Udoka Azubuike
Idade: 20 anos
País: Nigéria
Universidade: Kansas
Experiência: senior (quarto ano universitário)
Posição: pivô
Altura: 6’11.5’’ (2.12m)
Envergadura: 7’5’’ (2.25m)
Peso: 122.4 kg
Médias na última temporada: 13.7 pontos, 10.5 rebotes, 0.9 assistências, 0.5 roubos de bola, 2.6 tocos, 2.5 erros de ataque, 74.8% de aproveitamento nos arremessos de quadra e 44.1% de acerto nos lances livres em 27.7 minutos de ação por partida
Pontos fortes
– Azubuike é o tipo de prospecto que estamos perdendo o costume de ver: legítimo pivô de ofício, com estatura, envergadura e força física para enfrentar os atletas de garrafão profissionais mais pesados;
– Mais do que um corpo alto e forte, ele é uma presença intimidante dentro do garrafão, que ocupa bastante espaço próximo da cesta e afasta infiltrações naturalmente por sua imposição física;
– É um ótimo pontuador no poste baixo, onde sabe usar a força física e revela uma boa mobilidade em espaços curtos. Não é o atleta de repertório mais refinado, mas tem um arsenal bastante eficiente;
– Trata-se de um finalizador de elite em torno do aro, como sugerem seus quase 75% de aproveitamento nos arremessos de quadra, subindo para a cesta com fisicalidade e convicção;
– O jogo de pick-and-roll foi feito para jogadores como Azubuike: ele faz bons bloqueios para o homem da bola e, embora não seja extremamente ágil, realiza leituras cada vez mais inteligentes como roller;
– Sua imposição física no garrafão, ocupação de espaço e braços longos fazem com que seja, como todos já poderiam imaginar, um dos melhores e mais produtivos reboteiros da classe;
– Tornou-se um dos melhores protetores de aro do basquete universitário ao longo da carreira, ancorando uma defesa de alto nível na última temporada ao exibir instintos defensivos muito aprimorados;
– Esse é um prospecto que entende a função que deve exercer em quadra, soa ter plena consciência de suas limitações técnicas e joga exatamente como imaginaríamos um atleta do seu perfil físico-atlético;
– Azubuike é insanamente jovem para um senior universitário e melhorou sensivelmente nessa jornada. Não é o atleta mais refinado, mas, do ponto de vista técnico e instintivo, é outro jogador em relação a três anos atrás.
Pontos fracos
– Embora tenha melhorado a condição atlética ao longo das temporadas em Kansas, ele passa longe de ser um dos pivôs ágeis, móveis e rápidos que são característicos da NBA atual;
– Mais um ponto em que ele melhorou, mas ainda preocupa: excesso de faltas. Melhor condicionamento e compreensão de verticalidade poderiam ajudar o jovem nigeriano nesse sentido;
– Registra um alto volume de erros de ataque para um jogador com seu estilo de jogo e com minutagem abaixo de “astros” da NCAA, o que acaba expondo o seu nível técnico ainda rudimentar;
– É um passador abaixo da média, que não exibe uma visão de quadra particularmente apurada ou toma decisões rápidas. Não se mostra capaz de distribuir o jogo ou fazer passes menos “óbvios” a partir do post;
– O arremesso de Azubuike é totalmente nulo: os (trágicos) 44.1% de aproveitamento nos lances livres na última temporada foram, na verdade, sua melhor marca em quatro temporadas;
– Não tem agilidade para ser um defensor que saia do garrafão e fique exposto a trocas de marcação no perímetro, certamente. Será “torturado” pelos jogadores atléticos da NBA;
– Seu jogo, resumidamente, não existe fora do garrafão. O impacto do pivô diminui a cada passo que ele afasta-se da área pintada, pela incapacidade de arremessar e dificuldade marcando em espaço;
– Como um pivô de ofício, com estilo de jogo muito tradicional, sem qualquer alcance em seu arremesso ou agilidade para marcar fora de garrafão, encaixa-se na NBA atual? Complicado;
– Azubuike é muito jovem para seu nível de experiência, mas não dá sinais de ter grande upside a ser trabalho. Ele é o que é, basicamente. Além disso, carrega um histórico de lesões da carreira universitária.
Comparações: Ian Mahinmi (Wizards)
Projeção: segunda rodada
Confira alguns lances de Udoka Azubuike
https://www.youtube.com/watch?v=8ft4tNEgRbQ