Por Gabriel Andrade
Mikal Bridges
Idade: 22 anos
País: Estados Unidos
Universidade: Villanova
Experiência: Junior
Posição: ala
Altura: 6’7’’ (2.01m)
Médias na última temporada: 17.7 pontos, 5.3 rebotes, 1.9 assistência, 1.5 roubo de bola, 1.1 toco, 1.4 erro de ataque, 51.4% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 43.5% de conversão nos tiros de longa distância, 85.1% de acerto nos lances livres, 32.2 minutos de ação.
Pontos fortes
– Perfil físico-atlético excelente para atuar como combo forward na NBA, dotado de grande envergadura (2.18m) e força que permite marcar alas-pivôs, mas também velocidade lateral e atleticismo para enfrentar jogadores menores. Explosivo, ágil e móvel
– Ótimos intangíveis na defesa, troca de marcação no corta-luz, entende rotações e coberturas defensivas, ótimo protetor de aro vindo do lado contrário (evidenciado na média de tocos), muito versátil, permite variações por parte de sua equipe
– Muito eficiente ofensivamente. Não é um jogador de poder de criação, mas não tenta fazer o que não sabe, aproveitamento de arremessos de 52.5% em três anos de College, procura os buracos na defesa adversário, sabe se movimentar sem a bola para arremessos e cortes
– Bom arremessador de três pontos, dotado de mecânica alta e compacta, com a bola saindo rápido de suas mãos. Versátil o suficiente para chutar saindo de corta-luzes, em movimento ou após um ou dois dribles
– Consegue dar passes após jogadas secundárias, recebendo a bola em movimento, joga basquete de forma altruísta
– Sabe dosar seu jogo eficiente sem ser passivo no ataque. Não vai forçar, mas também não irá hesitar
– Bom reboteiro para a posição, dono de posicionamento e instintos apurados
– Melhorou drasticamente em cada temporada por Villanova, muito bem falado fora de quadra por sua ética de trabalho
Pontos fracos
– Chute de três pontos inconsistente nos dois anos anteriores. Melhora real ou uma boa temporada nesse sentido apenas?
– Incapaz de criar arremesso para si próprio, controle de bola rudimentar, quase nunca trabalha em jogadas de pick-and-roll, não exibe jogo de pés para acertar arremessos após o drible
– Quando o arremesso não está funcionando, tem bastante dificuldade de contribuir com o ataque de sua equipe
– Falta de polidez ofensiva pode fazer com que cometa desperdícios de bola bobos
– Pode melhorar como passador após receber a bola em movimento
– Dado o seu estilo de jogo, parece ter um upside baixo, jogo pouco moldado para ser uma futura estrela pontuadora, não é um atleta criativo, projetado como um jogador secundário
Comparação: Robert Covington (Philadelphia 76ers)
Projeção: entre as escolhas 6 e 10
Confira alguns lances de Mikal Bridges
https://www.youtube.com/watch?v=Ye32e3EcgoQ&t=3s
Legenda
Junior (terceiro ano universitário)