Prospecto do Draft 2018 – Mitchell Robinson

Pivô, que não atuou no basquete universitário, deverá ser selecionado na primeira rodada do recrutamento

Fonte: Pivô, que não atuou no basquete universitário, deverá ser selecionado na primeira rodada do recrutamento

Mitchell Robinson

Idade: 20 anos
País: Estados Unidos
Universidade: –
Experiência: –
Posição: pivô
Altura: 7’0’’ (2.13m)

Médias na última temporada: estava comprometido com a Universidade de Western Kentucky, mas optou por não jogar e ficou inelegível.

Continua após a publicidade

Pontos fortes

– Robinson é simplesmente um “monstro” do ponto de vista físico-atlético: um pivô de ofício de 2.13m de altura e 2.23m de envergadura, que move-se com incomum agilidade, leveza e fluidez para alguém de tal estatura.

Continua após a publicidade

– Trata-se de um finalizador impressionante, que corre com fluidez em transição e movimenta-se sem a bola com agressividade em direção à cesta. Já mostrou até flexibilidade e capacidade de ajustar-se no ar.

– Deu alguns sinais animadores como arremessador em sua última temporada no basquete colegial: a mecânica de Robinson passa longe de ser polida, mas é difícil de sua contestada por seu tamanho e braços longos.

– Foi um reboteiro dominante em nível colegial e contando, basicamente, com seus atributos físico-atléticos. Melhores instintos e fundamentos sugerem que possa ser um jogador muito produtivo no quesito.

Continua após a publicidade

– Presença intimidadora no garrafão, Robinson era apontado como melhor protetor de aro de uma classe com diversos prospectos interessantes na função (Ayton, Bamba, Carter) saindo do basquete colegial.

– Sua capacidade de cobrir espaço parece ser insana, usando as pernas longas para mover-se rapidamente por longos trechos. Contesta arremessos e até dá tocos em chutadores de longa distância partindo do garrafão.

– O estilo de jogo profissional (NBA e G-League) deve ser um encaixe ofensivo mais natural para suas qualidades, colocando-o com frequência em situações de pick and roll que exploram sua habilidade como finalizador em movimento.

Continua após a publicidade

– Não há dúvidas de que Robinson possui um enorme upside. Nas poucas chances que teve para atuar ao lado e/ou contra os melhores prospectos dessa classe, ele aparentemente saiu-se muito bem.

Pontos fracos

– Projetar um jogador na NBA com o basquete universitário como base já é difícil, então imagine tentar fazê-lo só com vídeos do colegial. Robinson, muitas vezes, parecia um gigante jogando contra anões no high school.

Continua após a publicidade

– Tem dificuldades de equilíbrio para estabelecer posição mais próximo da cesta, o que tende a ficar evidente quando enfrentar profissionais. Precisará de um trabalho físico intenso para colocar-se na NBA ou G-League.

– Robinson não é um pivô técnico. Na verdade, muito pelo contrário: seu trabalho de pernas e arsenal em espaço curto são pífios, parece descoordenado de costas para a cesta em diversos momentos.

– Até pela superioridade física e atlética entre colegiais, ele não costuma bloquear os adversários ou ser mais físico na briga por rebotes. Pode ser que sofra com isso no próximo nível, enfrentando, de fato, adultos.

Continua após a publicidade

– Não enxerga o jogo com particular atenção ou esperteza: não parece adaptar a forma como ataca às defesas diferentes que encara e sua visão de quadra, assim como qualidade de passe, são limitadas.

– É questionável se Robinson terá condições de ser um defensor versátil, capaz de trocar marcações no perímetro e perseguir armadores velozes, por uma falta de balanço natural a atletas do seu tamanho.

– Sua compreensão da dinâmica do jogo é simplesmente rudimentar. Hoje, não é um exagero dizer que o prospecto sempre jogou dominando seus oponentes com base nas ferramentas físico-atléticas.

Continua após a publicidade

– Os níveis de intensidade, esforço e disposição física de Robinson flutuam, segundo pessoas que acompanharam-no no basquete colegial – o que, na verdade, pode ser reflexo da falta de competitividade dos adversários.

– Neste momento, ele parece mais um jogador para ser desenvolvido na G-League por uma temporada (até porque precisa recuperar ritmo de jogo) do que alguém preparado para atuar na NBA.

– Há sérias dúvidas ao redor da liga sobre a conduta de Robinson. Seu “abandono” de Western Kentucky continua sem explicação e questiona-se seu desejo de jogar basquete, uma vez que afastou-se voluntariamente por uma temporada inteira.

Continua após a publicidade

Comparações: Hassan Whiteside (Miami Heat) e Willie Cauley-Stein (Sacramento Kings)

Projeção: da 15ª a 25ª escolha geral

Confira alguns lances de Mitchell Robinson

 

Continua após a publicidade

Últimas Notícias

Comentários