagan, ala, escolha 20 (HOF)
Frank Ramsey, ala-armador, escolha 6 (HOF)
Jack George, armador, escolha 106

1954

Assim como Cliff Hagan brilhou no Draft de 1953, Bob Pettit foi o grande nome do ano seguinte. Em 11 anos na liga, Pettit foi ao All-Star Game em todas as temporadas. Não por menos, fez parte do time campeão de 1957/58, foi para o Hall da Fama e faz parte dos 75 melhores jogadores de todos os tempos.

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Quinteto ideal do Draft da NBA de 1954

Red Kerr, pivô, escolha 6 (HOF)
Bob Pettit, ala-pivô, escolha 2 (HOF, 75)
Dick Garmaker, ala-armador, escolha 80 (1954), escolha 6 (1955)
Richie Guerin, ala-armador, escolha 17 (HOF)
Gene Shue, armador, escolha 3

1955

Maurice Stokes, um dos melhores daquele Draft, deixou a NBA após somente três temporadas. Mas sua situação foi terrível. No último jogo da temporada 1957/58, ele sofreu uma falta quando tentava fazer cesta e bateu com a cabeça no chão. Stokes voltou à quadra e terminou a partida, após desmaiar. Então, três dias depois, já nos playoffs, ele obteve 12 pontos e 15 rebotes na abertura da série contra o Pistons. Mas naquela mesma noite, ele teve uma convulsão e o seu lado esquerdo ficou totalmente paralisado. Durante anos, ele não conseguiu falar, mas voltou com dificuldades posteriormente.

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Após o diagnóstico de encefalopatia, Jack Twyman, seu colega no Cincinnati Royals, tornou-se o seu curador e era quem cuidava dele nos primeiros anos após o acidente. No entanto, nos anos 60, Stokes precisou ficar em um hospital em definitivo. Então, em 1970, ele teve uma parada cardíaca e morreu, aos 36 anos. O filme Maurie (1973) conta sua história trágica.

Em 202 jogos, ele obteve médias de 16.4 pontos, 17.3 rebotes e 5.3 assistências, sendo calouro do ano, All-Star e All-NBA em todas as temporadas que atuou.

Quinteto ideal do Draft da NBA de 1955

Dick Ricketts, pivô, escolha 1
Maurice Stokes, ala-pivô, escolha 2 (HOF)
Jack Twyman, ala, escolha 10 (HOF)
Tom Gola, ala-armador, escolha 3 (HOF)
KC Jones, armador, escolha 85

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1956

Os caras erravam em 1956 e continuam errando até hoje ao selecionarem jogadores no Draft de acordo com o que precisam ao invés de melhor talento. Si Green era um armador, que podia jogar como ala-armador. Mas como o Rochester Royals (hoje, Sacramento Kings) escolheu o pivô Dick Ricketts como a primeira pick do ano anterior, então a equipe optou por Green.

Sabe quando o arrependimento bate? Pois é. Apesar de o Royals vencer um título no segundo ano da liga, a gente sabe que era para ter muito mais que isso. Sabe por que? Ao selecionar por necessidade, Bill Russell sobrou para o Boston Celtics. E o resultado foi imediato, com um título naquele ano. Aliás, entre 1967/57 e 1968/69 foram 11 títulos em 13 anos (12 finais).

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Dá super certo, amiguinho. Confie que o Charlotte Hornets fez a melhor opção ao deixar passar Scoot Henderson por já ter LaMelo Ball. Ou o Portland Trail Blazers (caramba!) por não selecionar Michael Jordan e Kevin Durant. Será que o Kings aprendeu ou teve de perder Luka Doncic para escolher Marvin Bagley? Não, né? Agora, imagine o Detroit Pistons com Carmelo Anthony no lugar de Darko Milicic.

São inúmeros os exemplos de que não se deixa passar um jogador tão talentoso. Mas o povo insiste, né?

Quinteto ideal do Draft da NBA de 1956

Bill Russell, pivô, escolha 2 (HOF, 75)
Willie Naulls, ala-pivô, escolha 10
Tom Heinsohn, ala, escolha 6 (HOF)
Elgin Baylor, ala, escolha 91 (HOF, 75)
Sam Jones, ala-armador/armador, escolha 59 (HOF)

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1957

Se o Draft de 1956 contou com quatro jogadores Hall da Fama, o de 1957 foi um fiasco. Das 85 escolhas, apenas 19 jogaram na NBA. Então, dois deles foram All-Stars e seis completaram quatro anos ou mais na liga. Horrível, não? Mas demos um jeito de montar um time os cinco caras.

Quinteto ideal do Draft da NBA de 1957 (credo)

Jim Krebs, pivô, escolha 3
Charlie Tyra, ala-pivô, escolha 2
Woody Sauldsberry, ala-pivô/ala, escolha 60
Hot Rod Hundley, armador, escolha 1
Maurice King, armador, escolha 48

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1958

Depois de um ano horroroso, o de 1958 só poderia ser melhor. E foi. Ali, apareceram alguns nomes reconhecidamente melhores, como Hal Greer e Dave Ohl.

Quinteto ideal do Draft da NBA de 1958

Wayne Embry, pivô, escolha 23
Woody Sauldsberry, ala-pivô, escolha 60
Guy Rodgers, ala-armador, escolha 5 (HOF)
Hal Greer, ala-armador, escolha 14 (HOF, 75)
Dave Ohl, armador, escolha 37

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1959

Escolher por talento. Acha que o Cincinnati Royals (ex-Rochester) mudou de ideia em 1959, após deixar se selecionar Bill Russell três anos antes? Bem… não. Apesar de Bob Boozer ter sido um grande jogador, o time deixou passar Wilt Chamberlain. Depois, perguntem ao torcedor do Kings raiz o que é ter a chance de escolher Russell e Chamberlain e optar por Si Green e Bob Boozer. Acho que não tem um time que teve a possibilidade de pegar dois Hall da Fama em tão pouco tempo. Nem o Blazers fez isso em tão pouco tempo (maldade, eu sei).

Quinteto ideal do Draft da NBA de 1959

Wilt Chamberlain, pivô, escolha 3 (HOF, 75)
Rudy LaRusso, ala-pivô, escolha 12
Bailey Howell, ala, escolha 2 (HOF)
Bob Boozer, ala, escolha 1
Paul Neumann, armador, escolha 29

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1960

Bem, depois de duas bobagens sem tamanho, o Cincinnati Royals tinha dois jogadores para selecionar com a primeira escolha em 1960. Os nomes eram de peso: Oscar Robertson e Jerry West. Optou pelo primeiro, mas não tinha como errar muito, né?

Quinteto ideal do Draft da NBA de 1960

Tom Sanders, ala-pivô, escolha 8 (HOF)
Lee Shaffer, ala, escolha 5
Jerry West, ala-armador/armador, escolha 2 (HOF, 75)
Lenny Wilkens, armador, escolha 6 (HOF)
Oscar Robertson, armador, escolha 1 (HOF, 75)

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1961

Antes de ser o primeiro técnico de Michael Jordan na NBA, Kevin Loughery jogou por 11 temporadas na liga. E foi dos bons. Mas o melhor (por muito) foi Walt Bellamy, que teve um início brilhante.

Quinteto ideal do Draft da NBA de 1961

Walt Bellamy, pivô, escolha 1 (HOF)
Bill Bridges, ala-pivô, escolha 32
Tom Meschery, ala, escolha 7
Kevin Loughery, ala-armador, escolha 92
Larry Siegfried, armador, escolha 3

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1962

No Draft de 1962, não teve nenhum grande armador, mas demos um jeito. Então, colocamos John Havlicek para fazer a posição (4.8 assistências na carreira). Assim, todos os cinco jogadores do quinteto ideal foram para o Hall da Fama.

Zelmo Beaty, pivô, escolha 3 (HOF)
Jerry Lucas, ala-pivô, escolha 6 (HOF, 75)
Dave DeBusschere, ala, escolha 4 (HOF)
Chet Walker, ala, escolha 14 (HOF)
John Havlicek, ala-armador, escolha 9 (HOF, 75)

1963

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Nate Thurmond foi o melhor jogador da classe, mas Rod Thorn, por toda a sua contribuição ao basquete (como jogador, treinador e dirigente), é quem mais se destaca.

Quinteto ideal do Draft da NBA de 1963

Nate Thurmond, pivô, escolha 3 (HOF)
Gus Johnson, ala-pivô, escolha 11 (HOF)
Art Heyman, ala, escolha 1
Rod Thorn, ala-armador, escolha 2 (HOF)
Eddie Miles, armador, escolha 4

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1964

Com alguns técnicos famosos, como Paul Silas e Jerry Sloan, o Draft de 1964 foi bom. Mas uma curiosidade é que Joe Caldwell, um ótimo defensor, é avô de Marvin Bagley, do Detroit Pistons.

Willis Reed, pivô, escolha 10 (HOF)
Paul Silas, ala-pivô, escolha 12
Jerry Sloan, armador, escolha 21 (HOF)
Jeff Mullins, ala-armador, escolha 6
Joe Caldwell, ala-armador, escolha 2

1965

O Draft de 1965 foi realmente bom, com nove jogadores chegando ao All-Star Game. Entre eles, Bill Bradley, que foi senador por três mandatos nos EUA. No entanto, Rick Barry é o nome de maior destaque em geral. Mas aqui ainda teve Billy Cunningham, outro que fez parte do grupo dos 75 melhores de todos os tempos.

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Billy Cunningham, ala-pivô, escolha 7 (HOF, 75)
Rick Barry, ala, escolha 4, (HOF, 75)
Bill Bradley, ala, escolha 2 (HOF)
Dick Van Arsdale, ala-armador, escolha 13
Gail Goodrich, armador, escolha 10 (HOF)

1966

Dave Bing, eleito como um dos 50 melhores jogadores de todos os tempos em 1996, brilhou pelo Detroit Pistons nos anos 60 e 70. Depois, ele jogou no Washington Bulls. Por fim, em 1978, Bing encerrou a carreira no Boston Celtics. Bing é padrinho de Jalen Rose, ex-jogador da NBA e era analista da ESPN até a última temporada.

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Quinteto ideal do Draft da NBA de 1966

Clyde Lee, pivô, escolha 3
Cazzie Russell, ala, escolha 1
Lou Hudson, ala-armador, escolha 4 (HOF)
Archie Clark, ala-armador, escolha 37
Dave Bing, armador, escolha 2 (HOF, 75)

1967

Nada menos que 167 jogadores foram selecionados no Draft de 1967. Enquanto isso, apenas 37 chegaram a pisar em quadra. Mas o recrutamento foi positivo. Ali, estavam atletas como Walt Frazier e Earl Monroe.

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Quinteto ideal do Draft da NBA de 1967

Bob Rule, pivô, escolha 19
Clem Haskins, ala, escolha 3
Earl Monroe, ala-armador, escolha 2 (HOF, 75)
Jimmy Walker, ala-armador, escolha 1
Walt Frazier, armador, escolha 5 (HOF, 75)

1968

Wes Unseld e Elvin Hayes foram os principais nomes daquele Draft, mas o resto não chegou a brilhar. Aliás, foram 214 jogadores no recrutamento, muito longe dos 60 atuais.

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Wes Unseld, pivô, escolha 2 (HOF, 75)
Elvin Hayes, ala-pivô, escolha 1 (HOF)
Bob Kauffman, ala, escolha 3
Ron Boone, ala-armador, escolha 147
Ron Williams, armador, escolha 9

1969

O Draft de 1969 tem uma grande diferença da primeira para a segunda escolha, mas com um motivo justo: Kareem Abdul-Jabbar. Apesar de Jo Jo White e Bob Dundridge terem sido grandes jogadores, não tem como comparar. Abdul-Jabbar perdeu o posto de maior cestinha de todos os tempos apenas na última temporada, quando LeBron James o superou.

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Kareem Abdul-Jabbar, pivô, escolha 1 (HOF, 75)
Bingo Smith, ala, escolha 6
Bob Dandridge, ala, escolha 45 (HOF)
Norm Van Lier, ala-armador, escolha 34
Jo Jo White, armador, escolha 9 (HOF)

1970

Em 1970, diversos jogadores de destaque se tornaram treinadores. Rudy Tomjanovic, por exemplo, foi campeão duas vezes dirigindo o Houston Rockets. Mas também teve dirigente que saiu deste recrutamento: Geoff Petrie. Após uma carreira de destaque, Petrie foi presidente do Sacramento Kings na época em que o time brilhou nos playoffs (início dos anos 2000).

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Bob Lanier, pivô, escolha 1 (HOF)
Dave Cowens, ala-pivô, escolha 4 (HOF, 75)
Rudy Tomjanovic, ala, escolha 2 (HOF)
Pete Maravich, ala-armador, escolha 3 (HOF, 75)
Tiny Archibald, armador, escolha 19 (HOF, 75)

1971

Em uma época que os pivôs dominavam, vários deles precisavam jogar como ala-pivô. Foi o caso, por exemplo, de Spencer Haywood. Apesar de baixo para a posição (2,03 metros), ele se virava bem quando jogava contra caras maiores. Depois de diversas tentativas, Haywood foi eleito para o Hall da Fama em 2015.

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Artis Gilmore, pivô, escolha 117 (HOF)
Spencer Haywood, pivô/ala-pivô, escolha 30 (HOF)
Sidney Wicks, ala/ala-pivô, escolha 2
Austin Carr, ala-armador, escolha 1
Fred Brown, armador/ala-armador, escolha 6

 1972

Três dos cinco melhores jogadores do Draft de 1972 foram para o Hall da Fama, enquanto dois deles fazem parte do grupo dos 75 maiores de todos os tempos. Destaque para Julius Erving, que brilhou na ABA antes de atuar pela NBA.

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Bob McAdoo, pivô, escolha 2 (HOF, 75)
Julius Erving, ala, escolha 12 (HOF, 75)
James Silas, ala-armador, escolha 70
Paul Westphal, ala-armador, escolha 10 (HOF)
Kevin Porter, armador, escolha 39

Na próxima semana, os quintetos entre 1973 e 1999.

 

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