Por Gabriel Andrade
Neemias Queta
Idade: 19 anos
País: Portugal
Universidade: Utah State
Experiência: freshman
Posição: pivô
Altura: 7’0,25’’ (2.14m)
Médias na temporada 2018-19: 11.8 pontos, 8.9 rebotes, 1.6 assistência, 0.7 roubada de bola, 2.4 tocos, 2.3 desperdícios de bola, 61.4% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 40.0% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 56.5% de aproveitamento nos lances livres, 27.1 minutos em quadra
Pontos fortes
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Dono de um perfil de elite do ponto de vista físico-atlético: alto, com braços muito longos (2.26m de envergadura), mãos grandes, explosão vertical, baixo índice de gordura corporal e mobilidade, um dos atletas mais naturais da classe.
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Para alguém pouco experimentado em níveis mais altos (jogava na base de Portugal antes de saltar para o College), Queta chama a atenção por seus instintos defensivos, especialmente no que diz respeito em como proteger o aro, seja bloqueando chutes do lado contrário, atuando na ajuda defensiva ou em situações de pick-and-roll, uma presença bastante impactante na área pintada defensiva.
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Por conta da capacidade atlética e de suas enormes mãos, o jogador de origem de bissanense é um grande alvo para finalizações ao redor do aro, sobretudo em situações de pick-and-roll e pontes-aéreas
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Auxiliado pela mobilidade, instintos defensivos e capacidade de proteger o aro, foi um dos defensores mais impactantes no College na última temporada, oferece grande potencial na extremidade defensiva da quadra.
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Tem noções naturais com relação a posicionamento e briga por rebotes ofensivos.
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Consegue acertar bolas de meia distância livres e não possui uma mecânica de chute totalmente quebrada, o arremesso possui boa rotação.
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É capaz de executar boas leituras de passe para alguém de seu tamanho, especialmente em situações de short-roll.
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No geral, entende bem seu papel em quadra como pivô focado em proteger o aro, batalhar por rebotes, executar boas leituras defensivas e encontrar oportunidades para finalizar, não faz aquilo que não sabe.
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Late bloomer, Neemias começou a chamar a atenção se apresentando pela seleção portuguesa U18 e U20 nas divisões B dos EuroBaskets e vem crescendo bastante competição após competição, sua velocidade de evolução pode sugerir um grande upside, ainda mais considerando seu potencial físico.
Pontos fracos
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Em termos ofensivos, o big man português ainda necessita de muito a ser desenvolvido: possui diversas dificuldades para driblar, utilizar sua mão esquerda, executar movimentos avançados de costas para a cesta ou arremessar com consistência, impacto quase reduzido ao que faz na defesa.
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Seu joelhos são um pouco “para dentro”, aspecto que alguns scouts desconfiam que pode afetar sua longevidade a longo prazo, com respeito a lesões.
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Depende do físico para coletar rebotes, pode melhorar sua técnica e disciplina fazendo os bloqueios de rebotes.
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Pode ser mais disciplinado na defesa com relação a reagir a hesitações e se manter vertical, comete um número elevado de faltas enquanto está em quadra.
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Comete uma série de desperdícios de bola, muito por conta de sua falta de polidez ofensiva, cometendo faltas de ataque, andadas ou perdendo seu drible.
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Não é um jogador agressivo ofensivamente, não chama o jogo para si, talvez se limite a ser um role player durante a sua carreira.
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Ainda precisa ganhar mais força para maximizar suas habilidades defensivas e ofensivas e se manter em quadra contra adversários mais desenvolvidos fisicamente.
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Jogou por uma universidade pequena para os padrões do NCAA e nunca jogou torneios de base verdadeiramente de alto nível, possui experiência limitada contra adversários mais talentosos.
Comparações: Clint Capela (Houston Rockets), Jarrett Allen (Brooklyn Nets) e Robert Williams (Boston Celtics)
Projeção: entre as escolhas 30 e 50
Confira alguns lances de Neemias Queta
Legenda: freshman (primeiro ano universitário)