Prospecto do Draft 2020 – Paul Eboua

Ala-pivô camaronês é projetado como escolha de segunda rodada no recrutamento deste ano

Fonte: Ala-pivô camaronês é projetado como escolha de segunda rodada no recrutamento deste ano

Por Gabriel Andrade

Paul Eboua

Idade: 20 anos
País: Camarões
Time: Pesaro (Itália)
Posição: ala-pivô
Altura: 6’8” (2,03m)
Envergadura: 7’2,5’’ (2,20m)
Peso: 98 kg

Médias na última temporada: 7.4 pontos, 5.3 rebotes, 0.8 assistência, 0.7 roubo de bola, 0.7 toco, 1.2 desperdício de bola, 45.9% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 25.8% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 62.5% de aproveitamento nos lances livres, 21.6 minutos por jogo

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Pontos fortes

– Apesar de não ser muito alto para um atleta que pode atuar no garrafão, Eboua possui uma envergadura assustadora e explosão acima do média, se sobressai fisicamente com sua capacidade físico-atlética. Moldado como um combo forward moderno
– Emana potencial defensivo com sua explosão vertical, velocidade lateral e energia com que atua em quadra. Possui ferramentas necessárias tanto para jogar como pivô em formações de small ball, como para defender atletas de perímetro em trocas de marcação
– Energia é sua melhor habilidade neste ponto da carreira. Atua com muito esforço em quadra, que é maximizado por seus atributos físicos. Luta por bolas perdidas e batalha nas duas tábuas para disputar rebotes.
– É ágil e físico o suficiente para pontuar no poste baixo em determinadas situações. Tem um jogo de meio-ganchos e arremessos curtos eficiente
– Possui primeira passada explosiva e fluidez para atacar a cesta como slasher, buscando buracos na defesa para atacar o aro com ferocidade
– Potencial como rim runner, joga por cima do aro e é alvo constante para ponte-aéreas e jogo de transição
– Alvo para pontuar fora da bola, sobretudo em situações de cortes pela linha de fundo ou no pick and roll
– Começou a jogar basquete relativamente tarde, existe um caminho a ser percorrido em seu desenvolvimento, com potencial ainda inexplorado

Pontos fracos

– Visão de jogo quase nula, não consegue ler a defesa para executar bons passes, até de leituras mais simples
– Não possui um conjunto de hesitações e dribles para manipular defensores, falta paciência e desenvolvimento técnico para bater defensores, toma tocos demais próximo ao aro
– Não é um bom finalizador ao redor do aro em não-enterradas, falta destreza para fazer bandejas acrobáticas ou em ângulos mais complicados.
– Incapaz de espaçar a quadra como arremessador neste ponto da carreira, não exibe confiança em arremessos de três pontos, hesita em arremessos livres e possui uma mecânica de arremessa lenta, com baixos índices de conversão, incluindo lances livres
– Tende a atuar fora de controle com a bola em mãos, comete uma série de erros bobos controlando a bola em tráfego
– No geral, possui um QI de basquete baixo e pouco desenvolvimento no campo ofensivo da quadra, depende quase que exclusivamente dos atributos físicos
– Cru defensivamente em aspectos que lhe exigem mais a leitura de jogo do que a energia. Cai em pump fakes e é pego fora da posição ideal
– Apesar de ter atuado bons minutos em uma liga profissional de primeira divisão nessa temporada, Eboua é inexperiente no basquete, com poucos anos de jogo e muito a ser desenvolvido. Trata-se de um projeto a longo prazo

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Projeção: entre as escolhas 45 e 60

Comparações: Nassir Little (Portland Trail Blazers) / Semi Ojeleye (Boston Celtics) / Thanasis Antetokounmpo (Milwaukee Bucks)

Confira alguns lances de Paul Eboua

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