Quin Snyder não é mais técnico do Utah Jazz, segundo anúncio oficial da franquia divulgado nesse domingo (5). De acordo com o insider Adrian Wojnarowski, da ESPN, a decisão surpreendente partiu do próprio treinador, que concluiu que era hora de se afastar da equipe. Afinal, ele ainda tinha dois anos de contrato com o Jazz, incluindo sua opção para a temporada 2023-24.
Conforme reportado por Wojnarowski, Snyder manteve conversas amigáveis com a cúpula da franquia, nos últimos dias, e sua relação com os dirigentes de Utah permanece forte. Mesmo assim, ele resolveu encerrar o ciclo à frente do Jazz. É esperado que Snyder tenha um ano sabático e volte à NBA somente em 2023.
“Quin Snyder incorporou o que é o basquete do Jazz nos últimos oito anos. A ética de trabalho incansável e a atenção aos detalhes que Quin demonstrou todos os dias são uma prova do profissional que ele é. Não tenho nada além de admiração por Quin e respeito sua decisão. Em nome da nossa franquia, agradecemos a Quin e Amy (esposa do treinador) do fundo de nossos corações por todas as suas contribuições ao estado de Utah e ao Jazz, e desejamos a eles nada além do melhor”, afirmou Ryan Smith, proprietário do Jazz, em um comunicado enviado à imprensa.
Trajetória de Quin Snyder no Jazz
Dessa forma, Snyder deixa o comando do time de Salt Lake City após oito temporadas. Além disso, ele se tornou o segundo treinador com mais vitórias na história da franquia, atrás apenas do lendário Jerry Sloan.
Ao longo de seu período como técnico no Jazz, Quin Snyder somou 372 vitórias e 264 derrotas, ou seja, um aproveitamento de 58,5%.
Ademais, sob o comando dele, o time alcançou os playoffs nos últimos seis anos. Contudo, Utah sequer chegou às finais da Conferência Oeste nessas oportunidades.
Candidatos ao cargo
Segundo Wojnarowski, a franquia de Salt Lake City planeja iniciar a busca por um novo treinador imediatamente. Além disso, a offseason do Jazz promete ser bastante agitada, com mudanças consideráveis no elenco.
De acordo com Shams Charania, do portal The Athletic, sete nomes aparecem como favoritos ao cargo. Entre eles, o ex-comandante do Portland Trail Blazers, Terry Stotts, e seis assistentes técnicos: Johnnie Bryant (New York Knicks), Will Hardy (Boston Celtics), Adrian Griffin (Toronto Raptors), Charles Lee (Milwaukee Bucks), Kevin Young (Phoenix Suns) e Alex Jensen, do próprio time de Utah.
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Donovan Mitchell reage à saída de Snyder
O astro do Jazz, Donovan Mitchell, não reagiu muito bem à saída de Snyder do comando da equipe. De acordo com Wojnarowski, o ala-armador ficou “inquieto, nervoso, desapontado e pensativo sobre o futuro da franquia”.
Afinal, o camisa 45 tinha uma relação muito próxima com o agora ex-treinador da equipe. Aliás, em 2020, Mitchell considerou Snyder como um dos motivos para se comprometer com uma extensão contratual de cinco anos com a franquia.
Segundo a ESPN, mesmo surpreso com a notícia, o astro continua gostando de Snyder. No entanto, Mitchell está tentando entender o que a saída do treinador vai representar para ele e para o time como um todo.
Por fim, o Jazz planeja se aprofundar na luxury tax (multa paga quando as franquias excedem de forma significativa o teto salarial) para a próxima temporada. Dessa forma, o objetivo é não medir esforços para construir uma equipe com calibre de campeã em torno de Mitchell.
Em 2022/23, o salary cap (limite que cada time pode gastar com salários de seus jogadores a cada ano) será de US$122 milhões. Além disso, segundo a NBA, a luxury tax começará a ser cobrada de quem gastar acima de US$149 milhões.
Atualmente, o Jazz tem cerca de US$148 milhões comprometidos em salários de dez jogadores para a próxima temporada.
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