Por Gabriel Andrade
Miles Bridges
Idade: 20 anos
País: Estados Unidos
Universidade: Michigan State
Experiência: Sophomore
Posição: ala/ala-pivô
Altura: 6’6.75’’ (2.00m)
Médias na última temporada: 17.1 pontos, 7.0 rebotes, 2.7 assistências, 0.6 roubo de bola, 0.8 toco, 2.0 erros de ataque, 45.7% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 36.4% de conversão nos tiros de longa distância, 85.3% de acerto nos lances livres, 31.4 minutos
Pontos fortes
– Elite do ponto de vista atlético, muito explosivo quando salta usando os dois pés, joga por cima do aro sem a bola, muito forte nos membros inferiores, alguém que tenta enterrar tudo o que for possível.
– Finaliza com ambas as mãos ao redor do aro com surpreendente destreza.
– Coordenado e fluido o suficiente para fazer jogadas no perímetro, possui agilidade para além da explosão.
– Extremamente agressivo e confiante em seu jogo, toma decisões rápidas (embora nem sempre as melhores) e ataca a cada chance que pode.
– Jogo com muita energia em ambos os lados da quadra, não falta vontade e “motor” de sua parte.
– Sabe como fazer corta-luzes, dar cortes sem a bola em mãos e tem apreço por fazer detalhes “pequenos” do jogo, possui mentalidade para fazer funções que não aparecem no box score.
– Arremessador de três pontos em evolução, mais confortável com os pés estabelecidos, mas que exibe flashes de que poderá chutar após o drible ou saindo de corta-luzes.
– Embora não seja criativo, Bridges é um passador produtivo dado seu papel, é capaz de fazer leituras em transição ou após receber a bola em movimento.
– Faz de tudo um pouco em seu jogo, pode contribuir sem estar pontuando nos arremessos ou finalizando bem. Rebotes, passe, defesa, está sempre procurando impactar.
– Defensor versátil, forte o suficiente para marcar alas-pivôs e alas maiores, ágil lateralmente para permanecer de frente contra jogadores de perímetro. Possui timing para proteger o aro vindo do lado contrário.
Pontos fracos
– Não é algo particularmente muito longo (2.07m de envergadura) ou alto, faz-se valer mais da explosão do que das medidas por si só. Poderá ter dificuldade de jogar em sua posição natural na NBA (ala-pivô).
– Ter ficado um ano a mais no College teve pouco resultado prático em seu jogo, pouca evolução em relação ao ano anterior.
– Desconfortável após o drible, não repete a mesma explosão quando precisa fazer jogadas em um pé só. Controle de bola apenas adequado, previsível em giros, corre rumo a espaços que não existem, poderá ter dificuldade em jogar em meia-quadra com a bola em mãos.
– Jogou como ala-pivô na temporada 16/17 e como ala em 17/18 em e isso serviu para mostrar suas amplas deficiências no perímetro. Seu pacote é melhor atacando jogadores de garrafão mais lentos. A falta de drible atrapalha muito sua versatilidade criando com a bola contra mais tipos de jogadores. Mais físico do que criativo.
– Não possui trabalho de pernas e chute consistente o suficiente para criar após o drible, tende a dar arremessos curtos quando forçado ao movimento.
– Tomada decisões ruins com a bola em mãos, arremessa quando deveria ser agressivo com cortes, não pensa o jogo com a velocidade que tenta executar, muitas seleções ruins de arremessos.
– Não possui jogo de meia distância nesse ponto da carreira, raramente busca dribles criando separação.
– O jogo da NBA exigirá mais polimento para além do físico de sua parte, adaptação poderá ser dura no aspecto da pontuação.
Comparação: mix de Justise Winslow (Miami Heat) e Paul Millsap (Denver Nuggets)
Projeção: entre as escolhas 6 e 12
Confira alguns lances de Miles Bridges
https://www.youtube.com/watch?v=_32LDxryzLA
Legenda
Sophomore (segundo ano universitário)