Corey Kispert
Idade: 22 anos
País: Estados Unidos
Universidade: Gonzaga
Posição: ala
Altura: 6’7″ (2,01m)
Envergadura: 6’8″ (2,03m)
Peso: 100 kg
Médias na última temporada: 18.6 pontos, 5.0 rebotes, 1.8 assistência, 0.9 roubo de bola, 0.4 toco, 1.3 desperdício de bola, 52.9% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 44% de aproveitamento nas bolas de três pontos, com média de 6.5 tentativas por jogo, 87.8% de aproveitamento nos lances livres, 31.8 minutos por jogo
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Pontos fortes
- Tremendo arremessador nas mais variadas situações de catch and shoot (87th percentile em 2020-21; 1.4 ponto por chute quando pouco contestado)
- Disciplina na preparação para o chute antes de receber a bola em cenários de spot up o permitirá ter um dos gatilhos mais rápidos da liga logo que chegar na NBA. Pés equilibrados, mãos no shooting pocket e muito equilíbrio em seu core o permitem gastar pouco movimento entre o domínio da bola e o disparo
- Grande trabalho de pés em situações de catch and shoot em movimento. Em seu melhor quando utilizando hops para se equilibrar, seja na transição ou na saída de handoffs. Também consistente saindo de bloqueios, embora possa evoluir no equilíbrio quando usando a técnica do ‘1,2’
- Entendimento tático de elite para um prospecto universitário. Se realoca constantemente para se desmarcar e/ou oferecer maior espaçamento para os companheiros quando sem a bola no ataque
- Arremessador puro. Não precisa de ritmo de jogo para ser letal. Pode produzir em ambientes nos quais tem poucos toques na bola. Grande complemento para atuar ao lado de estrelas
- Mais forte e físico do que lhe dão crédito. Reboteiro adequado para um jogador que flutua entre as posições 3 e 4.
- Pode atacar closeouts e infiltrar em linha reta, protegendo a bola com contato para finalizar
- Defensor disciplinado. Utiliza habilidade de se desmarcar a partir de bloqueios para navegar e perseguir arremessadores no lado defensivo
- Entende suas limitações atléticas na defesa. Corta ângulos de infiltração, forçando jogadores a arremessarem por sobre sua contestação e/ou os direciona para onde está a ajuda. Dificilmente é batido em blow-by
- Maduro técnica e mentalmente. Vencedor durante a carreira universitária. Poderá produzir imediatamente ao chegar na liga. Piso seguro para um jogador de topo de rotação
Pontos fracos
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- Falta de um primeiro passo explosivo pode limitar suas ações com a bola no chão no próximo nível. Foi capaz de atacar closeouts na NCAA, mas tende a ter seu jogo minimizado por defensores atléticos que se concentrem em pressiona-lo na linha dos três pontos, sobretudo se não atuar com estrelas capazes de atrair a atenção de ‘1 defensor e meio’ antes de aciona-lo
- Embora tenha bons fundamentos defensivos, precisará ser protegido em ilhas de ISO contra os armadores mais velozes da liga
- Conservador em sua tomada de decisões. Jogador de finalização ou, no máximo, uma ponte de passe. Não é esperado para ter um impacto como um criador de jogadas para sua equipe, mesmo em situações secundárias de ataque
- Margem de crescimento limitada não só pela idade (22 anos), mas pelo perfil físico limitado
- Envergadura só mediana para um jogador da posição 3 e abaixo da média para quem pode passar minutos jogando na 4. Pouco disruptivo na criação de turnovers, seja no perímetro ou na proteção do aro
- Perfil de jogador complementar lança dúvidas sobre seu valor na loteria do draft, sobretudo para equipes em estágio inicial de reconstrução. Escolha faz mais sentido para times ‘prontos para dar o próximo passo’ no top 14, casos de Warriors e Pelicans
Comparação: Joe Harris (Brooklyn Nets)
Projeção no draft: escolha de loteria
Confira alguns lances de Corey Kispert
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