Por Gabriel Andrade
Rui Hachimura
Idade: 21 anos
País: Japão
Universidade: Gonzaga
Experiência: junior
Posição: ala-pivô / ala
Altura: 6’8’’ (2.03m)
Médias na temporada 2018-19: 19.7 pontos, 6.5 rebotes, 1.5 assistência, 0.9 roubada de bola, 0.7 toco, 1.8 desperdício de bola, 59.1% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 41.7% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 73.9% de aproveitamento nos lances livres, 30.2 minutos em quadra
Médias nas Eliminatórias da Copa do Mundo: 21.5 pontos, 6.0 rebotes, 1.3 assistência, 1.8 roubada de bola, 1.0 toco, 1.0 desperdício de bola, 57.6% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 28.6% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 76.2% de aproveitamento nos lances livres, 30.4 minutos em quadra
Pontos fortes
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Dono de perfil chamativo do ponto de vista de tamanho e envergadura (2.18m) para um combo forward, além de ser relativamente desenvolvido em termos de força física.
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Por conta de sua agilidade, alcance vertical e comprimento, pode se tornar um defensor versátil no futuro, como demonstra em alguns flashes específicos durante a temporada.
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Um dos melhores finalizadores do College na última temporada, capaz de usar sua força e tamanho para finalizar por cima de defensores menores no poste baixo, absorver contato para finalizar ao redor do aro, além de ir bastante para a linha de lance livre (seis tentativas por jogo).
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Deu saltos consideráveis de uma temporada para outra no basquete universitário em termos de produtividade, sua curva de evolução tem sido notável desde que partiu para os Estados Unidos, considerando as dificuldades de se adaptar a um novo idioma.
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Já estreou pela seleção japonesa e possui um papel estelar quando joga ela, um tipo de experiência internacional que poucos jogadores do College têm acesso.
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Possui um jogo desenvolvido na meia distância, bastante confortável arremessando por cima dos adversários, devido a uma mecânica de arremesso alta, difícil de ser contestada.
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Capaz de pegar o rebote defensivo e carregar a bola em transição, com controle de bola que, aos poucos, vem melhorando.
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Contribui nos rebotes ofensivos e defensivos, bom timing e instintos para conquistar pontos em segunda chance
Pontos fracos
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Um dos piores defensores da classe dentre os jogadores melhores projetados. Possui ferramentas, mas poucos fundamentos, não dobra os joelhos para se manter em posição defensiva, lê com atrasos a rotação defensiva, pego fora de posição sem a bola, foco excessivo na bola e acaba perdendo seu homem.
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Nem sempre executa o box out para angariar os rebotes defensivos, depende dos instintos.
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Relutante em arriscar chutes de três pontos, tentou apenas um arremesso dessa distância por jogo na temporada, por vezes hesitando em dar um arremesso livre e dando dois passos à frente para arremessar contestado da meia distância.
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Não é um passador natural, que se antecipa às defesas e enxerga os ângulos básicos de passe, além de não ter um QI de basquete desenvolvido.
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Embora tenha evoluído anos após ano no College, deu pouquíssimos passos nas características em que realmente os scouts realmente esperam: arremesso, defesa e QI de basquete.
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Seus movimentos de drible são mecânicos, poucos fluidos e excessivamente metódicos, não possui o jogo de pés mais avançado em infiltrações.
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Com um jogo voltado para infiltrações e arremessos de meia distância que exigem bola nas mãos, mas pouca capacidade de explosão, passe, drible e chute de três pontos, não se trata de um encaixe natural na NBA moderna, provavelmente terá que remodelar seu jogo.
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Comparações: Wilson Chandler (Los Angeles Clippers), Michael Beasley (ex-Los Angeles Lakers) e Shabazz Muhammad (ex-Minnesota Timberwolves)
Projeção: entre as escolhas 12 e 25
Confira alguns lances de Rui Hachimura
Legenda: junior (terceiro ano universitário)