Prospecto do Draft 2018 – Trevon Duval

Ex-armador da Universidade de Duke é uma provável escolha de segunda rodada no recrutamento

Fonte: Ex-armador da Universidade de Duke é uma provável escolha de segunda rodada no recrutamento

Trevon Duval

Idade: 19 anos
País: Estados Unidos
Universidade: Duke
Experiência: Freshman
Posição: armador
Altura: 6’2.5’’ (1.89m)

Médias na última temporada: 10.3 pontos, 2.0 rebotes, 5.6 assistências, 1.5 roubo de bola, 0.1 toco, 2.8 erros de ataque, 42.8% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 29.0% de conversão nos tiros de longa distância, 59.6% de acerto nos lances livres em 29.8 minutos em quadra

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Pontos fortes

– Duval tem atributos físicos mais do que ideais para atuar como armador na NBA: embora seus 1.89m de altura não passem de adequados, ele ainda possui 2.03m de envergadura e um corpo forte, compacto.

– Dono de condição atlética de elite, o jovem apresenta velocidade e agilidade com a bola nas mãos vistas em poucos prospectos recentes. Sua explosão e impulsão rendem enterradas incríveis, até mesmo marcado.

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– Seu controle de bola é muito avançado para um atleta de 19 anos, incluindo até movimentos mais refinados. Combinado com seus atributos físico-atléticos, Duval praticamente consegue chegar à cesta quando quer.

– Trata-se de um finalizador com recursos próximo da cesta, ambidestro e criativo, ajudado pelos braços longos e corpo inferior forte. Veio desenvolvendo um floater na última temporada que deu resultados animadores.

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– Não tem uma noção avançada de controle do ritmo de jogo, mas Duval realmente sabe jogar em velocidade e comanda uma ofensiva mais acelerada exibindo autoridade e instintividade.

– Passador nato, com visão de quadra apurada e que preocupa-se em envolver os companheiros no jogo. Capaz de enxergar por cima de bloqueios e consegue dar passes em movimento, executando o drive and kick.

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– Duval possui inegável potencial defensivo ainda pouco trabalhado, especialmente na marcação individual. Pode pressionar a bola ou incomodar infiltrações com sua força física, braços longos e movimentação lateral.

– Mostra talento e instintos quebrando linhas de passe – sem exibir a agressividade fora de controle de alguns prospectos –, registrando mais de 2.0 roubos de bola por 40 minutos na última temporada universitária.  

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– A tendência é que o estilo de jogo profissional, com maior espaçamento e ataque iniciado por pick and rolls, seja um melhor encaixe para Duval do que o bem mais “afunilado” basquete universitário.

– Ele pode ser definido, hoje, como uma escolha de segunda rodada com upside de prospecto de loteria: um dos dez melhores jogadores colegiais da classe de 2017, com reputação de trabalhador e combinação rara de habilidades.

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Pontos fracos

– Não há como negar que a temporada de Duval em Duke foi muito decepcionante: chegou a perder a titularidade durante a campanha e o time teve melhores números enquanto ele esteve no banco de reservas.

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– Até pelo controle de bola de elite, o garoto pode prender a bola demais no jogo de meia-quadra à espera de encontrar o “passe perfeito” – o que não poderia ser mais oposto ao basquete praticado na atual NBA.  

– Seu arremesso é péssimo, com uma mecânica que soa variar demais de tentativa para tentativa. Índice de conversão abaixo dos 60% nos lances livres costuma ser um sinal preocupante sobre o potencial no quesito.

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– Não é raro ver Duval deixar sua capacidade como passador torná-lo confiante em excesso: tende a preferir o passe mais brilhante ao mais simples, o que acaba por ocasionar média de 2.8 erros de ataque por jogo.

– Para um armador alto e longo, ele é surpreendentemente pouco ativo e produtivo nas duas tábuas. É raro vê-lo utilizando seus atributos físico-atléticos para “brigar” por rebotes próximo do aro.

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– Tomada de decisão em geral, aliás, é um aspecto em que Duval ainda precisará amadurecer bastante: sua escolha de passes e arremessos ainda transparece um garoto que tenta mais do que deveria.

– O desempenho defensivo de Duval é simplesmente ruim, analisando hoje. O que apresenta de vantagens em atributos físico-atléticos, ele parece deixar a desejar em termos de atenção, esforço e compreensão coletiva.

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– É fácil notar quando o prospecto está frustrado em quadra, porque sua linguagem corporal deixa bastante evidente. Não é o tipo de postura que espera-se de alguém que tenha a bola nas mãos e comande um time.

– Duval não parece pronto para jogar na NBA e, hoje, soa como material para ficar um ou dois anos na G-League. Está deixando Duke muito mais porque não vai ter espaço na próxima temporada do que por opção.

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Comparações: Kris Dunn (Chicago Bulls) menos desenvolvido e Marquis Teague (ex-Brooklyn Nets)

Projeção: da 20ª a 50ª escolha geral

Confira alguns lances de Trevon Duval

https://www.youtube.com/watch?v=TjHAiWcrgxk

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