Prospecto do Draft 2019 – Louis King

Ex-ala da Universidade de Oregon é uma possível escolha de primeira rodada no recrutamento deste ano

Fonte: Ex-ala da Universidade de Oregon é uma possível escolha de primeira rodada no recrutamento deste ano

Louis King

Idade: 20 anos
País: Estados Unidos
Universidade: Oregon
Experiência: freshman
Posição: ala
Altura: 6’8″ (2.03m)

Médias na última temporada: 29.6 minutos, 13.0 pontos, 5.3 rebotes, 1.3 assistências, 0.8 roubos de bola, 0.2 tocos, 2.0 erros de ataque, 43.5% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 38.6% de acerto nos tiros de longa distância e 78.5% de conversão nos lances livres em 32 jogos disputados

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Pontos fortes

– Do ponto de vista físico-atlético, King é o protótipo de um ala profissional: possui ótimas altura e envergadura (2.14m), combinadas com explosão, agilidade e coordenação acima da média.

– Mostra inteligência e empenho movimentando-se sem a bola e dando opção de passe para os companheiros. É especialmente eficiente operando em transição, preenchendo linhas de passe e finalizando com incisão.

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– Seu senso de espaçamento é bastante apurado, posicionando-se sempre além da linha de três pontos em ângulos adequados para passadores que infiltram a área pintada – algo cada vez mais importante na NBA.

– Excelente arremessador em situação de spot up, posicionado, com uma mecânica rápida, compacta e de alto ponto de lançamento. Embasado por ótimos índices de acerto nas tentativas de longa distância (38.6%) e lances livres (78.5%).

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– King pode criar o próprio arremesso pontualmente, embora não seja alguém que estabeleça separação para defensores com refino. Converte pull ups após poucos dribles e tem um chute difícil de ser contestado pelos braços longos.

– Sólido reboteiro que destaca-se pela capacidade de iniciar o ataque rapidamente na tábua defensiva: pega o rebote e não precisa dar um passe para que o contra-ataque seja começado.

– Trata-se de um passador altruísta, consciente da necessidade de manter a bola em movimentação no perímetro e fazer leituras simples com rapidez. Já exibiu flashes realizando passes em movimento.

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– Suas ferramentas físico-atléticas sugerem que possa ser um defensor bastante versátil no próximo nível, capaz de marcar três ou quatro posições e quebrar as linhas de passe do oponente.

– Trata-se de um encaixe natural na NBA hoje pela sua combinação de atributos naturais, arremesso e versatilidade defensiva. King é um legítimo combo forward, nos moldes de um role player com alto “piso” (pior cenário possível).

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– Embora seja um freshman velho – já tem 20 anos – e um papel projetado muito bem definido, o prospecto apresenta ainda considerável upside a ser trabalhado e pode ser mais do que um mero “3-D” entre os profissionais.

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Pontos fracos

– Ainda precisa fortalecer o corpo para tornar-se o defensor e finalizador que pode ser: mesmo em nível universitário, ele tem dificuldades para estabelecer espaço e aproveitar-se de mismatches próximo da cesta.

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– Não se trata de um grande finalizador em torno da cesta, pois possui problemas para executar em tráfego, absorver contato em progressão e concluir as jogadas com a mão esquerda.

– Controle de bola nada mais do que adequado para um ala de 20 anos, limitando-se a atacar em linhas retas e sem grande refinamento. Isso limita sua capacidade como infiltrador e criador de arremessos para si mesmo em meia-quadra.

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– King não é um atleta dos mais consistentes e regulares, em muito por conta de uma postura agressiva instável nos dois lados da quadra e seleção de arremessos que ainda pode melhorar.

– Apesar de ser um ótimo arremessador posicionado, ele não é um chutador dos mais dinâmicos e não oferece ameaça atirando em movimento – por exemplo, saindo de bloqueios fora da bola (off screens).

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– Sua visão de jogo ainda é muito pouco apurada e, por isso, limita-se a realizar passes mais burocráticos. Distribuiu pífias 0.65 assistências para cada desperdício de bola que cometeu na temporada universitária.

– Precisa evoluir em termos de compreensão, disciplina e fundamentos defensivos para tornar-se o marcador versátil que seu potencial sugere. Os seus instintos e a disposição para o jogo mais físico são questionáveis nesse lado da quadra.

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– Sofreu duas lesões preocupantes no joelho nos últimos dois anos, incluindo uma ruptura do menisco no ano passado. É seguro dizer que as franquias vão querer analisar seus exames físicos antes de selecioná-lo.

Comparações: Richard Jefferson (ex-Nets), Alfonzo McKinnie (Warriors) e Dorell Wright (ex-Heat)

Projeção: de 20ª a 40ª escolha geral

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Confira alguns lances de Louis King

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Legenda
freshman (primeiro ano universitário)

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