O Jumper Brasil, em parceria com a Central do Draft, dá prosseguimento à série “Prospecto do Draft 2022” com o ala-pivô Jeremy Sochan. Destaque da Universidade de Baylor na temporada, ele é projetado como uma das 20 primeiras escolhas do recrutamento deste ano. Confira, então, a análise do site para o atleta de 19 anos.
Jeremy Sochan
Idade: 19 anos
País: Polônia/EUA
Universidade: Baylor
Experiência: freshman
Posições: ala-pivô
Altura: 6’9.5″ (2,07m)
Envergadura: 7’0″ (2,13m)
Peso: 104,3 kg
Médias na última temporada: 9,2 pontos, 6,4 rebotes, 1,8 assistências, 1,3 roubos de bola, 0,7 toco, 1,6 turnovers, 47,4% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 29,6% nas bolas de três pontos (com 2,8 tentativas por jogo), 57,9% nos lances livres em 25,1 minutos
Pontos fortes
– Sochan possui combinação de estatura, envergadura e força física ideal para atuar como ala-pivô que “troca tudo” na NBA. Biotipo e estilo de jogo, aliás, indicam que possa ser até um “cinco” em formações mais móveis;
– Destaca-se pela entrega e aguerrimento em quadra, acima de tudo. É um jogador físico que consegue transformar defesa em ataque quebrando as linhas de passe ou pressionando o homem da bola;
– Excelente finalizador, em particular, no jogo de transição. Não é um atleta dos mais explosivos, mas preenche as linhas de passes e movimenta-se sem a bola na meia-quadra com inteligência;
– Seu ímpeto agressivo em jogo conseguiu ser convertido em faltas na NCAA. Sochan cobrou quase cinco lances livres por 40 minutos na temporada, mesmo atuando 25 minutos por noite e com baixo volume ofensivo;
– O impacto do prospecto na tábua, certamente, é maior do que as médias poderiam sugerir. Tem fundamentos bem sólidos no quesito, então sabe estabelecer espaço e bloquear adversários para render mais rebotes ao time;
– Combina sólido controle de bola e, além disso, capacidade de passe para a posição. Não é nada incrível no quesito, mas consegue trazer a posse da defesa e manter a bola girando no perímetro enquanto ataca mismatches ou closeouts;
– É um dos raros jogadores que realmente são capazes de marcar as cinco posições por causa da impressionante agilidade lateral. Sistema de Baylor, por sinal, permitiu vermos mais essa habilidade do que um típico time da NCAA;
– Defende com enorme disposição, aliás. Desliza os pés para não dar espaço a rivais por 30 segundos, mostra poder de recuperação ao ser batido inicialmente e, por fim, sempre está a postos para a ajuda defensiva;
– Sochan tem marcante experiência internacional com a equipe polonesa. Foi o MVP da segunda divisão do Eurobasket sub-16 e, mais do que isso, já jogou pela seleção principal com boas atuações.
Pontos fracos
– Não se trata de um jogador particularmente atlético, explosivo ou rápido projetando o próximo nível. Muitas situações em que foi um mismatch entre os universitários, certamente, não serão assim contra atletas profissionais;
– A capacidade de arremesso, em suma, é o grande ponto de interrogação do jogo de Sochan. Seu aproveitamento nos tiros de três pontos e, em especial, nos lances livres não animam nesse aspecto;
– É muito difícil, como resultado, também o projetador como um grande criador para si mesmo saindo do drible. Falta-lhe, além do já citado, trabalho de pés mais polido para criar separação de marcadores;
– Aliás, sua adaptação ao jogo de meia quadra da NBA é duvidosa. Se não atuar primeiramente como um pivô mais ágil, como “esconder” sua incapacidade de espaçar a quadra e criar a partir do drible contra defesas de elite?
– Trata-se de um defensor incrível pela versatilidade, mas que peca (um pouco) pela tomada de decisão e disciplina. É agressivo demais no fechamento de jogadas e cai em fintas, em particular, muito mais do que deveria;
– Embora seja um jogador físico, Sochan pode não ser tão indicado assim para atuar como pivô em formações menores. Ele carece, afinal, de explosão como protetor de aro e jogo no post para pontuar em espaço curto;
– Não jogou tanto quanto se imagina em sua única temporada universitária: seus 25 minutos são pouco para um prospecto de elite e só foi titular em um de 30 jogos com Baylor. Ganhou o prêmio de melhor reserva do ano, no entanto, em sua conferência.
Comparações: Scottie Barnes (Raptors) menos talentoso
Projeção: TOP 20
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